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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Tablets: Tecnologia Revelada do Éden



Tecnologia Revelada do Éden: 

Para a maioria das pessoas, as "Tábuas (Tabletes)" dados a Moisés em Har Sinai (Monte Sinai) eram como apresentadas nos filmes americanos, sem nenhuma beleza e com letras mal escupidas nelas. Isto é mera e defeituosa imaginação.

O Zohar, o Livro do Esplendor, nos revela que, as "tabletes" dadas a Moisés foram feitas de Safira, magnifica pedra preciosa azul e que, as letras flutuavam sobre elas e se podiam ler tando à direita como à esquerda, tanto de frente como pelo verso.

 וְהַלֻּחֹת--מַעֲשֵׂה אֱלֹהִים, הֵמָּה; וְהַמִּכְתָּב, מִכְתַּב אֱלֹהִים הוּא--חָרוּת, עַל-הַלֻּחֹת

"E aquelas tábuas eram obra dos Elohim; também a escritura era a mesma escritura dos Elohim, esculpida nas tábuas (Êxodo 32:16)".


Acima, a matrix encontrada no texto do Êxodo 32 onde diz "A escrita dos Elohim gravadas sobre as tabletes" e "Foi feito por computador" sendo a raiz da palavra "computador" a mesma de "pensamento".

Eu já revelei no artigo "O Zohar e o Livro Selado de Daniel" que as primeiras Tábuas eram em número de seis. Estas tábuas são a Torah do mundo superior. Este segredo, das "Seis Tábuas" nos podemos ver no verso hebraico assim, onde a palavra "Haluchot (וְהַלֻּחֹת)" é iniciada com a letra "Vav (וְ)" significando "E as tábuas...". O vav (וְ) é a sexta "Ót (Letra)" do Alfabeto hebraico, e portando o verso diz "Seis tábuas criadas pelos Elohim...". Deve revelar aqui que, o termo "Haluchot" aparece duas vezes no verso, sendo uma no início e outra no final.

Mas, diferente da primeira vez, na última vez que o termo (הַלֻּחֹת) aparece no verso ele está sem a letra "vav (וְ)".

As seis "Tábuas" que Moisés recebeu na primeira vez antes de quebrá-las foram: Torah Bereshit, Torah Shemot, Torah Vay'Qrá, Torah Ba'Midbar, Torah Devarim e Torah Sodot (segredos). Este último "Tablete" era o "Zohar Santo". Cada uma das "Tábuas" ligada com um Sefirot da Árvore das Vidas: Chessed, guevurá, tiféret, netzach, hód e yesod.

Na segunda vez que as "Tabletes" foram dadas a Moisés foram apenas em número de cinco. A Torah dos Segredos, ou seja, o Zohar fora escondido, passando a ser transmitida oralmente até a época de Rabi Shimeon Bar Yochai. Por esta razão, como demostrando acima, a segunda vez que a palavra "Haluchot" aparece no verso, omite a letra "vav (וְ)".

Alguns talvez (raros) questionem a razão do texto bíblico dizer que foram duas tábuas dadas a Moisés. Sim, estão certos estes que questionam e não há contradição, pois, sim, foram duas, uma contendo "seis peças" e a outra contendo "cinco peças".

Evidências

No Êxodo capítulo 24 verso 10 lemos:
י וַיִּרְאוּ, אֵת אֱלֹהֵי יִשְׂרָאֵל; וְתַחַת רַגְלָיו, כְּמַעֲשֵׂה לִבְנַת הַסַּפִּיר, וּכְעֶצֶם הַשָּׁמַיִם, לָטֹהַר

"E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como que uma tábua de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade". A parte marcada em azul é "Livinat ha'Saphir" cujo significado é "Tábua de Safira".

De acordo com o Midrash, foi nesta "pedra de safira" que D´us escreveu as palavras originais em hebraico da Torah, e embora a pedra fosse dura como diamante, podia ser "enrolada" como um pergaminho. Embora sua cor fosse azul profundo, ela também era transparente e o texto hebraico da Torah diz que "sua pureza igualava os céus".

Isto é simplesmente uma demonstração do poder de D´us e não acreditar nisto é negar a onipotência do Criador de todas as coisas.


Assim, não duvide, Steven Jobs canalizou e revelou tecnologia do Jardim do Éden, tecnologia do mundo superior...

Naib Mishael HaLevi

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Centelhas do Messias: Bruce Lee

As pessoas ficam buscando, esperando um "messias" que virá vestido em roupas religiosas, ou seja, messias apontados pelos lideres das religiões e pela Érev Rav (a multidão mista), e eleitos de acordo com seus dogmas e preceitos e não de acordo com a Sabedoria do Zohar.

O Livro do Esplendor ספר הזהר deixa bem claro que, Mashiach משיח (Messias) não é uma pessoa, mas um estado de consciência a ser atingido pela pessoa e consequentemente pela humanidade. A fato das "neshamot (almas)" de Mashiach se "vestirem" em forma humana é um resultado do nosso baixo nível de consciência, da nossa baixa percepção espiritual e falta de Sabedoria e do amor aos dogmas e da rejeição do conhecimento.

Como revelei no artigo "Reconhecendo Mashiach", artigo este que tem dado aos tolos e fofoqueiros as razão torpes de suas próprias almas para ficar de caluniando e difamando, abordando outros com suas palavras falsas e distorcidas intencionalmente criadas e direcionadas para tentar afastar da Sabedoria alguns que se achegaram a ela, e como revelei naquele artigo, para reconhecermos as pessoas nas quais as centelhas das almas de Mashiach foram encarnadas, temos que conhecer os atributos das "neshamot" de Mashiach. Tolos são aqueles que, sendo instruídos pelos céus através de sonhos ou mesmo pela "Bat Qol (A Voz da Presença Divina)" para buscarem a Sabedoria e instrução dos mistérios sagrados com os mestres que são encarnações das almas do messias, rejeitaram a instrução para permanecerem ligados, atados aos dogmas, insistindo na "mentira messiânica" criada para iludir a humanidade e impedi-la de atingir o estado de consciência de Mashiach. Como rejeitaram a instrução, cometeram "peshá (pecado de rebelião contra o Sagrado) e em razão disto, serão destruídos, pois contribuíram para o escurecimento do mundo através da propagação e perpetuação dos dogmas religiosos.

O Artigo

Mas graças à Providência Divina, em cada e toda geração as "centelhas das almas de Mashiach" estão entre nós, nos guiando à Sabedoria, nos ensinando a amar e apontando o caminho para o Paraíso, ou seja, elevando nossas consciências até que devolvamos este mundo ao seu estado edênico original.

Assim, Abel, Moisés, Buddha, Yashu'a (Jesus), Rabi Akiva, Rabi Shimeon bar Yochai, Rabi Abraão Abuláfia, Rabi Isaac Lúria, Baal Shem Tov, Gandhi, Rabi Ashlag, Martin Luther King, Bruce Lee, Ayrton Senna foram centelhas encarnadas das almas de Mashiach.

Apenas para evidenciar isto, tomemos como exemplo Rabi Shimeon Bar Yochai: O nome "Bar Yochai" que significa "Filho de Yochai" é compreendido apenas como ele tendo sido filho de Yochai, mas na verdade, esconde um segredo mais elevado. O nome "Yochai" é um "acrônimo que é uma palavra, nome ou título formado pela primeira letra (ou mais de uma) de cada uma das partes sucessivas de uma locução. Ex: sonar [do inglês: so(und) na(vigation) and r(anging)])". Yochai é na verdade "Adonai Chai (יהוה חאי)" cujo significado é "D´us Vivo". Então, "Bar Yochai" significa "Filho do D´us Vivo" e que revela a natureza da "alma de Rabi Shimeon bar Yochai":  Uma centelha da alma de mashiach.

Rabi Shimeon ocultou-se deste mundo no 33º dia da contagem de Sefirat ha'Ômer, conhecido como "Lag ba'Ômer" ou "33º do Omer". O número 33 é muito importante em QABALAH, e também é a metade de 66 que é a gematria de "ben David (Filho de David)" que é uma alusão à sefirá malchut na Árvore das Vidas e que é a Merkavá (carruagem divina) para a alma de Mashiach ben David.

BRUCE LEE
Uma Centelha do Messias

Nascido Lee Jun-fan; 27 de novembro de1940 – 20 de julho de 1973) foi um ator, instrutor de artes marciais, filósofo, roteirista, diretor e produtor cinematográfico sino-americano e honconguês, fundador do movimento de artes marciais Jeet kune do. Ele é amplamente considerado por muitos comentaristas, por críticos, pela mídia e outros artistas marciais como o lutador de artes marciais mais influente do mundo e um ícone cultural. Mas certamente, ele foi muito mais do que isto. Ele foi uma centelha reencarnada do messias que impactou o mundo com a Sabedoria através das Artes Marciais.



Lee recebeu o nome Lee Jun Fan, pelos seus pais que em Cantonês literalmente significa avigore São Francisco, em homenagem ao nome em chinês de seu local de nascimento, São Francisco, Califórnia. O nome Bruce foi dado por uma enfermeira do hospital em que Lee nasceu, também recebeu outro nome durante sua infância, Sai Feng, um nome típico feminino, usado normalmente para afastar a criança de maus espíritos.

O seu nome artístico foi Lee Siu Lung em Cantonês ou Li Xiao Long em Mandarim que literalmente significa Lee Pequeno Dragão, o nome foi dado por um diretor em 1950 de um filme cantonês no qual Lee atuou. Mas é  no nome "BRUCE" que vamos nos deter neste momento. Bruce vem do hebraico "Baruch" que significa "bendito, abençoado" e que unido ao nome "Lee" que em hebraico significa "Para Mim" torna-se "Baruch Lí (ברוך לי)" cujo significado é "Bendito Para Mim (D´us)". Seria a enfermeira que deu-lhe o nome de Bruce uma israelita que inspirada divinamente reconheceu a identidade da sua alma?

Bruce faleceu misteriosamente aos 33 anos em 1973 no dia 20 de Julho érev (véspera) shabath Pinchás. Julho é o único mês que recebe a influência da Lua que é um dos atributos de Mashiach. O ano gregoriano de 1973 foi no luach hebreu 5.733. O número 33 escreve-se com as duas letras hebraicas "lamed ל" e "guimel ג" que juntas formam "Lag" e aqui reside parte do mistério que revela a identidade da alma de "Bruce Lee":

33+33=66

Em gematria hebraica, o número sessenta e seis (66) é o valor numérico de "ben David" cujo significado é "Filho de David" e alude à centelha de Mashiach Ben David. Ao tomarmos o nome "Bruce Lee" que é "Baruch Lí" e somarmos ao titulo "ben David" nos temos "Baruch Lí ben David" cujo significado é "Bendito Para Mim O Filho de David". Você acredita mesmo que foi um acaso Bruce ocultar-se deste mundo aos 33 anos no ano de 5.733? Se acredita nisto, então sua crença no Sagrado, bendito seja Ele, é falha, pois como disse Albert Einstein "D´us não joga dados com o universo" ou seja, "O acaso não existe!".

 Assim, para aqueles que são versados no conhecimento escondido e que sabem reconhecer os atributos da alma de Mashiach, fica fácil encontrar as pessoas em cada geração nas quais as centelhas de Mashiach foram reencarnadas.

Seja Como A Água...

Bruce revelou, certa ocasião durante uma entrevista, parte do conhecimento espiritual que possuía na sua centelha messiânica:

"Esvazie a sua mente... seja amorfo, sem forma, como a água. Se você coloca a água em um copo, ela se torna o copo. Se colocá-la numa chaleira, ela se torna a chaleira, se colocá-la numa xícara, ela se torna a xícara. A água pode fluir ou pode destruir. Seja como a água meu amigo..."

A água é simplesmente a manifestação física da Luz do Criador em nosso mundo físico. Água é luz. A palavra água no hebraico é "mayim (מים)" que é escrita com as letras "mem מ, yud י e mem sofit ם" e que são as iniciais da frase "matai yavô mashiach (מתי יבוא משיח)". Para os estudantes dos mistérios do Sagrado, o código "água" é simplesmente uma marca que revela a "alma de mashiach".

"Ocultar significados faz parte da glória de D´us, mas elucidar assuntos faz parte da glória dos reis (Provérbios capítulo 25 verso 2)".

TRIBUTO A BRUCE LEE
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Duna & O Zohar



Foi a obra literária de Ficção Científica "Duna" de "Frank Herbert" influenciada pelo Zohar? Quando Ha'Shem trouxe Duna até mim, através das irmãs minhas queridas alunas e amigas Marcia Mitie Hamatsu e Marly Hamatsu que tanto bem me proporcionaram, eu senti que havia energia divina que emanava das páginas e das palavras daquele livro. O grande impacto que "Dune" causou na minha alma, mudaria para sempre a minha vida, sem contar a revelação de que minha própria vida estava codificada nas letras da obra. Comecei a colecionar os filmes e os livros da série, e até hoje não parei.

Encontrei alusões à Qabalah na obra, e por algumas vezes cheguei a sentir que Frank Herbert houvera recebido influência do Zohar Sagrado, mas não havia encontrado ainda alguma evidência que erradica-se a dúvida, isto, até hoje.

Como estou me recuperando da cirurgia a qual me submeti ontem (16/02/2012), aproveitei para reler algumas páginas da obra, e cheguei então à página 247. No final da página, com Paul Atreides, sentado dentro de uma tenda destiladora armada no deserto, após o assassinado de seu pai, o Duque Leto Atreides, o autor nos diz: "Paul levantou a aba do embrulho e retirou um micromanual com ampliador e aba luminosa. Letras verdes e laranja destacavam-se nas páginas: "reservatórios de água, tenda destiladora, capas de energia, recaths, respirador para areia, binóculos, estojo para reparos em traje-destilador, pistola baramarca, mapa de escoadouro, filtroplugs, parabússola, ganchos de produtor, batedor, estojo fremen, pilar de fogo..."

Quando li este trecho, novamente a "Voz" me disse: "Tem Zohar aqui...". Isto porque o Zohar é quem menciona o Pilar de Fogo! Óh! E tinha mesmo!

No paragrafo seguinte, Paul Atreides diz: "- Meu pai falava do "Poder do Deserto."

Ao traduzir para o hebraico a frase "Poder do Deserto" ela se torna "כוח במדבר" - "Koach ba'Midbar". Evidente torna-se para o iniciado no "Sendero luminoso (Zohar)" que a frase esconde um segredo. Ao aplicarmos "temurot (permutações de letras)" "Koach ba'Midbar" se torna "כוח מב דבר" - "Koach Mem Beit Davar" cujo significado é "O Poder das 42 Palavras".

Existe um grande número de Tefilot (Orações, preces) na Qabaláh que possuem propositalmente 42 palavras que nos conectam com o poder do "Nome de 42 Letras" popularmente conhecido como "Ana be'Koach. Preces como a primeira parte do Qiriat Shemá (Shem Ayin)" que possui 42 palavras, ou o Ma tovú que também possui 42 palavras ou o Mi Kamocha também com 42 palavras.

Mas a evidência não se encontrava aqui, mas na página seguinte, a página 248. No final, no penúltimo paragrafo, encontrei:

"A aba brilhante do manual do estojo Fremen colocada entre eles chamou sua atenção. pegou-a olhando para a folha e lendo: "Manual do Deserto Amistoso - o lugar cheio de vida. Aqui estão o ayat e o burhan da vida. Acredite e al-Lat nunca o queimara."

Na continuação deste trecho encontra-se a evidência de que Frank Herbert foi inspirado pelo Zohar Santo para "canalizar" a maior obra de Ficção Científica de todos os tempos, obra que inspirou George Lucas a criar Guerra nas Estrelas (Star Wars) e Gene Rodemberry a criar "Jornada Nas Estrelas (Star Trek). O trecho diz:

"Parece-se com o Livro de Azhar", pensou Jessica lembrando-se de seus estudos sobre os Grandes Segredos. Será que um manipulador de Religiões visitou Arrakis (Duna)?".

Todo e qualquer estudante de Qabalah sabe que os Grandes Segredos encontram-se nas páginas do Zohar. A evidência aqui está na frase "Livro de Azhar". Quando tomamos o nome "Azhar" e o permutamos ele se tona "Zahar". Basta trocarmos a primeira letra "a" para "o" e teremos "Zohar". Reescrevendo a frase nós temos:

"Parece-se com o Livro do Zohar", pensou Jessica lembrando-se de seus estudos sobre os Grandes Segredos".

Quando um escritor "canaliza" uma obra do "Mundo das Centelhas Luminosas (Zeir Anpin)" uma assinatura é impressa espiritualmente em suas palavras para que os estudantes dos mistérios reconheçam a sua origem.

Duna foi inspirado pelo Zohar a Frank Hebert, de abençoada memória. Shabath Shalom!

Naib Mishael HaLevi

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A Roda da Ilusão



Nós estamos vivendo a mesma "realidade" novamente, e este "universo paralelo" não é mais do que um fragmento da mesma "realidade ilusória" a qual chamamos "malchut" na complexa estrutura metafísica da "Árvore das Vidas". Assim como as outras esferas da Árvore que formam o mundo superior chamado "Zeir Anpin (a pequena face)", malchut também possuí em si outras dez esferas, as que eu chamo de "fragmentos da ilusão".

Creio que você não esteja entendendo o que eu estou procurando revelar aqui, então eu vou ajudá-lo (a): Nós já destruímos este mundo algumas vezes. Esta é a razão secreta da descoberta de areias vitrificadas por detonações atômicas com 15.000 anos de idade e é por isto que você tem o que é chamado em francês de "Deja Vu".

Mas a cada fragmento da ilusão que vivemos, a cada universo, nós melhoramos um pouco, à medida que a Sabedoria vai sendo compartilhada. A razão por havermos destruído o mundo inúmeras outras vezes foi porque usamos mal a Sabedoria. Não será diferente desta vez, pois assim revela o Zohar: "No 6º milênio o mundo estará em ruínas (Zohar - O livro do mistério oculto)".

Eu encontrei este código escondido em "Sefer Qohelet (Eclesiastes)" no capítulo 3 verso 15 onde diz: "O que existe, já existiu e o que existirá, já existe agora". Dentro deste passuq está o termo francês em hebraico "Deja Vu".


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A pergunta é: O que você está fazendo para melhorar sua vida e o universo com a Sabedoria que lhe está sendo compartilhada? Ou o seu desejo está em usar a Sabedoria para fins de 'prosperidade", para arrecadas mais dinheiro e alimentar o ego e o desejo de receber para si mesmo? Isto, faz parte da ilusão.

O que é a Matrix? Ela é tudo em torno de você, é o mundo que foi colocado diante dos seus olhos para que você não veja a realidade...


domingo, 5 de fevereiro de 2012

A Lenda Do Zorro: Não sejais como a mula...



"Uma mula que girava uma pedra de moinho percorreu uma centena de quilômetros a pé. Quando foi solta, ela descobriu que ainda estava no mesmo lugar. Semelhantemente há pessoas que fazem muitas viagens, mas sem fazer nenhum progresso em relação a qualquer destino".

Adágio Popular

O significado disto é que, aquele que estuda apenas o literal (p´shat) da Torah e nada entende dos seus mistérios, ele é comparado a uma mula que gira a "Gisar (termo do aramaico nazoraico para pedra de moinho)" sem sair do lugar.

Assim, David ha'Melech (o Rei David) disse: "Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento e que são guiadas apenas por cabrestos (Salmo 32:9)".

A palavra hebraica para mula neste passuq (verso) é "péred (פֶרֶד)" um termo escrito com defeito, pois falta-lhe a letra "Samech (ס)" que é a inicial da palavra "Sód (סּוֹד)" cujo significado é mistério. Portanto, aquele que não estuda os mistérios da Torah derruba a letra samech (ס) da palavra "PARDES (פַּרְדֵּס)". PARDES é uma palavra emprestada do Persa para o hebraico cujo significado é "Paraíso" ou "Pomar Secreto" e é mencionada uma única vez em toda Qituvei Ha'Qodeshim em Shir Ha'Shirim capítulo 4 versículo 13.

אַל-תִּהְיוּ, כְּסוּס כְּפֶרֶד--    אֵין הָבִין:


O BURRO

"Não é costume do rei (Messias) e da matrona (Shechiná) montar um burro (heb. chamor), a saber, a compreensão literal (heb. chomer) da Torá, que é o trigo e a árvore do conhecimento do bem e do mal, conforme mencionado. Em vez disso, eles andam a cavalo, ou seja, o segredo dos mistérios da Torá. Este é o significado de “você monta em seus cavalos, suas carruagens de salvação” (Chavakuk 3:8). Pois malchut não é tratada levianamente para que a rainha monte um burro, e ainda mais o rei, pois não é lugar para plebeus e servos, esse é Metatron que é chamado de plebeu e servo, cujo caminho é montar um burro (chamor). é por isso que se diz do messias, quando Israel não terá mérito, e então, “humilde (heb. ani), e montado sobre um jumento (chamor) - Zacarias 9:9”. Ani (עָנִי) representa as ordens da Mishaná (מִשְׁנָה)- a Neshamá de Briá pois, Ani(ענ"י) possui as iniciais quais formam “Etzot Nistarim Adonai (עצות נסתרים יהו"ה) – Conselhos dos Mistérios de Adonai -  o que indica que enquanto não se conhece os mistérios da Torá, mas apenas a Torá revelada, é pobre em conhecimento e montando em um burro, que é o aspecto de a árvore do conhecimento do bem e do mal. O Santo, abençoado seja Ele, não é considerado um Rei até que ele monte em seu cavalo, que é a congregação de Israel, a saber, malchut, de acordo com o segredo de: “eu te comparei, ó meu amor, a uma égua do carros do faraó (Shir Hashirim 1:9)”, que é totalmente bom sem nenhum mal."

- Zôhar Ki Tetzê

חֲמוֹר


Qabalistas estudam os mistérios primeiro fazendo com que a letra samech seja movida do final de PARDES para o inicio transformando-a em "SEFARD". Hebreus Sefaradim são aqueles que estudam o Zohar primeiro, ou seja, os mistérios da Torah Sagrada.

Quando os rabis da Idra Rabá (Grande Assembléia) ou da Idra Zuta (Pequena Assembléia) precisavam se "mover" de um lugar para outro, eles o faziam montados sobre mulas, o que parece um paradoxo, uma vez que é proibido assemelhar-se com este animal. Mas ao montar sobre suas mulas, imediatamente eles começam a falar sobre os mistérios da Torah, o Sód, transformando suas mulas em cavalos, pois a letra samech é também a inicial de "Sus" que significa "Cavalo".

O Zohar nos revela que, aqueles que estudam os mistérios da Torah primeiro, são comparados a pessoas que caminham sobre cavalos.

De forma semelhante aquele que caminha sobre uma mula, aqueles que tomam o Zohar santo apenas para repetir suas palavras sem penetrar os seus mistérios, comparam-se também a pessoas que caminham sobre uma mula. Mas é verdade que a maioria das pessoas não tem habilidade para penetrar os mistérios do Zohar, e então o que é preciso fazer? O Talmude tem a resposta. Ele diz: “Procure um mestre para você”.


Vocês devem se lembrar de quando escrevi sobre o “Zorro” outro dia. Notaram que o Zorro sempre viaja sobre um cavalo e não sobre uma mula? E também sobre o que Dom Diego diz para Alejandro? “Quando o aluno estiver pronto, o mestre aparecerá”. O ato de procurar um professor, como o Talmude ensina, é o ato de “criar um esforço” para ser merecedor da Sabedoria. Assim, no filme “A Máscara do Zorro” Alejandro veste a máscara, o seja, o véu que oculta a sua verdadeira identidade e quem quiser conhece-la, deve tornar-se merecedor. Na continuação da série, no filme “A lenda do Zorro” Alejandro agora tem a máscara retirada para revelar sua identidade para o próprio filho. Em outras palavras é o filho quem retira o véu para revelar os mistérios. O significado disto é que, em todas as gerações são as “neshamot (almas)” de mashiach (messias)” quem retiram o véu para revelar os mistérios sagrados do Zohar.

Ao procurar um professor, você precisa saber que, este professor deve ser um legitimo qabalista, ou seja, alguém que possui no corpo a marca da brit milá (a circuncisão), pois o ato de não possuir a circuncisão ou negá-la corresponde ao ato de negar a Torah e os seus mistérios.

Ninguém jamais havia entendido porque Yashu'a (Jesus) entrou em Jerusalém montando sobre um jumento. Não foi para cumprir a profecia de Zacarias 9:9 "Eis ai vem o teu rei sobre o lombo de um jumento...", mas foi para dizer que aquele era o estado de consciência de Israel naqueles dias, pois é isto que o Zohar revela. Outro segredo está oculto na palavra hebraica para jumento que é Chamor  (חמור) que contém as iniciais de "Chaham Muflá ve'Rav Rabanan  (חכם מופלא ורב רבנן)" cujo significado é "Um mestre maravilhoso e mestre de mestres".


Quando na antiga Pérsia Mordechai venceu Haman, o amalequita, o arqui-inimigo dos hebreus naquela época, ele foi colocado sobre um cavalo e puxado por toda cidade pelo próprio Haman. O significado disto foi que, Mordechai era um entendido nos mistérios da Torah, um qabalista, e esta é a razão secreta do nome Mordechai cuja gematria é 274 que é duas vezes a gematria de “QABALAH” que é 137.

Queridos, não se façam parecer com pessoas que viajam assentados sobre o lombo de uma mula, mas tornem-se pessoas que viajam sobre cavalos!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Segredos do Êxodo - Parashat Beshalach



Das Qlipot Ao Paraíso
Dos Ensinamentos do Rabbi Yitzchak Luria

Nós sabemos que não houve escravidão no Egito nem escravos hebreus, da forma como foi ensinada pelos "ravs (rabinos)", nem pessoas fazendo trabalho forçado, escravo. Eis aqui, um mistério do êxodo, uma das 70 camadas de segredos que o texto contém escondido.
Naib Misha'Ël

"E o Egito é Adão e não o Divino..."

וּמִצְרַיִם אָדָם וְלֹא-אֵל

Isaías 31:3

O texto a seguir é uma bela interpretação [mística] do Êxodo do Egito, como uma alusão ao desprendimento da alma do corpo [na morte]. Este é o mistério escondido na narrativa do Êxodo na Torah.

"Quando o Faraó mandou o povo [hebreu] embora… " (Ex. 13:17). Isto se refere a quando a alma deixa o corpo. Faraó, o rei do Egito, é o pescoço, pois [o corpo] é teimoso. [A teimosia] controla o corpo, que é o Egito. A palavra em hebraico para “Faraó” [pei-reish-ayin-hei] é composta das mesmas letras da expressão "o pescoço" [ha-oref, hei-ayin-reish-pei], como explicado anteriormente. A palavra para “teimoso” em hebraico traduz-se ao pé da letra como “pescoço duro”. O corpo pode ser descrito como “teimoso”, já que insiste em impor sua rude perspectiva material sobre a alma. “Egito” [mitzrayim] significa “restrição” [meitzarim], um termo adequado para o corpo, uma vez que ele limita os poderes da alma a aqueles deste mundo, forçando-a a compreender tudo em termos de tempo e espaço.

"D-us endureceu o coração do Faraó, rei do Egito, e ele perseguiu od Filhos de Israel." (Ex. 14:8). [Quando a alma abandona o corpo,] as forças da má inclinação partem em busca da alma para ferí-la. Isto acontece porque a má inclinação é também o anjo acusador. Após tomar a alma [do corpo], ela a persegue para ferí-la e se vingar nela. Como foi dito pelos sábios, a má inclinação [yetzer hara], o anjo da morte [malach hamavet], e o anjo acusador [Satan] são o mesmo, ou seja, o ego!


"SATAN É UM CÓDIGO PARA A NATUREZA EGOÍSTA DE UMA PESSOA".

"Ele os alcançou enquanto estavam acampados próximo ao mar …" (Ex. 14:9). O mar se refere ao Purgatório [Gehinom], conhecido como o “rio de fogo." 


O "rio de fogo" é o segredo do porque o mar foi chamado de "mar vermelho", o que antes pensávamos ser devido a um erro de tradução do inglês "reed sea (mar de juncos)" para "red sea (mar vermelho)". Vermelho porque é feito de fogo... no hebraico o termo é "Yam Suf" cujo significado é "Mar do Fim".

Quando a alma deixa o corpo, ela deve ser expurgada da casca existente de materialismo e negatividade que adquiriu durante sua estada no mundo físico. Só então ela pode prosseguir para experimentar a pura espiritualidade do Paraíso.

"Enquanto o Faraó se aproximava..." (Ex. 13:10) para entregar a alma aos agentes do dolo e infligidores de dor para torturá-la … Os Filhos de Israel ergueram os olhos e avistaram os egípicios avançando pela sua retaguarda, e ficaram com muito medo. Então os Filhos de Israel clamaram a D-us.

Para a alma ser purificada de sua casca material mundana, ela deve experimentar a extensão da antítese de sua materialidade frente à verdade e espiritualidade. É um torturante despertar.

"Eles disseram a Moisés" (Ex. 14:11) i.e., para a boa inclinação (Moisés alude ao yetzer tov - a boa inclinação): "Foi por que não havia túmulos no Egito que nos trouxeste para morrer no deserto?" i.e., "Agora que você vê toda essa dor e sofrimento que estes poderes do mal estão infligindo em mim, esta "agressão no túmulo" [em Hebraico: 'chibut ha-kever'], não foi dor suficiente para eu ter que ser enterrado e sofrer dentro do corpo além das restrições do mundo físico, que eu agora tenha que experimentar também a dor desta sepultura " – isto se refere a como a alma é agredida dentro do túmulo - "e fui levado para morrer[novamente] no deserto?" i.e., no Purgatório, a desolada moradia das forças do mal. Aqui é onde a vingança é extraída da alma.

A alma se refere a seu nascimento num corpo físico como sendo “enterrada” dentro de um “túmulo”. A Morte não é vista como o cessar da existência, mas sim como a descida de um nível espiritual para outro inferior. Já basta, reclama a alma, que eu tenha que viver uma vida inteira neste túmulo de um corpo; por que devo sofrer mais? A imagem da alma sendo “açoitada” no túmulo se refere a como ela é “sacudida” existencialmente de suas cascas materiais, como visto acima.

"O que é isso que nos fizeste, nos tirando do Egito? Não é justamente o que dissemos a você no Egito, pedindo ‘Deixe-nos em paz e servindo aos egípcios?’ Pois teria sido melhor para nós servir aos egípcios do que morrer no deserto!" (Ex. 14:11-12) i.e., "era melhor para mim no corpo. Eu poderia ter me submetido à má inclinação no mundo físico; ao menos eu não estaria sofrendo a dor que sofro agora."

Ao ser mostrada a verdade e o esplendor da espiritualidade, a alma é rudemente despertada para a trivialidade de todas as coisas que o corpo convenceu de que são importantes neste mundo. A realização da futilidade e do vazio da vida material do mundo físico é mais dolorosa que qualquer outra dor que possa ser experimentada no mundo físico. Como os sábios dizem, “contra sua vontade nascerás, e contra sua vontade viverás”.

O contrário é verdade sobre o tzadik; ele clama pela morte neste mundo para viver no mundo da verdade. Como os sábios dizem, “contra sua vontade nascerás, e contra sua vontade viverás”.

"Mas Moisés disse ao povo, "Não temam…" (Ex. 14:13). A boa inclinação diz para a alma, não tenha medo desta punição, pois isto é para o seu próprio bem. Desta forma, você estará livre destes infligidores de dor e será poupado da provação do Purgatório. Todos os poderes da impureza ficarão neste mar, i.e., o rio de fogo.

"Fique firme e testemunhe a libertação que D-us proverá em sua vida hoje… Pelo processo de purificação do Purgatório você será lavado de seus pecados.

…pois os egípcios que vistes hoje, jamais os verá novamente." Pois eles permanecerão no Purgatório.

"Até o fim da noite, D-us olhou para campo dos egípcios com o pilar de fogo e nuvem … "(Ex. 14:24). Isto se refere à descida da alma a ser julgada no Purgatório. Quando isto acaba "…Ele lançou o campo dos egípcios em confusão." Isto se refere aos poderes da má inclinação, que são arremessados no “mar”, onde permanecem.

"Mas os Filhos de Israel caminharam em terra seca no meio do mar, enquanto as águas formavam uma muralha para eles à direita e à esquerda." (Ex. 14:29). A palavra hebraica para “muralha” é 'chomah', que é escrita da mesma forma que a palavra para “fúria” [em hebraico, 'cheimah']. As forças do mal se enfurecem quando a alma parte do Purgatório purificada de seu lixo material.



"Moisés então conduziu os Filhos de Israel para fora do Mar Vermelho e eles entraram no deserto de Shur. Eles andaram por três dias no deserto sem encontrar nenhum sinal de água. Eles chegaram a Mara, mas não puderam beber a água de Mara, pois era amarga; por isto o lugar foi chamado de Mara ["amarga"]." (Ex. 15:22-23). Depois que a alma deixa o Purgatório, ela passa fome por três dias, uma vez que ela passa três dias sem estudar a Torah. A Torah é o alimento da alma, permitindo que ela resista ao Purgatório antes de entrar no Paraíso.

"O povo reclamou contra Moisés, dizendo, "O que devemos beber?" (Ex. 15:24) i.e., "já que não estamos estudando Torah. A Torah é uma Árvore de Vida para os que se agarram a ela. "

"D-us mostrou [a Moisés] uma árvore; ele a arremessou na água e a água se tornou doce. Foi lá que Ele deu [ao povo] um estatuto e uma lei, e lá Ele os testou." i.e., [a boa inclinação] mostra para a alma a recompensa que aguarda no mundo vindouro. A palavra “estatuto” também significa “provisão”; a palavra para “testou” também significa “elevou”. Quando a alma está para entrar no Paraíso, D-us a prepara dizendo que ela está para experimentar o verdadeiro valor das mitzvot que cumpriu enquanto estava no corpo. Isso adoça a água da Torah, que a alma pode ter experimentado como uma amarga privação no mundo físico.

"Ele disse, “Se vocês diligentemente guardarem a voz do Senhor teu D-us e fizerem o que é correto aos Seus olhos, cuidadosamente observando a todos os Seus mandamentos e velando por todos os Seus estatutos, então nenhuma das pragas que eu trouxe ao Egito trarei sobre vocês, pois eu sou o D-us que os irá curar." (Ex. 15:26) i.e., D-us promete para a alma que, uma vez que ela guarde a Torah [durante sua vida no mundo físico] e se submeta ao processo de purificação no Purgatório, ela não mais experimentará a negatividade e a depressão do mal, pois foi curada dele. Em outras palavras, a conjugação futura do verso deveria ser lida no pretérito: "Uma vez que vocês, diligentemente, guardaram a voz…" etc.

"Então vieram a Elim, onde haviam sete fontes de água e setenta palmeiras e ali acamparam junto das águas." (Ex. 15:27). Há doze rios de pura água espiritual percorrendo o Paraíso, que correspondem às doze tribos de Israel. Toda [alma de cada] tribo imersa em seu respectivo rio de forma a se refrescar do fogo do Purgatório e curada de suas feridas... na “circuncisão do coração” também há dois estágios.

"Eles partiram de Elim e toda a comunidade de Israel foi para o deserto de Sinn, que é entre Elim e Sinai, no décimo-quinto dia do segundo mês após terem deixado o Egito. Lá, no deserto, toda a comunidade dos Filhos de Israel reclamou contra Moisés e Aarão. " (Ex. 16:1-2) i.e., depois de tudo isso, [ainda há mais um estágio antes de a alma entrar no Paraíso]. Ela é imersa novamente para ser julgada na “chama da espada giratória”, que é referida aqui como o deserto de Sinn. Quando Adão e Eva foram banidos do Paraíso, D-us colocou a chama da espada giratória na entrada para guardá-lo. Este fogo purificador é muito mais sutil do que aquele do Purgatório, e é necessário para remover o delicado materialismo que ainda resista após a purificação preliminar feita até aqui. Isto pode ser comparado aos dois estágios da circuncisão: após remover a dura pele do prepúcio, a fina membrana mucosa deve ser também puxada para trás. Negligenciar isto invalida a circuncisão. Da mesma forma, a “circuncisão do coração” também tem dois estágios.

"Os Filhos de Israel disseram a eles “se ao menos tivessemos morrido nas mãos de D-us na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão até nos fartarmos! Mas tu nos trouxeste para este deserto, para matar de fome toda essa multidão!" (Ex. 16:3). A alma reclama desta punição mais sutil também. Mas a supera e, quando passa deste estágio e quer entrar no Paraíso, D-us a diz:

"Farei chover pão para ti dos céus." (Ex. 16:4). i.e., aqui no Paraíso comerás fartamente do pão da Torah que estudaste enquanto estiveste naquele mundo; esta Torah é o alimento da alma. São os 248 órgãos do corpo e 365 tendões [da alma], que são as 613 mitzvot que formam a vestimenta da alma. A própria Torah [ - à parte das mitzvot - ] é o alimento da alma. Se alguém não se ocupou com o estudo da Torah dia e noite no mundo físico, não terá o que comer no mundo das almas, ainda que possa ter algo para vestir, formado pelas mitzvot que cumpriu.


"O povo sairá e coletará a porção de cada dia…" No Paraíso, a alma coleta sua recompensa diária e alimento …

"Toda a comunidade dos Filhos de Israel partiu do deserto de Sinn em sua jornada, de acordo com a palavra de D-us." (Ex. 17:1) i.e., após receber sua recompensa no nível mais baixo do Paraíso, a alma vai para o nível mais elevado, referido como Sinai, para receber [novos níveis da] Torah da boca de D-us. A letra yud é adicionada a Sinn para formar Sinai.

"Eles acamparam em Rephidim, mas não havia água para o povo beber…." (Ex. 17:1) "Amalek então veio e lutou contra Israel em Rephidim." (Ex. 17:8). Mas antes de ascender para o nível mais alto do Paraíso, há outro tipo de Purgatório que deve ser atravessado, mais sutil que o rio de fogo, para queimar aqueles “pecados” dos justos que são mais tênues que um fio de cabelo. Os pecados mais grosseiros já foram retificados pelo Purgatório inferior. O mais alto ascende em espiritualidade, à medida que os níveis anteriores pareciam ser grosseiros e rudes. Assim, em um nível mais alto, uma pessoa pode vir a considerar uma maneira de pensar ou se comportar que tenha anteriormente considerado “espiritual” ou “boa” como egocêntrica ou “imatura”. Para prosseguir rumo ao nível mais alto de perspectiva da realidade, deverá se livrar do mais baixo, que agora considerará constrangedor ou mesmo vergonhoso. É por isso que D-us julga os justos como “da espessura de um fio de cabelo”: seus elevados padrões morais tornam atitudes ou ações que seriam normalmente consideradas inócuas ou até meritórias parecerem depravadas em contexto.

Este Purgatório superior é chamado Rephidim, que alude aos justos cuja “atenção aos mandamentos era fraca.". De acordo com o Talmud, em Sanhedrin 106a, a implicação do nome Rephidim é que lá os judeus "afrouxaram seu empenho no estudo da Torah," pois a palavra Rephidim é derivada da raiz rafeh [reish-pei-hei], que significa "afrouxar" or "fraco." Isso significa que [em Rephidim] os judeus não executaram os mandamentos de D-us apropriadamente, mas de maneira preguiçosa e relapsa. Da mesma forma, aqui a alma conquistou a entrada para o nível mais baixo do Paraíso, mas para adentrar o Paraíso superior, deve ter cumprido mitzvot [no mundo físico] com amor, com grande kavanah e vontade. Ela recebe sua punição por não ter feito isso no Purgatório superior, que é sinônimo de Amalek, o mais alto nível de impureza, a chama sutil que está permanentemente em guerra com Israel. Assim, "Amalek então veio e lutou contra Israel em Rephidim"significa "por causa de Rephidim."

Amalek é sinônimo de cumprimento sem inspiração, sem entusiasmo dos mandamentos, pois está escrito: "Amalek… que os esfriou em seu caminho [para receber a Torah]." (Deut. 25:18).

"Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado."




Deuteronômio 5:15



Tradução:
Naib Avraham ben A'aron kuk
"Na'avaq"
Acréscimos:
Naib Misha'Ël Yehudá
(Sofer Ha'Nistar)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Máscara do Zorro



A maioria das pessoas deseja obter bênçãos gratuitamente. Elas não estão dispostas a fazerem um esforço, um sacrifício genuíno para tornarem-se merecedoras de uma benção genuína. Por esta razão a maioria das pessoas vivem suas vidas mergulhadas em dor e sofrimento, pois não estão dispostas a "pagarem o preço", compartilharem, para serem merecedoras de uma porção da Sabedoria que um professor genuíno, que pagou um alto preço em sua geração para ser merecedor da Sabedoria do Zohar, poderia lhes revelar.

No filme "A Mascara do Zorro" de 1998, produzido por Stiven Spielberg, Alejandro (Antonio Banderas) encontra-se com Diego De LaVega (Anthony Hopkins) que lhe diz: "Há um ditado na minha terra: Quando o aluno estiver pronto, o mestre aparecerá".

Incrivelmente, está é uma citação do Zohar Sagrado. Alejandro então se esforça para ser merecedor da Sabedoria do Zorro com a qual mudará a sua vida, o seu destino e o destino de todo o povo da Califórnia.

O titulo místico "Zorro" é escrito usualmente em hebraico "זורו", mas também pode ser escrito "זורה" com a letra "Hê" do Nome Inefável no final, e ao sofrer uma temurá (permutação) tornar-se-á em "זוהר" - Zohar!

Bom, creio que você deva assistir ao filme novamente, e penetrar os mistérios por trás da "Máscara do zorro", ou melhor, dizendo, penetrar os mistérios por trás do "Véu do Zohar" e aplicá-los na sua vida, mudando o seu destino e o destino de todos aqueles que o rodeiam.




Continuação:

O Artesão Da Luz