A sefirá Malchut é representada pela 5º letra do Alef Beit, o Hê (ה) e alude também à Shekiná, a Divina Presença que é representada pela mulher, o quinto elemento.
O Zohar descreve que as mulheres estão em um nível espiritual superior aos homens. Portanto, o trabalho de refinamento através da Torá cabe ao homem.
No pecado original, a serpente injetou impurezas na mulher. Assim, as mulheres são mais suscetíveis a se inclinarem à prática da magia e feitiçaria. Cabalisticamente, feitiçaria é toda vez que a mulher utiliza seus dons negativamente, para conseguir satisfazer seus desejos egoístas, de receber para si mesma. Ou seja, a feitiçaria é um domínio exclusivo feminino. Os homens podem aprender, mas na mulher é um dom que nasce com ela.
Especialmente quando menstruadas, as mulheres adquirem um poder maior de enfeitiçar por que já estão impuras. Elas precisam policiar-se muito para não caírem em sua má inclinação, não desejarem o mal e não predizerem o futuro principalmente neste período.
Uma vez corrompidas, as mulheres têm maior dificuldade de se purificar por serem oriundas da coluna da esquerda e estão sujeitas ao julgamento restrito deste pilar.
Ou seja, homens e mulheres necessitam igualmente purificar seus desejos. Sendo que as mulheres têm uma responsabilidade ainda maior sobre este refinamento para não caírem na má inclinação.
A porção Chayei Sarah (As vidas de Sarah) no Zohar tem o poder de ajudar homens e mulheres a purificarem seus desejos negativos. Que possamos todos subjugar nossa negatividade para gerarmos cada vez mais Luz!
Artigo
Glória Salviano, Florência Saraiva & Maria Emília Voss
qabalistas
O filme The Fifth Element (O Quinto Elemento) mostra a mulher como receptor da Luz divina, como tendo a consciência mais leve e elevado que o homem, como aquela que pode salvar o mundo da escuridão. Assista...