GRUPO EDITORIAL QUILHA

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O PLATÔ DE ORION

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FICÇÃO QABALISTA DE BËN MÄHREN QADËSH

EU QUERO ACREDITAR

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CRIPTO-EVIDÊNCIAS DA PRESENÇA ALIENÍGENA NO PASSADO DA HUMANIDADE

Os Verdadeiros Anunnki

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A verdade jamais revelada sobre os Anunnaki

Novo Livro

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Duna - O Adormecido Deve Despertar

Os Ecos De Enoch

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Página dedicada à criação online da Obra "Os Ecos De Enoch"

PROGRAMA "OS ARQUIVOS X"

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Apresentado entre agosto e novembro de 2015. Clique na imagem!

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Minicontos De Bën Mähren Qadësh


CÍRCULO INTERMINÁVEL

Depois de o haver reencontrado inúmeras vezes e de aparentes intermináveis maneiras, cansado, ele o tomou pelo colarinho e o encostou contra a parede úmida molhada pela torrencial chuva que a chicoteava e ao lado da lixeira e enquanto o matinha preso contra a parede com suas mãos molhadas, aproximou o ouvido esquerdo tentando ouvir o que o maltrapilho e aparente mendigo balbuciava.

- Quem é você? - Vociferou interrogativamente Dere’k Egöl – o viajante do tempo – chacoalhando-o pela gola da amarrotada e maltrapilha camisa.

- É um círculo interminável, um labirinto circular infindável e você jamais irá escapar! Não há nenhuma saída! – Balbuciava como uma reza o mendigo.

- Quem é você? E qual é o seu nome? – Perguntava insistentemente Egöl enquanto sacudia o homem de cabelos brancos e barbas grisalhas contra a parede.

- É um círculo interminável, um labirinto circular infindável e você jamais irá escapar! Não há nenhuma saída! – rezava o aparente indigente.

- Karma! É o nome pelo qual você deveria me chamar! – Interrompeu aquela sinistra oração mendicante tartamudeando o que lhe parecia incompreensível, um enigma, talvez!

- É um círculo interminável, um labirinto circular infindável... retomou o esmoler. - ... e você jamais ira escapar! E já deveria saber, quem eu sou e conhecer o meu nome! – Revelou ao agora assustado Dere’k Egöl. – Pois eu sai de você! – Completou. – Eu sou você, o seu pior aspecto, a mancha obscura que você se recusou a corrigir... - - Karma! É o nome pelo qual você deveria me chamar! – Completou o aparente mendigo.

Assustado com a revelação, Egöl o soltou dando três passos para trás enquanto observava o maltrapilho andarilho se afastar da parede retomando o caminho escuro do beco onde havia surgido.

- Não é um belo nome? Esse seu? E não é bonito o seu significado? Caminho circular, um encíclico e interminável labirinto! Bonito, esse seu nome... – Orava o aparente esmoler enquanto desaparecia no beco escuro.

- Não adianta fugir! - Disse a voz vinda da escuridão...

Autor
Bën Mähren Qadësh
"Dipankara Vedas"

O Artesão Da Luz