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CRIPTO-EVIDÊNCIAS DA PRESENÇA ALIENÍGENA NO PASSADO DA HUMANIDADE

Os Verdadeiros Anunnki

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A verdade jamais revelada sobre os Anunnaki

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

SENTENÇAS - AS RODAS DA ALMA



"Quando você comprar um escravo hebreu...

כִּי תִקְנֶה עֶבֶד עִבְרִי, שֵׁשׁ שָׁנִים יַעֲבֹד; וּבַשְּׁבִעִת--יֵצֵא לַחָפְשִׁי, חִנָּם.

Toráh Shemot 21:2


" Rabi Shimon nos ensina sobre a jornada das almas e suas múltiplas encarnações. Ele explica que as almas atravessam diferentes estágios, associados aos seis atributos divinos - Chesed, Gvurah, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod - que são chamadas "anos" no código da Toráh - até alcançarem a perfeição. Somente ao atingir o sétimo atributo, a Shechiná, a alma pode finalmente libertar-se do ciclo de renascimentos.

A palavra "tiqenêh (תִקְנֶה)" que tem raiz em "qenêh (קנה)" tem as mesmas letras da palavra "tiqunêh (תִקֻנֶה)" que é corrigir, consertar. A a palavra "shanim (שָׁנִים)" traduzida para "anos" tem raiz em "shanáh (שָׁנָה)" significa "mudança" e dá construção ao termo "shinui (שִׁנּוּי)" significando mudança, transformar um estando em outro e se refere às transições da alma pelos seis atributos da Etz Ha'Chaim (Árvore das Vidas) para corrigir-se e transformar-se até que alcance o sétimo nível que é Bináh (alcançando Nara'n).

Existem três tipos de almas: a serva (Neshamah de Briyah), o servo (Ruach de Yetzirah) e a filha do rei (Nefesh de Asiyah). Um indivíduo justo pode ascender ainda mais, recebendo almas dos níveis superiores de Atzilut e, eventualmente, unir-se ao aspecto divino de Yud Hei Vav Hei (יהו"ה), ganhando domínio espiritual.



Rabi Shimon faz uma analogia com a lei do servo hebreu, que serve por seis anos e no sétimo é libertado, para ilustrar como a alma deve passar por encarnações para corrigir-se. Se a alma pertence ao nível da Shechiná, ela é comparada ao Shabat, livre de qualquer trabalho ou escravidão.

“Um homem justo também pode receber uma Nefesh de Atzilut e uma Ruach de Atzilut e até mesmo uma Neshamah do aspecto de Aba e Ima”

- Sha'ar Ha'Gilgulim

A discussão evolui para explicar que mesmo quando uma alma justa encarna em formas inferiores, ela não é submetida ao trabalho, assim como no Shabat. Isso simboliza a santidade e a singularidade da alma justa, comparada à filha do rei, que não deve ser rebaixada ou confundida com entidades de menor pureza.

Rabi Shimon argumenta que, mesmo que a alma de uma pessoa justa venha a habitar em um corpo inferior, isso não a sujeita às impurezas ou à dominação do mal. Este princípio é reforçado pela crença de que a terra (ou a alma) pertence a Deus e não pode ser vendida ou corrompida permanentemente.

"⁴ Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece."

דּוֹר הֹלֵךְ וְדוֹר בָּא, וְהָאָרֶץ לְעוֹלָם עֹמָדֶת.

- Qohelet 1:4

A jornada espiritual do homem é descrita em fases, começando com a recepção de uma Nefesh pura, seguida por um Ruach, e então uma Neshamah, cada uma correspondendo a um mundo espiritual diferente. À medida que a pessoa avança, ela pode receber almas ainda mais elevadas de Atzilut, tornando-se um filho de Deus, imbuído de sabedoria divina e autoridade sobre a criação.

A conclusão enfatiza que, ao atingir o mérito máximo, a pessoa recebe o nome divino completo, Yud Hei Vav Hei (יהו"ה), simbolizando a completa integração com o aspecto divino e domínio espiritual absoluto.


A noção de "servo hebreu" que serve por seis anos antes de ser libertado no sétimo ano é usada aqui como uma metáfora para a jornada da alma através de suas várias encarnações. Cada "ano" de serviço pode ser visto como uma metáfora para uma vida ou estágio de desenvolvimento espiritual que a alma deve passar para purificar-se e evoluir.

O "servo hebreu" é o avatar adquirido pela alma para pode realizar as correções espirituais que lhe são requeridas através do processo de tiqun (correção/karma).

Os "seis níveis" mencionados — Chesed, Gvurah, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod — referem-se às sefirot intermediárias na Árvore da Vida da Cabala. Estas sefirot representam diferentes atributos divinos e aspectos da experiência humana através dos quais a alma deve passar e integrar para alcançar a plenitude espiritual.

"⁶ O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. "

הוֹלֵךְ, אֶל-דָּרוֹם, וְסוֹבֵב, אֶל-צָפוֹן; סוֹבֵב סֹבֵב הוֹלֵךְ הָרוּחַ, וְעַל-סְבִיבֹתָיו שָׁב הָרוּחַ.

- Eclesiastes 1:6

SUL
CHESSED
NORTE
GUEVURÁ

A "Shechiná", representando a presença divina e a sefirá de Malchut, é o objetivo final da jornada da alma, onde ela alcança a liberdade espiritual e a união com o divino. Isso é simbolizado pela libertação do "servo hebreu" no sétimo ano, indicando a liberação de todas as formas de servidão espiritual e a realização da verdadeira liberdade.

As discussões sobre a "serva", "servo", "serva da filha do rei", bem como os aspectos mais elevados da alma (Nefesh, Ruach, Neshamah) e os mundos espirituais (Asiyah, Yetzirah, Briyah, Atzilut), fornecem um esquema complexo para entender como as almas progridem através de diferentes níveis de purificação e santidade.

Este texto, rico em simbolismo e significado, oferece uma visão profunda da cosmovisão cabalística sobre a jornada da alma e seu objetivo final de retorno à fonte divina. Ele destaca a crença na capacidade da alma de crescer, transformar e, finalmente, unir-se com o divino através de sucessivas encarnações e esforços espirituais.

Como sempre, é importante abordar esses textos com um senso de humildade e abertura, reconhecendo a profundidade e a complexidade das tradições espirituais que eles representam.

O estudo da Cabala, em particular, é um caminho que requer dedicação, estudo cuidadoso e, muitas vezes, a orientação de um mestre experiente.


"⁹ O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. ¹⁰ Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós."

מַה-שֶּׁהָיָה, הוּא שֶׁיִּהְיֶה, וּמַה-שֶּׁנַּעֲשָׂה, הוּא שֶׁיֵּעָשֶׂה; וְאֵין כָּל-חָדָשׁ, תַּחַת הַשָּׁמֶשׁ.  י יֵשׁ דָּבָר שֶׁיֹּאמַר רְאֵה-זֶה, חָדָשׁ הוּא:  כְּבָר הָיָה לְעֹלָמִים, אֲשֶׁר הָיָה מִלְּפָנֵנוּ.

- Eclesiastes 1:9,10

ADENDUM

Os mistérios do gilgulim ha'neshamot (transmigrações das almas) são explicados em Sha'ar Ha'Gilgulim - O Pórtico das Transmigrações das Almas - que foi revelado pelo Arizal ao seu pupilo o Rabino Chaim Vital. Vital, publicou o Pórtico das Transmigrações das Almas no ano hebreu de 5373 (1613) realizando o que estava escrito na sua alma. Eis o mistério:

וַיֵּדַע אָדָם עוֹד, אֶת-אִשְׁתּוֹ, וַתֵּלֶד בֵּן, וַתִּקְרָא אֶת-שְׁמוֹ שֵׁת:  כִּי שָׁת-לִי אֱלֹהִים, זֶרַע אַחֵר--תַּחַת הֶבֶל, כִּי הֲרָגוֹ קָיִן.  וּלְשֵׁת גַּם-הוּא יֻלַּד-בֵּן, וַיִּקְרָא אֶת-שְׁמוֹ אֱנוֹשׁ; אָז הוּחַל, לִקְרֹא בְּשֵׁם יְהוָה .זֶה סֵפֶר, תּוֹלְדֹת אָדָם:  בְּיוֹם, בְּרֹא אֱלֹהִים אָדָם, בִּדְמוּת אֱלֹהִים, עָשָׂה אֹתוֹ.

A letra 5373 na Toráh Bereshit é a letra Gimel (ג) na palavra "heragô (הֲרָגוֹ)" no versículo 25 no capítulo 4. A partir dela contando de 3 em 3 saltos equidistantes soletra-se a palavra "gilgul (גילגול)" que é o termo para transmigração da alma na Bíblia.

הֲרָגוֹ קָיִן.  וּלְשֵׁת גַּם-הוּא יֻלַּד-בֵּן,

Como expliquei, foi o Arizal quem revelou estes mistérios ao Rabino Chaim Vital. Seu nome, Arizal, está soletrado a partir do versículo Iº do capítulo 5 da Toráh Bereshit a cada 4 saltos equidistantes na direção do versículo 26 do capítulo 4 da Toráh Bereshit. Na verdade, o nome soletrado é Raziel, o nome do Anjo professor de Adão no Jardim do Éden. O Rabino Itzchaq Lúria, o Arizal, foi uma transmigração do Anjo Raziel. Seu cognome Arizal, tem as mesmas letras de Arizal.

רזיאל
אריזל

"Deus faz dessas coisas ao homem, duas ou três vezes, para trazer de volta sua alma da cova, a fim de que refulja sobre ele a luz das vidas."

הֶן-כָּל-אֵלֶּה, יִפְעַל-אֵל--    פַּעֲמַיִם שָׁלוֹשׁ עִם-גָּבֶר. ל  לְהָשִׁיב נַפְשׁוֹ, מִנִּי-שָׁחַת--    לֵאוֹר, בְּאוֹר הַחַיִּים.

- Yóv 33:29


Neste Shiür nos vamos assistir ao filme "A Máquina Do Tempo" de 2002 que é uma parábola sobre as transmigrações da alma. O filme foi lançado em 19 de abril nos cinemas brasileiros. Eu recebi um convite de uma pessoa membra da K"nesset Eliahu no dia 23 de abril, que foi a data de ocultamento da alma do Rabbi Chaim Vital em 1620. O filme arrecadou 123.000.000 de dólares de bilheteria mundial. Cento e vinte e três é a gematria do nome Chaim Vital.


O filme termina com o Doutor Alexander Hartdrgen citando Qohelet capítulo Iº versículo 4º, já supracitado aqui:

"⁴ Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece."

דּוֹר הֹלֵךְ וְדוֹר בָּא, וְהָאָרֶץ לְעוֹלָם עֹמָדֶת.

- Qohelet 1:4


Todos os filmes sobre viagem no tempo são um segredo do Pórtico das Transmigrações das Almas. Tanto o conceito da Máquina do Tempo como a Viagem no Tempo vieram da alma do Arizal unificada com a alma do Rabbi Chaim Vital.


"Saiba que as reencarnações, na verdade, se aplicam somente aos homens e não às mulheres. Esse é o significado secreto do versículo "Vai-se uma geração e vem outra, perdura somente a terra." "Vai-se uma geração e vem uma outra" refere-se aos homens, que reencarnam. No entanto, as mulheres são chamadas de "terra"; sendo que elas perduram. Isto é, elas não voltam por meio da encarnação."

- Sha'ar Ha'Gilgulim Ha'Qadmáh 9

O estudo desta Introdução do Pórtico das Transmigrações das Almas me iluminou hoje, 10 de fevereiro de 2024, produzido uma compreensão impactante: "As mulheres não voltam por meio do gilgul." Nos resta tentar compreender se, dispensadas do gilgul, elas poderiam voltar por outros meios, como, por exemplo, Ibür.

Todas as alma femininas são almas velhas, do 3º tipo em encarnações novas isso, porque, não existem reencarnações femininas! Deixando claro, mulheres não reencarnam! Elas não voltam por meio do gilgul! 

RAZÁ ILA'AH

Autor
Rabbi Shimeon Bar Yochai
Revisão e adendos
Rabbbi Misha'Ël HA'Levi




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