A maioria que me conhece e já me conhece há um bom tempo, sabe que eu possuo um vício de linguagem, talvez um Plebeísmo causado não por falta de instrução, mas, por algo que, até esta madrugada eu mesmo desconhecia a causa.
Em 2014, ano do meu Despertar, o número 112 levitou luminosamente sobre as minhas centelhas revelando-me um segredo codificado em Sha'ar ha'Guilgulim há mais de 400 anos.
Em Sha'ar ha'Guilgulim (Portão Das Reencarnações) Ha'Qadmáh (Introdução) 18, o Rabino Chaim Vital revela sobre os três Nomes Divinos que brilham e reinam sobre os três níveis de alma, nefesh, ruach e neshamá que são Adonai (אדנ"י), o Tetragrammaton (יהו"ה) e o Nome Eheyêh (אהי"ה) e quando estes três Nomes se conectam dentro da pessoa, isso é, quando ela recebeu e unificou a estes três níveis de alma, o número 112 brilha sobre ela nitidamente e misticamente, porque a soma da gematria destes três Nomes Sagrados resulta em 112.
Há muito tempo venho tendo preocupação com meu vicio de linguagem, e quando digo muito tempo, digo "mais de vinte anos". Quantas vezes nestes mais de vinte anos tentei corrigir este vício, me livrar dele e cheguei mesmo a escrever em uma folha de papel e colocá-la diante de mim no momento de gravar vídeos, sem, no entanto, sucesso algum. Quando ia conferir o material gravado ou alguma entrevista em algum programa, lá estava o bendito vício de linguagem, populando a entrevista com um vírus altamente poderoso infectando todo o corpo.
Me recordo a primeira vez que alguém me chamou atenção sobre este pequeno, Humm, cacófato, talvez. Foi no ano de 1987, julho. Eu estava em uma praça na cidade de Itajubá em Minas Gerais quando uma pessoa me chamou atenção sobre o meu repetitivo "néh" absurdamente desnecessário. Bem, desnecessário mas, absolutamente necessário, paradoxal, devo concordar.
O SONHO
Esta madrugada, 17 de agosto de 2018, eu tive um sonho-instrução vindo da minha alma, aquela antiga centelha que me habita. Nele, eu escrevia o "Néh" - o meu cacófato-plebeísmo escrito no meu ser metafísico como um cromossomo andarilho nas hélices do meu ADN - em hebraico (נאה) e calculava a gematria. O resultado era 56. No mesmo sonho eu, dizia para mim "essa é a gematria de Vital" e então, no sonho, eu escrevia Vital em hebraico (ויטאל) e calculava a gematria confirmando que o resultado de "Néh (נאה)" era o mesmo de Vital (ויטאל). Ao mesmo tempo, me foi dito que o meu "Néh" era uma marca/evidência da reencarnação do Rabino Chaim Vital. Então... acordei.
Somente agora, digo, minutos atrás, às 14h57m, eu me lembrei do sonho e fui confirmar, calculando o que vi durante ele e, para minha surpresa, o resultado foi mesmo 56.
Então, "Néh + Vital=112". Evidentemente, eu já conhecia o mistério do 112 quando me foi revelado, em 2014, que eu havia merecido a recebido uma Neshamá de Briáh (centelha de alma do mundo da criação). O que eu não sabia era que o Néh estava no pacote espiritual.
Todos os dias eu digo que não sou merecedor de todas as bênçãos que recebo, e então, recebo uma nova revelação da Sabedoria como um presente enviado dos Céus com um recado: Aceite! Você não pode fugir do seu destino! Bendito seja ó Atiq Iomim que revela os segredos e instrui os mistérios.
Claro que não era apenas isso, pois o "Néh" possuía outro poderoso segredo. Suas letras (נאה) são as sofei teivos (letras finais) de "Nathan Neshamáh Ha'Briá (נאה)" cuja tradução é "Concedeu uma Neshamá de Briá" ou, para melhor compreensão "Conceceu uma Alma do mundo da Criação" ou seja, do Jardim do Éden. E ainda há mais, mas ficará para futuras publicações.
Razá Ila'ah!
Bën Mähren Qadësh
Misha'Ël Ha'Levi