GRUPO EDITORIAL QUILHA

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O PLATÔ DE ORION

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FICÇÃO QABALISTA DE BËN MÄHREN QADËSH

EU QUERO ACREDITAR

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CRIPTO-EVIDÊNCIAS DA PRESENÇA ALIENÍGENA NO PASSADO DA HUMANIDADE

Os Verdadeiros Anunnki

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A verdade jamais revelada sobre os Anunnaki

Novo Livro

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Duna - O Adormecido Deve Despertar

Os Ecos De Enoch

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Página dedicada à criação online da Obra "Os Ecos De Enoch"

PROGRAMA "OS ARQUIVOS X"

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DUNA - UMA EXPERIÊNCIA VERDADEIRA


DESCOBRINDO A VERDADEIRA IDENTIDADE DA ALMA
Artigo em processo de criação

“- Está vendo isto? – perguntou ela. De uma das dobras do vestido retirara um cubo de metal verde, com aproximadamente quinze centimetros de aresta. Ela o girou deixando Paulo perceber que um dos lados estava aberto – negro e assustador. Nenhuma luz penetrava aquela escuridão. – Ponha sua mão dentro desta caixa”.
Duna – Pagina 16

Uma continua e fina garoa caia ao anoitecer do dia 1º de Janeiro de 2003, uma quarta-feira. Estavamos reunidos eu, Arieh mordechai ha'Levi, meu irmão, Avraham Kuk e Elisheva Menuchá Ha'Levi, minha noiva e guardiã da minha centelha gêmea naqueles dias, para, como de costume, conforme nossa tradição, realizarmos o ritual de Yom Tov, a Retificção do 5º Dia da Criação e assistirmos a cultuada seção de “Arquivo X” no espaço que havia criado seis meses antes. Era o segundo ano do trabalho que houvera se iniciado em uma garagem emprestada próxima ao Suzano shopping center, e que agora estava em uma ampla mansão com piscina e hidromassagem, uma dádiva do "Ribonô shel Olam (Mestre do Universo)", espaço que havia sido inaugurado em 23 de abril de 2001 e cuja vigência do contrato de aluguel terminaria no dia 23 de outubro de 2003, ambas as datas de nascimento e morte do Rabino Chaim Vital de quem, agora, sei ser a reencarnação, mas que não o sabia na época.

A campainha tocou, e uma jovem, grávida e as lágrimas pedia por ajuda. Tinha ouvido falar das terapias qabalisticas que eu aplicava. Pedi que ela fosse conduzida à sala de estar e que ela esperasse enquanto eu preparava o ambiente, o quarto de terapias para ministrar o que, em QABALÁH é conhecido como “Tikun Ha"Nefesh (correção da alma)”. Acendi velas, incensos e recitei as orações sagradas em aramaico e hebraico para “alterar” a sala, preenchendo-a com a energia de cura e sacralidade. Entre as velas que acendi, havia uma feita de gel aromático que eu havia ganho de uma aluna chamada Nanci que a confeccionou para mim.

A jovem foi trazida à sala, deitou-se na maca onde, em seguida, eu apliquei a terapia após ouvi-la por alguns minutos. Depois de despedi-la, acompanhei-a até a saida, e voltei para a sala de áudio e vídeo, onde a nossa seção de “Arquivo X” nos aguardava.

Após alguns minutos apreciando o episódio da noite, senti um cheiro de fumaça. Levantei-me então, e dirigi-me à sala de terapias, e achei a vela “gel” que havia acendido para aplicar o “tikun ha"nefesh” em chamas muito proxima à cortina. Apressei-me e tomei-a com a mão direita tentando evitar que as cortinas se incendiassem. Como ela havia se incendiado e as chamas estão altas, o gel havia se liquefeito, e ao tomar o vidro em que a vela fora confeccionada o gel fervente se derramou sobre as costas da minha mão direita, causando-me  imediatamente uma queimadura de 2º grau, uma vez que deixei o gel secar sobre as costas da mão. A dor foi intensa, mas, por alguma razão, controlei-a respirando profundamente e esperei que o gel quente se esfriasse sobre a minha mão.

"Eu não temerei. O medo é o assassino da mente. Medo é a morte pequena que traz a obliteração. Enfrentarei meu medo. Não permitirei que ele passe sobre mim ou através de mim. E, quando ele se for, voltarei minha visão interna para olhar sua trilha. Por onde o medo passou nada restou. Apenas eu permaneço".
Duna - página 18

Imediatamente, avraham tomou o carro e, junto com Elisheva conduziu-me à Santa Casa de Misericórdia de Suzano, onde o ferimento foi limpo e medicado. Iniciei um tratamento lento e doloroso. Eu estava para descobrir que nada acontece por acaso, mas tudo são sinais que revelam ao individuo o destino e o caminho da sua alma. Elisheva tratou-me, limpando o ferimento e trocando o curativo todos os dias. A queimadura sobre a mão direita sinalizava um ano caotico, era o “julgamento estabelecido sobre a misericordia”, mas acima de tudo, eu viria a descobrir o que os antigos qabalistas ensinaram sobre a "Ór Lavan (Pele branca)" e a sua importante gematria (cálculo do valor numérico das letras hebraicas)" que é 358, pois a pele das costas da minha mão havia ficado totalmente branca.

“- O que há na caixa? – perguntou ele. – Dor – respondeu a velha. Sentia um torpor crescente na mão e comprimiu os lábios. O formigamento tornou-se uma conceira. A coceira tornou-se uma fraca sensação de queimadura”.
Duna – Pagina 18

Queimaduras de 2º grau deixam a pele branca, e isto é um importante sinal. A pele fica semelhante a cor provocada pela lepra ou pelo vitiligo.

"E disse-lhe o Eterno, mais: "Leva, por favor, a tua mão ao teu peito". E levou a sua mão ao seu peito, e a tirou, e eis que a sua mão estava leprosa como a neve (branca)".
Êxodo 4: 6


Nascimento

Eu nasci em 22 de Sivan de 5.726 (10 de Junho de 1966), no bairro de “Beith Lechem (Belém)” em São Paulo. Conta minha mãe que eu chorava no ventre durante a gravidez, e de acordo com o misticismo, crianças que choram no ventre serão místicas e estão intercendo pela humanidade. Toda a minha vida eu estive ligado ao mistério e a espiritualidade, e mesmo quando estava fazendo coisas “comuns” do cotidiano, estava ligado ao Divino. O Zohar conta que quando a criança está no ventre da sua mãe, ela vê o mundo de um lado ao outro (passado, presente e futuro) através de uma lâmpada mística acesa sobre ela no ventre. Eu chorava por conhecer tudo o que eu iria passar. Aos 36 meses eu fui vistado pela alma do Profeta Elias que me chamou pelo meu nome três vezes. Paulo, Paulo, Paulo, convocou-me o sagrado qabalista. Quando eu nasci, não sendo minha mãe e meu pai judeus, e não sabendo ela hebraico e interpretar a voz do anjo que lhe sussurrava aos ouvidos da alma o nome da minha alma, ela me chamou pelo nome Paulo cuja gematria é a mesma do nome da minha alma: 123

Teshuváh
O Retorno

O meu retorno ao judaísmo e à Espiritualidade Mística Universal – A Qabaláh, começaria a ser pavimentado no ano de 1996. Uma tarde, após chegar do trabalho, deitei-me, e como sempre, tinha por costume meditar, criar na minha mente o meu próprio futuro e a única coisa que desejava era servir ao divino e à humanidade. Fazia isto intuitivamente. Nestes poucos momentos, podia perceber os outros universos, e algumas vezes, a “pré-ciência (conhecimento antecipado do futuro)” se apresentava a mim, revelando-me os dias vindouros através de visões (sonhos lúcidos). Havia quatro anos que experimentara um estranho transe enquanto meditava, na tarde do dia 14 de Outubro de 1992. Ao voltar à “realidade” encontrei sobre a escrivania, duas folhas de papel de carta completamente escritas. A letra nem era a minha. Muitas instruções estavam ali, juntamente com conceitos da Árvore Sefirótica descritos numa frase muito enigmática. Dizia: “ – Encherás as vasilhas até que não reste mais nenhuma...”. Dizia também: “- muitos ouvirão sobre você e de muitos lugares virão”. 

Mais dois anos separariam a minha decisão completa de retornar ao caminho de meu Bisavô – O judaísmo. As palavras na carta havia sido ditadas pelo "tzadiq nistar (mestre que mora no Jardim do Éden)"e que havia se unido à minha alma por reencarnação em yibur, pois, o dia 14 de outubro de 1992 fora o dia 288 no calendário do ano bissexto e, este valor é a exata numerologia qabalistica (gematria) do termo hebraico yibur.

Naquela mística tarde, em abril de 1996, ajoelhei-me para rezar e meditar, e por causa do cansaço, adormeci. Sonhei que estava em uma caverna dentro da qual havia uma sinagoga antiga e ouvia, ao fundo, pessoas cantando uma linda canção que era entoada em uma língua que, até aquele dia, eu jamais tinha ouvido nesta vida. O hebraico era o idioma da canção. Estas foram as palavras que eu ouvi sendo entoadas na shirá:

“Má tovú! O halêcha Ya´aqov. Mishkenotêcha Yisra´El."
מַה-טֹּבוּ אֹהָלֶיךָ, יַעֲקֹב; מִשְׁכְּנֹתֶיךָ, יִשְׂרָאֵל

Despertei-me sobre os joelhos e com lágrimas nos olhos, e um profunda sensação de paz preenchia-me a alma, e apesar de conscientemente não reconhecer inicialmente a língua, interiormente ela me soava profudamente familiar, e mesmo não me "lembrando" do hebraico, passei a entoá-la sem nenhuma diculdade.

“Kynes passou a mão pelo rosto, pensando na lenda: “ – Ele conhecerá os teus caminhos como se neles houvesse nascido”.
Duna – Pagina 145


Qehiláh
A Comunidade

Em 2000, eu estava completamente devolvido ao judaísmo e aos caminhos místicos da Qabaláh.  O judaísmo eu o abandonaria depois de descobrir ser ele apenas mais uma religião criada pelo homem. 

Eu a estudei a QABALÁH desde o principio. Ela brotava dentro de mim e fluÍa através da minha alma numa relação completa e sem estranheza. Não foi fácil encontrar uma “sinagoga” para frequentar, e desde o principio eu me deparei com a “segregação judaica” dos yehudim “utero-nascidos” que pensam que, devido alguém não ter nascido de "ventre kasher (útero judeu)" trata-se de um impostor, um falso judeu, alguém que deve ser olhado como a escoria do mundo. Que o diga Rabi Akiva, um dois maiores sábios do judaísmo e da Qabaláh e que era um romano, e não houvera nascido de "ventre kasher" ou fecundado por "sêmen kasher (por um homen devidamente circunciso)".

No dia sete de Janeiro de 2000, estava, juntamente com mais seis pessoas, celebrando o “Shabath” em uma sala emprestada, na rua São Miguel, 337. daquele lugar, passariamos para uma garagem emprestada, e dezesseis meses depois, eu encontraria a “Casa” que havia visto na minha “visão” no princípio. Esta fora a pré-ciência: Estava em pé diante de uma parede de tijolos aparentes, e ouvia ao fundo, atrás de mim, uma canção:

“Vesham´ru venê Yisra´El et ha´shabath, la´assot et ha´shabath le´dorotam, berit olam. Beini u´vein benei Yisra´El ot hi le´olam, ki sheshet iamim assá Adonai et ha´shamaim ve´et ha´aretz, u´vaiom ha´shvií shavát vay´nafásh”.

“ E guardarão os filhos de Yisra´El o Shabath, para fazer do Shabath, por suas gerações, uma aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Yisra´El um sinal é ele, para sempre, que em seis dias fez o Eterno os céus e a Terra, e no sétimo dia folgou e descansou”.

Após ouvir esta belíssima canção, ouvi as palavras que ficaram gravadas em meu coração: “Mantenha firme esta aliança”. Em abril de 2001, eu encontrei a casa da minha visão, e mesmo sem possuir condições financeiras de alugá-la, eu a possuí e, foi ali, que a profecia se cumpriu: “Eles ouvirão sobre você, e de muitos lugares virão...”. Pessoas vinham de todas as regiões, até mesmo do Jaraguá, enfrentando duas horas de viagem e trânsito, para participar dos rituais sagrados naquele lugar, na rua Gastão Vidigal, 583, um número que se revelaria com um segredo, pois, ao calcular a gematria do meu nome e título, descobriria o mesmo valor:

Rav Misha´El=583
רב מישאל

E não somente isto, mas ao calcular o mês em que havia encontrado a casa, descobriria, não casualmente, o mesmo valor:
Signo de Touro= 583
מזל שור

Eu viria a descobrir, dezessete anos mais tarde, que o nome do meu Mestre, o Rabino Isaac Lúria, está escondido dentro da canção que ouvi no sonho.

Traição

“Leto nunca suspeitará e quando o golpe o antingir, vindo de uma mão adorada, o reconhecimento de sua origem em si será o sufuciente para destrui-lo”.
Duna – Pagina 131

Seria ali tambem que eu conheceria a dor da rebelião e da traição, criada por pessoas que eram amadas, cuidadas, ensinadas, mas que eram também, reencarnações da multidão mista dos filhos da serpente. Mas, antes que isto pudesse acontecer, exatos dezesseis meses depois de estabelecer a sinagoga na casa de numero 583, no quinto dia do quinto mês hebreu, o de “Menachem-Av”, Hilulá (aniversário de ocultamento da alma) do maior cabalista do século dezesseis, meu mestre, eu seria circuncidado, entrando definitivamente na aliança de Abraão, nosso pai. O dia 5 havia caído no dia 3 de agosto naquele ano, data que fora escolhida não por mim, mas pelo rabino que me circuncidou e o dia 3 de agosto é o dia 215 no calendário greco-romano. No dia 216 eu estava circuncidado e este valor é o exato valor do acrônimo que oculta o nome do meu Mestre: Ha'Ari (האר'י).


האר'י
=216

Em 20 de Dezembro de 2003, Elisheva, que era minha noiva, após estabelecer uma estranha aliança com um convertido ao judaísmo, que havia conhecido na sala de bate-papos do Uol,  e havendo perdido a centelha sagrada que havia recebido por yibur, a centelha da minha gêmea, lideraria uma rebelião contra àquele, que por muitas vezes a livrara da morte, através de suas tentativas de suicídio. Elisheva residia em um conjunto residencial, no apartamento de "Nº 11". Ora, onze em hebraico se escreve אחד עשר (echad ésser) e o cálculo das letras hebraicas que o formam é igual a 583!

“Se confiar apenas em seus olhos, seus outros sentidos se enfraquecerão”, dizia uma maxima Bene Gesserit”.
Duna – Pagina 292

Dois meses antes de ser traído, uma amiga muito amada e querida, Sarah Ferreira, foi visitada em seu sonho pelo mesmo homem que, revelara a mim, também em meus sonhos, muitos segredos da Qabalah. Ela o descreveria para mim: Barbas longas e grizalhas, chapeu preto, roupas também pretas. Tomei uma foto deste mestre sagrado e mostrei para ela que me disse: É ele mesmo! E me contaria também a mensagem que o Sagrado qabalista lhe entregara para ser dada a mim. Era a alma do rabi Michael Dovber Weissmandel. Ele mostrou para ela, uma nova casa, e até mesmo os quadros que seriam colocados na parede, e lhe disse: “Diga para o Misha´El ficar firme, para não desistir”. Era um aviso sobre a traição que aconteceria em dezembro e também sobre a mudança daquela casa para uma outra cidade.

No início de dezembro, eu fui preenchido com um desejo enorme de mudança, mas sequer, lembrei-me do aviso. No dia dez de dezembro, já havia, também milagrosamente, conseguido o aluguel de uma outra casa, na cidade vizinha de Mogi das cruzes. Mudamo-nos uma semana após a traição.

Onze meses (583) de muita dificuldade se seguiriam e um esforço enorme seria feito para manter a casa aberta, para que a Luz da QABALÁH não fosse apagada. Nestes onze meses, meu alimento seria pão e bolachas com manteiga de amendoim durante a semana e arroz e feijão apenas aos domingos. Minha mãe enviava através de meu querido irmão Ariêh, uma pequena marmita.

Houveram dias em que nada encontrei para comer, até mesmo por mais de 72 horas. Eu estava no deserto, e ali, no deserto, minha mente alcançaria uma mística elevação.

“D´us criou Arrakis (o Deserto) para ensinar os fiéis – de A sabedoria do Muad´Dib, escrito pela princesa irulan”.
Duna – pagina 393

Encontrando O Muad'Dib

Uma noite, em 2004, antes do meio do ano, eu estava sentado no velho colchão que usava para dormir, a televisão estava ligada, e eu estudava algumas paginas da antiga sabedoria. De repente assustei-me quando meus olhos encontram aquilo, pois minha mente não pode perceber que era um sinal, em razão da extensa dor a que fora submetido meses antes, e ela alcançaria um ápice.

“- como chamam entre vocês o pequeno rato, o rato que salta? Indagou, lembrando-se do movimento que vira na Bacia Tuono”.
Duna – pagina 390

Ali estava ele! Pequeno, de cor parda e sentado apenas sobre suas patas traseiras, enquanto esfregava as dianteiras umas nas outras. O susto foi enorme, e naquele momento, repleto de dor, pois ainda não podia entender o porque fora traído, e vendido pelos meus próprios irmãos de fé, achei que o demônio (o anjo da morte) houvera assumido a forma daquele pequeno rato para me dizer: “Você está acabado! Somente a morte te espera!”. Eu nem mesmo conhecia o como estava certo, pois o anjo da morte estava ali mesmo, mas não na forma do camundongo e eu não sabia como Paulo Atreides havia descoberto sua verdadeira identidade em Duna no encontro, em uma caverna, como o rato do deserto.

Levantei-me apressadamente e passei a perseguir o rato pela casa, que estava fechada. Persegui-o até o outro quarto, onde ele estranhamente desapareceu. – Pego você, quando o cheiro da sua putrefação se fizer sentir – eu disse para mim mesmo. O cheiro nunca surgiu e nem o rato.

Duas alunas queridas do curso de introdução à Qabalah me perguntaram se eu já havia assistido Duna. Respondi que me lembrava da versão antiga com o cantor Sting, pois havia visto na adolescência, o trailer da versão de David Lynch. – acho que tem Qabalah em Duna rabino – diziam as irmas Márcia e Marly.

Relutei por algum tempo, e mesmo quando ia à locadora de vídeos, recusa-me, ao ver “Duna” na prateleira de “Ficção Cientifica” a alugá-lo. Bem, a locadora era pequena, e um dia, não havia mais o que assistir, então, lancei-me para ver Duna, numa experiência que mudaria gradualmente a minha vida.

“É esse o nome que deseja, Muad´Dib – disse Stilgar. Não é justo que eu abdique, inteiramente, do nome que me foi dado por meu pai. Eu poderia ser conhecido entre vocês como Paulo Muad'Dib?”.
Duna – página 391

Ao voltar a utilizar-me dos serviços da internet em uma Lan House perto de casa, no meio de 2004, passei a usar o nome “Paul Muad´Dib”, uma transliteração do meu nome civil “Paulo” para o inglês “Paul” com a junção ao título “Muad´Dib” que em arábico significa “Professor”.
As três experiências, a queimadura na mão direita, a traição e o rato, pareciam estar além do acaso e também da minha limitada compreensão na época, e mais outras viriam. Em 2006, conheci no orkut uma jovem brasileira, residente nos EUA que utilizava no Orkut no pseudônimo de “Amud Ha´Esh” que em hebraico significa “Pilar de Fogo”. Havia uma antiga profecia no Zohar – O Livro do Esplendor, que dizia: No ano “66” o Messias aparecerá na Galil. Um “Pilar de Fogo” surgirá e o messias se esconderá no pilar”. O pilar de fogo foi o cometa McNaught, o mais brilhante em 40 anos depois do cometa Ikeia-Seki em 1966, ano do meu nascimento.

O trecho do Zohar que continha a profecia sobre “O Despertar da Era Messiânica” tinha também algumas datas, estas eram 1266, 66, 132, 144. um dia, enquanto estudava na tentativa de compreender todas estas experiências, resolvi calcular estas datas.

1266+66+132+144=1608

Depois de encontrar este resultado, resolvi permutar o numero 583 e descobri que era o mesmo valor do termo “Mashiach (Messias)”, o numero “358”. Somei então o resultado das datas do Zohar com “358”. Eu estava destinado a encontrar a minha própria essência messiânica, assim como todos também estão.

1608+358=1966

Seria este resultado uma obra do acaso? Evidentemente que não! Uma vez que o acaso não existe, pois se existisse, significaria que “D´us não rege o universo”. Einstein disse: “D´us não joga dados com o universo”. Em outras palavras “O acaso não existe”.

“Paul levantou a aba do embrulho e retirou um micronanual com ampliador e aba luminosa. Letras verdes e laranja destacavam-se nas páginas: “reservatórios de água, tenda destiladora, capas de energia, recaths, respirador para areia, binóculos, estojo para reparos em traje-destilador, pistola baramarca, mapa de escoadouro, filtroplugs, parabússola, ganchos de produtor, batedor, estojo Fremen, pilar de fogo...”
Duna – página 247

Em setembo de 2007, conheci outra maravilhosa jovem através do Orkut: Frida - filha de um judeu que escapara das garras da S.S de Himmler em 1939. Ela me presentearia com algo fascinante: Um dia, enquanto ela passeava por um sebo de livros usados, deparou-se com um em particular. Na verdade, o livro apresentou-se a ela: Duna – de Frank Herbert.

Ela soube que devia comprá-lo e enviá-lo para mim como um presente. Na caixa para o envio ela colocou ainda uma quantidade de “pau de canela” e um “relógio de areia – uma ampulheta”.

“Paul sentia que todo o seu passado, cada experiência anterior a essa noite tornava-se como areia, escorrendo dentro de uma ampulheta”
Duna, página 242”.

Até mesmo a página do livro em português tinha um significado, pois “242” é o valor númerico do nome “Zachariah” cujo significado é “Lembrado Por D´us”. E não era somente isto. O autor de Duna, Frank herbert, o qual eu chamo “Mestre”, deixou esta dimensão da fisicalidade em 12 de Fevereiro de 1986. A Jovem que me presenteou com o livro do mestre nascera em 12 de Fevereiro de 1973, e a jovem “Amud Ha´Esh” em 18 de Fevereiro, ambas sob o signo de Aquário. A "ampulheta" era um recado: "Preste atenção no tempo, nas datas".


A CHEGADA DA ERA MESSIÂNICA

“- Meu nome é Shadout Mapes, nobre senhora. Quais são suas ordens? – meu esposo falou-me do seu nome, Shadout. Reconheço a palavra, é muito antiga”.
Duna – página 72 & 73

De acordo com a terminologia do universo de Duna, “Shadout” significa “Aguadeira” e é um código que se refere a consciencia de aquário. Em hebraico “Aquário” é D´li e também significa “Aguadeiro”. Há um versiculo na Bíblia que diz: “Água jorrará de seus vasos, sua semente com muita água, ele será exaltado sobre Agag, e seu reino surgirá" (Números 24:7)”. A consciência de aquário foi estabelecida em 2.000, ano 5.760 no calendário qabalistico. A partir daquele ano, 240 anos nos separavam do sexto milênio. O verso diz “ele será exaltado (O messias) sobre Agag”. Agag era o rei de Amalek cujo valor numérico é “240” que é o mesmo valor da palavra “Safek” que significa dúvida. A batalha final contra dúvida, estava iniciada.

Um outro verso na bíblia diz: “Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados...(Ezequiel 36:25)”. Este verso se refere a “Era de Aquário”.

De uma forma fantástica, D´us usara Frank Herbert, o inspirara e lhe dera uma revelação repleta de códigos qabalisticos, e Ele também quisera que eu tivesse esta experiência, para descobrir minha essência e o caráter da minha missão, como um portador da “Água – a sabedoria espiritual da qabalah”.

Alguém pode até imaginar que eu esteja querendo dizer ser o messias, longe de mim tal coisa, mas estou apenas tentado dizer que fui, como muitos, destinado a participar da ascensão da Era Messiânica, e descobrir os códigos que aludem aos "Atributos de Mashiach", pois 80% dos judeus falam em "mashiach" e sequer conhecer os seus atributos.

Em Duna, a mãe do messias “Paul Muad´Dib” chama-se Jéssica que é o feminino de “Jessé”. Desta forma, foi escrito na bíblia: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo (Isaías 11:1)”.

“Quando o messias for revelado, as forças maléficas do mundo serão derrotadas (Do livro Janelas do Tempo, autor rabino Philip Berg)”.

A pergunta que precisa ser feita é “E o que é o messias?” veja que não é “E quem é o messias?”. O talmud revela que a redenção começaria no mês de Nissan (Abril/maio) e o dia e mês em que o messias nasceria seria no 9º dia do 5º mês hebreu, o mês de Menachem Av. O Zohar revela que o messias tem 4 nomes e um dele é “Menachem”.

Em maio de 2006 (5.766), estranhamente a “Rede Tv” passou a exibir a mini série Duna. O universo estava falando, nos mandando uma mensagem: Ei! olhem! A Era do Messias Chegou!
Frank Herbert, o autor de Duna, faleceu em 12 de fevereio de 1986, aos "66 anos", nos dando assim mais um sinal da essência de Duna. REENCARNAÇÃO!


universo estava falando, nos mandando uma mensagbino Philip Berg)"
A palavra biblica para "reencarnação" é "galgal" cujo valor numérico é "66". O messias filho de José cujo o valor numérico é "566" é uma reencarnação.

"- Ouvi dizer que vocês possuem um ditado - disse Paul. - Que a polidez vem das cidades e a sabedoria vem do deserto".
Duna - Página 189

"Quando Deus ordena a uma criatura que morra num determinado lugar, Ele faz com que a vontade dessa criatura leve-a para aquele lugar".
Duna página 165


Esta é uma porção da minha História, e da minha ligação com Duna de Frank Herbert, sobre quem escreveu "Alejandro Jorodowsky", o primeiro a ser comandado pelo divino a adaptar Duna para o cinema: "Há uma lenda Hebraica que diz: "o Messias não será homem mas um dia: o dia quando todos os seres humanos serão iluminados "Os qabalistas falam de uma consciência coletiva, cósmica, uma espécie de Méta-universo. E aqui está o que para mim todo o projeto Duna significa. Eu não quis respeitar a novela, eu quis recriá-la. Para mim a Duna não pertenceu a Herbert como dom Quixote não pertenceu a Cervantes. Uma vez, a Divindade aceitou dizer-me em um sonho lúcido: "o seu próximo filme deve ser Duna". Eu não tinha lido a novela. Levantei-me as seis a manhã e como um alcoólico que espera a abertura do bar, esperei até que alguém abrisse a livraria para comprar o livro. Li-o de uma só vez, sem parar para beber ou comer. À meia-noite exatamente, do mesmo dia, eu terminei a leitura".

Palavras de Alejandro Jorodowsky em "Duna - O filme que você nunca verá". Ele não conseguiu filmá-lo, mas por causa do que ele fez, David Lynch levou Duna para as telas de cinema.

" - Abençoado o Produtor e Sua água - murmurava Kynes. - Abençoada Sua chegada e Sua partida. Que Sua passagem possa purificar o mundo. Que Ele possa manter o mundo para o Seu povo". - Oração Fremen.
Duna - Página 163


O Artesão Da Luz