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O PLATÔ DE ORION

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EU QUERO ACREDITAR

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CRIPTO-EVIDÊNCIAS DA PRESENÇA ALIENÍGENA NO PASSADO DA HUMANIDADE

Os Verdadeiros Anunnki

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Revelação da Torah


Nada pode ser comparado à revelação da Torah, e depois desta revelação nada semelhante aconteceu novamente.

A Revelação da Torah

"E falou Deus todas estas palavras (Êxodo 20:1)". De acordo com a Rabi Simeão, a palavra "falou" significa que houve uma proclamação. Quando o Santo, bendito seja Ele, revelou a Torah e Ele proclamava as suas palavras, os seres celestiais e os terrestres e começaram a tremer violentamente, e foi tão grande o pavor que se abateu sobre os israelitas, que suas almas abandonaram os seus corpos, e por isto eles disseram: “Fala para nós, e nós ouviremos. Mas que D´us não fale conosco, pois morreremos se Ele o fizer (Êxodo 20:16)”. Em seguida, a palavra de Deus desceu do Céu, gravando em seu caminho sobre os quatro ventos do universo. E está escrito: “E todo o povo VIU os sons, as chamas, o a voz do shofar, e a montanha esfumaçando (Êxodo 20:15).

O midrash ainda nos conta, que D´us ergueu o Har Sinai nos ares, e a montanha flutuou sobre as cabeças dos israelitas. Não é de surpreender que suas almas (nafeshot) tenham abandonado os seus corpos, e se assim permanecessem, certamente os israelitas teriam morrido.

Mas então, caiu o bálsamo puro sobre a montanha e ela foi irrigada com orvalho do céu e quando ele chegou à terra que estava rodeada pelos israelitas, fez com que suas almas fossem devolvidas aos seus corpos garantindo-lhes viver.

Quando as letras foram gravadas sobre as tábuas de safira, elas flutuavam sobre ela, e milagrosamente podiam ser vistas tanto à direita como à esquerda, todas as 620 letras dos dez pronunciamentos.

Rabi Simeão bar Yochai explicou que cada palavra continha todos os tipos de implicações e referências legais, bem como todos os mistérios e os aspectos ocultos. A verdade é que cada palavra era de fato uma casa do tesouro cheia de todas as coisas preciosas. Quando as palavras eram pronunciadas iam sendo estampadas na pedra de safira e revelando os setenta diferentes aspectos secretos. Cinqüenta coroas menos uma de um lado e cinqüenta menos uma do outro lado. E estavam ali presentes almas todos os filhos de Israel, do passado e presente e aquelas que ainda não haviam nascido e as que estavam nascer (as grávidas), e todas aquelas almas que no futuro iriam aceitar a Torá estavam presentes no Monte Sinai, como está escrito: "E não é só com vocês que eu faço esta aliança e este juramento, mas com que quem está aqui com a gente hoje perante o Senhor, nosso Deus, e também aquele que não está aqui conosco hoje.

Este mistério nos revela que, até mesmo os "Ruchot (espíritos)" dos guerim que hoje estão aproximados da Torah, e que são as almas dos anussim (um ruach pode ser dado para a ser a nefesh de uma pessoa) e que foram criados pela "pequena letra hê (ה)" do nome de Avraham Avinu (Abraão nosso pai), já estavam presente na manhã de Shavu'ot quando a Torah foi revelada, quarenta e nove dias depois que os hebreus saíram do Egito.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

NÃO SEJAIS COMO KORACH



CUIDADO

O Preceito 209 dos preceitos positivos da Torah nos comanda: a respeitar os Sábios e a levantar-se diante deles, conforme diz o Zohar "na era de aquário os velhos se levantarão diante dos jovens (sábios)", a fim de honrá-los. Este preceito está expresso em Suas palavras, enaltecido seja Ele, "Diante das cãs te levantarás e honrarás as FACES do velho (Levítico 19:32)". Aqui é preciso compreensão da Chochmat Nistar (Sabedoria Escondida), pois "as Faces (plural e não singular) do Velho" aludem ao "Partzuf de Arich Anpin" que é o Atiká Qadishá (O Ancião Santo), bendito seja Ele, e ao Partzuf de Zeir Anpin (A Face Pequena) que são chamadas “Fanei´El (Faces de D´us) e que se refletem no rosto daquele que é o portador da Sabedoria[1], ainda sobre as quais diz a Sifrá: "Te levantarás e honrarás - levantar-se para demonstrar respeito". As normas deste preceito estão explicadas no primeiro capítulo do tratado Qidushin do Talmude.

Você deve saber que, embora este preceito para respeitar os Sábios seja um dever igual para todos, inclusive para um Sábio com relação a outro Sábio de igual conhecimento - como dizem os Sábios, "Os Sábios da Babilônia estavam habituados a levantarem-se uns diante dos outros" - ele é especialmente e, sobretudo obrigatório para um discípulo, pois ele deve um respeito muito maior a seu mestre do que a qualquer outro Sábio, assim como ele tem a obrigação de temê-lo, pois os Sábios afirmaram claramente que o nosso dever para como o nosso mestre é maior do que o nosso dever para como o nosso pai (a sabedoria), a quem as escrituras nos obrigam a honrar e temer. E os Sábios dizem explicitamente: "Seu pai é seu mestre e seu mestre tem prioridade".

Os Sábios também deixaram claro que um discípulo está proibido de contestar seu mestre e por contestar quer dizer-se se opor à sua decisão, rejeitar sua opinião e lecionar e instruir sem sua permissão. Na galut (exílio) para estes que insistem em lecionar sem ter recebido permissão dos céus, criando confusão, escuridão e destruição, significa que, se eles não receberam a visita de um "Tzadiq Nistar (Mestre Oculto)" de um "Maguid ha'Sodot Elion be'Gan Eden (Contador dos segredos superiores do Jardim do Éden), ele não está autorizado a ensinar. 

Voltando ao tópico sobre a relação entre discípulo e mestre, ele também está proibido de brigar e discutir com ele, e de JULGÁ-LO NEGATIVAMENTE, ou seja, ATRIBUIR MOTIVAÇÕES RUINS A SEUS ATOS OU PALAVRAS. No capítulo "Helek do Tratado Sanhedrin" os Sábios dizem "Discordar de seu mestre é como discordar da Shekiná", como está digo em "quando fizeram brigar o povo contra o Eterno (Números 26:9) que Hashem nos livre de tal ação. Brigar com seu mestre é como brigar com a Shekiná, como está dito em "Estas são as águas de Meribá, porque brigaram os filhos de Israel com o Eterno (Números 20:13). Queixar-se de seu mestre é como queixar-se da Shekiná, como está dito "Não são sobre vós as vossas queixas, senão sobre o Eterno (Êxodo 16:8). Atribuir a seu mestre é como atribuir à Shekiná, como está dito "E falou o povo contra D´us e contra Moisés (Números 21:5).

“O santo Zohar explica que quando o poder da Sitra Achará (o lado negativo) cresce, que D'us não permita, o lado da Santidade diminui. Portanto, é vital o ganho de conhecimento da Sabedoria Escondida da Toráh para a fortificação moral do indivíduo  deste modo, o engrandecimento do lado da santidade".

A Shekina, a Presença Divina, que tudo vitaliza na criação, não repousa em um lugar defeituoso ou perturbado, onde há confusão, um local sem paz, mas somente em um lugar apropriadamente preparado, um lugar de alegria (Zohar I:216b,Vayechi)". 

Isto inclui um "MINIAN (Dez Homens Circuncidados)". Quando à hora sagrada da Rainha Shabat (A Shekiná) se aproxima, é necessário que um (dos dez circuncisos) se adiante para recepcioná-la quando ela chegar, pois se aproximando a rainha e não havendo ninguém para recebê-la, ela retorna e se retira daquele local. Não havendo dez homens circuncidados o local permanece com defeito e a Shekiná não pode repousar neste local. Ademais, está escrito no Zohar Sagrado, que mesmo para os guerim[2] (guilgulim ruchot yehudim) é impossível adentrar na Shekiná, sendo sua porção apenas as suas abas. Necessário aqui conhecer o mistério da letra “He” de Avraham pela qual as nafeshot dos guerim foram criadas.

Em nossa Qehilah, este preceito e sua explicação era lido e ensinado em todos os Shabatot, para que as pessoas, membros da Qehilah, fossem exortadas a não pecar contra o Sagrado, bendito seja Ele. Mesmo assim, resolveram de comum acordo, criarem uma insurreição, sendo, como conseqüência, todos marcados pelo Anjo da Morte. Deste então, todos os participantes da insurreição tem todos os anos, pessoas de suas famílias tocadas pela morte. Que Hashem tenha misericórdia deles.

ADVERTÊNCIA

Andar na companhia dos Sábios é estar protegido, pois aqueles que amam e estudam a Sabedoria da Torah, são protegidos dos de cima (os anjos) e dos debaixo (os demônios e das pessoas más) e também, como estão escondidos nas "cidades de refúgio" não serão encontrados pelos seus karmas. Se assim o é para aqueles que amam e estudam a Sabedoria, imagenem para aqueles que deliberadamente pecam contra a Shekiná, contra a Torah e contra a Sabedoria ofendendo aos Sábios, caluniado-os, associando-se com os "Reshaim (perversos)", com aqueles que já, deliberadamente, pecaram contra D´us. Estes certamente não serão poupados, conforme explica o Zohar Santo: "Aquele que oferece carona na estrada, coloca em risco a própria vida". O Zohar diz isto, porque aquele que se associa com o perverso, será contado como tal, que D´us nos livre de tal associação.



BUDAH E DEVADATHA
"O Rebelde"

Este preceito da Sabedoria é encontrado também no budismo. Não cabe aos alunos, discípulos, amigos discordarem e se levantarem contra a SABEDORIA, e sim, procurar com esforço COMPREENDÊ-LA. Isto se chama "Bináh" em QABALAH e SATORI no ZEN BUDISMO.

"Aconteceu uma vez de um primo de Buda pensar que ele era melhor que Buda, mais certo que Buda. Como ele tinha uma opinião melhor, ele pensava que a Sangha não estava bem gerida, que os monges eram relaxados, queria regras mais duras para os monges, por exemplo, os monges comiam pela manhã e ao meio dia e ele dizia – Para quê? Basta comer uma vez só! – E este homem, chamado Devadhata, de tanto criticar, de tanto acusar Buda de excessivamente tolerante, criou um problema e seiscentos monges concordaram com ele, as regras deveriam sim, ser mais duras e que Devadhata deveria ser o líder. Então deixaram Buda e foram com Devadhata. Depois de algum tempo, após tudo dar errado, Devadhata ficou como símbolo do discípulo que pensa ser maior que o mestre e quer que a coisa seja feita de forma melhor, mais rígidamente. A lenda diz que a terra se abre e o engole. É muito provável que ele tenha sumido, desistido. E Shariputra, aquele personagem do Sutra do Coração, é que foi até o local onde estavam os monges e mostrou à eles que estavam errados".


BUDDHA E DEVADATHA
(representação)

O número 600 aqui nesta história é muito importante, pois em gematria hebraica é o valor numérico da palavra "SHEKER" que é "Falso/Impostor" e não ficou Devadhata como "Falso/Impostor" tentando obter o lugar do seu mestre?

E vejam que, assim como a terra abriu e engoliu Korach e sua turma de rebeldes, no budismo a Sabedoria diz o mesmo: "A terra abre e o engole".

O ARIZAL
DATAN E AVIRAM

"O Arizal era, por natureza, uma pessoa misericordiosa e terna que nutria um profundo amor por todas as criaturas de Deus. Seu aluno, Rabino Chaim Vital, testemunhou que seu mestre tomava especial cuidado para nunca matar um inseto, mesmo que fosse irritante como um mosquito ou uma mosca! (Sha'ar  HaMitzvot, Parashat Noach) E ainda assim ele se levantou contra seus vizinhos amargos com total vigor. Certa vez, quando esses mesmos vizinhos zombaram de suas práticas e ensinamentos, o Ari os repreendeu com raiva e disse: “Você pretende continuar com seus maus caminhos? Saiba que está em meu poder fazer com que a terra o engula vivo!” Quando os alunos ouviram isso, ficaram assustados. Tal comportamento era tão estranho para seu mestre. Eles se sentiram compelidos a pedir uma explicação. “Esses vizinhos são um  gilgul (reencarnação) de Datan e Aviram. Eles foram enviados de volta à terra para reparar o mal que fizeram ao desafiar Moshe  Rabeinu . A única esperança deles é me obedecer e honrar, já que minha alma provém da de Moshe  Rabeinu. Mas eles se recusaram a se arrepender e fui forçado a lembrá-los do castigo que já sofreram no deserto”.

Assim aprendemos que não cabe aos discípulos discordarem de seu mestre e nem tentar corrigi-lo, pois se ele estiver errado, quem ira corrigi-lo é o Sagrado, Ele mesmo, bendito seja, e não os alunos, ainda mais se o mestre demonstrou e provou honestidade e verdade durante sua vida.

Qualquer pessoa que se diga ser aluno de um mestre de Toráh, está proibida de praticar insurreição contra ele pois, se o fizer, colherá as consequências de sua insurreição. Se o mestre for uma alma que emergiu da alma-raiz de Moshê, nosso mestre, será ainda pior para esta pessoa.

E para terminar, CHAZAL (os Sábios) disseram: "Que o temor a seu mestre seja como o termo dos Céus (por amor)".




Artigo
Naib Misha'Ël Ha'Levi
"Bën Mähren Qadësh"
Baseado Em Mishnêh Torah
Buda & Devadhata:
http://budavirtual.com/2013/09/06/seu-maior-inimigo/


[1] Acréscimo explicativo feito por Misha’El Yehudá.
[2] Plural de Guer geralmente traduzido para “Converso ou Peregrino, mas que é um segredo do Guilgul (reencarnação).

sábado, 16 de abril de 2011

Segredos Sobre O Cajado De Moisés


"O Cajado de Mestre Yoda é na verdade uma alusão à letra hebraica "Vav" que tem o poder de influenciar o mundo material".
            
"Oito coisas foram criadas no segundo dia da criação, ou seja, o Bem, o Maná, o Cajado, o Arco-íris, a arte de escrever, os caracteres da escrita, as vestes e os espíritos destruidores".


Pirkê Rabino Eliezer

Quando se fala na “Vara” de Moisés logo as pessoas imaginam uma haste de madeira que era usada pelo pastor para apascentar suas ovelhas. A maioria das pessoas logo imagina um cajado de madeira, que era o que, o Cajado de Moisés não era. Uma haste que, nas mãos de Arão, o sumo sacerdote, era dotada de poderes milagrosos que liberaram as diversas pragas que precederam o Êxodo dos Israelitas do Egito. Nesta função, o Cajado de Moisés poderosíssimo.

Na Literatura Rabínica

"A vara com a qual Jacó atravessou o Jordão era idêntica à que Judá deu à sua nora, Tamar (Gen. 38:18). É também a vara com a qual Moisés trabalhou (Ex. 4. 20 21), com a qual Arão realizou maravilhas diante de Faraó vii (Ex.. 10), e com o qual, finalmente, Davi matou o gigante Golias (I Sam. 17. 40). Davi deixou para seus descendentes, e os reis posteriores usaram-na como um cetro até a destruição do Beit ha’Miqdash (O Templo Sagrado), quando milagrosamente desapareceu. Quando o Messias vier (entenda-se "era messiânica chegar"), será dada a ele como um cetro em sinal de sua autoridade sobre as nações".

De qual material era feito?

Era feito de safira e pesava 40 sa'ah, isto é, seis quilos (um Sa'ah = £ 10,70), e trazia a inscrição que era composta pelas iniciais dos nomes hebraicos das Dez Pragas.

Quando Foi Criado?

Deus o criou no crepúsculo do sexto dia da Criação e o entregou a Adão. Quando Adão se exilou do paraíso (Gan Éden), o levou com ele. Depois o passou às mãos de Enoque, Shem (filho de Noé), Abraão, Isaque e finalmente para as mãos de Jacó. Sucessivamente veio para a posse de Iosef ha'Tzadiq que era filho de Jacó. Com a morte de José, os nobres egípcios se apossaram de alguns de seus pertences entre os quais estava o Matêh (Cajado). Jethro que viria a ser o sogro de Moisés se apropriou do Cajado. Ele o plantou em seu jardim que ficava dentro da sua tenda, e foi quando sua virtude maravilhosa foi revelada pelo fato de que ninguém conseguia o retirar do chão, e até mesmo tocá-lo era um desafio cheio de perigos para a vida. Isso acontecia porque o Inefável Nome de Deus (יְהוָה) estava gravado nele. Quando Moisés que havia fugido do Egito entrou casa de Jetro, ele leu o Nome, e por meio dele foi capaz de retirar o Cajado do solo, e por isto Tzípora, filha de Jetro, foi-lhe dada em casamento. Seu pai havia jurado que ela somente seria esposa do homem fosse capaz de dominar a “Vara milagrosa” e de nenhum outro (Pirke Avot 40; Sefer ha-Yashar), e eu penso que é daqui que originou-se a lenda do rei Arthur e sua Escalibur. 

Deve, no entanto, ressaltar que a Mishná (Ab. v. 9) diz que ainda ninguém sabia nada sobre a criação milagrosa do Cajado de Aaron. Este fato da suposta origem sobrenatural do Cajado explica a afirmação que a “Vara de Arão” junto com suas flores e frutos, foi preservada na Arca da Aliança pelo rei Josias, que previa a iminente catástrofe nacional, e escondeu a Arca e seu conteúdo. O seu paradeiro permanece desconhecido até que, na era messiânica, o profeta Elias irá revelá-la.


*Quando o Cajado se transformava em serpente, o animal era maior do que um camelo.

*Moshê (Moisés) era uma encarnação do Messias "Shiló" e por isto o Cajado foi dado a ele, conforme o segredo interno do passuq 10 do Gênesis 49. Neste passuq encontramos as palavras יָבֹא שִׁילֹה palavras estas cujo valor em gematria (cálculo do valor numérico das letras hebraicas) é igual a 358 que é o mesmo do termo "Mashiach". O nome messiânico "Shiló (שִׁילֹה)" é igual a 345 e este é o mesmo de "Moshê (Moisés)".

A Escalibur


"Excalibur , ou Caliburn , é a lendária espada do rei Arthur , às vezes também atribuída com poderes mágicos ou associada à legítima soberania da Grã-Bretanha . Às vezes, Excalibur e a Espada na Pedra (a prova da linhagem de Arthur) são a mesma arma, mas na maioria das versões elas são consideradas separadas. Excalibur foi associada com a lenda Arthurian muito cedo. Em galês, é chamado Caledfwlch; em Cornish, Calesvol; em Breton, Kaledvoulc'h; e em Latim, Caliburnus".


Mjölnir

O velho Noruego Mjǫllnir / mjɔlːnir / se torna regularmente Mjøllnir / mjœlːnir / no antigo islandês até o século 13. A forma islandesa moderna é Mjölnir , norueguês e dinamarquês Mjølner , sueco Mjölner . O nome é derivado de uma forma proto-germânica * meldunjaz , da raiz germânica de * malanan "para moer" produzindo uma interpretação de " o triturador, triturador ". Além disso, há uma sugestão de que a "arma do trovão" mitológica que recebeu o nome da palavra "grindstone (mó)" é considerável, a era Proto-Indo-européia (se não Indo-Hitita ); De acordo com essa sugestão, a arma divina do trovão (identificada com o relâmpago) do deus da tempestade foi imaginada como uma grindstone (russo molot e possivelmente Hittite malatt - " marreleiro , bludgeon"), refletido no russo молния ( molniya ) e Welsh Mellt "relâmpago "(possivelmente cognado com Old Norse mjuln "fogo"). Nos textos da velha nórdica, Mjölnir é identificado como hamarr "um martelo", uma palavra que em noruegueses velhos e alguns dialetos noruegueses modernos pode significar "martelo", bem como "pedra, rocha, penhasco", em última instância, derivado de um indo-europeu palavra para "pedra, ferramenta de pedra", h₂éḱmō ; como tal, é conhecido com o sânscrito aśman , que significa "pedra, pedra, ferramenta de pedra, martelo", bem como "raio".


Jedi Lightsaber


Um sabre de luz é uma espada de energia que aparece no universo ficcional-filosófico de Star Wars . Um sabre de luz típico geralmente consiste em um punho de metal geralmente cerca de 11 polegadas (28 cm) de comprimento que projeta uma lâmina de energia brilhantemente iluminada geralmente em torno de 3 pés (91 cm) de comprimento). O sabre é a arma assinatura da Ordem Jedi e seus Sith homólogos, ambos os quais podem utilizá-los para o combate próximo , ou para desviar Blasters.

Os números aqui citados são muito importante em numerologia cabalista. 28 é a gematria da palavra para "força (Coach)" e 91 é a gematria da palavra para "Anjo (Malach)". Além disso, a mão possui 14 falanges cada uma, sendo 28 ao toda nas duas.



"Ele pegou a "Vara" que estava em sua mã, e a deu a Gehazi, dizendo-lhe: não fale com a sua boca nenhuma palavra; vá e coloque a Vara sobre o rosto do rapaz, para que ele possa viver".



"Agora, quanto a Gehazi, o assunto era risível aos seus olhos, e a cada homem que conheceu ele disse: você? Acredita que esta Vara vai reviver os mortos?".


Pesquisa: 
Avraham ben A´aron Kuk
Tradução:
Misha'El Yehudá
(com acréscimos e explicações)



[1] O Nome brilhante de Fogo

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Os Segredos de Pessach (2011)

Na noite de segunda 18 de Abril de 2011 terá início o "Tempo Fixado de Pessach (hebraico Moéd)". Digo "tempo fixado" porque todos os "Moedim" foram criados no princípio. Bereshit péreq 1, 14º passuq diz: "Vai omer Eloqim: yehi meorot bi´reqia ha´shamayim le´havdil bein ha´iom u´vein ha´laila ve´hayú le´otót u´le´moadim u´le´iamim ve´shanim (E disse Eloqim: Sejam luzeiros na expansão dos céus, para separar entre dia e entre noite, e sejam por sinais e por tempos fixados, e por dia e anos)".

Sabemos através do Sêfer Yovelim (ou Sêfer Ha´Yovel - O Livro dos Jubileus) que os Patriarcas antigos, anteriores à revelação da Torah em Har Sinai, já praticavam todas este moedim, como "Pessach, shavu´ot, rosh ha´shaná e sukot", portanto, estes moedim não fazem parte apenas de uma "religião judaica", mas são sim, uma ferramenta dada à todos aqueles que desejam elevarem-se através da prática e compreensão dos mistérios da Toráh.

Nós sabemos também, através do Zohar que, quando Adam caiu, ele cometeu três pecados, que foram "Idolatria, assassínio e incesto", e portanto toda a humanidade deve sofrer os tiqunim (karmas/correções) destes três grandes pecados.

Em Pessach nós temos a oportunidade de corrigirmos o pecado de idolatria, e por isto e outro mistério, a noite de Pessach é chamada de "Tiqum Ha´Pessach". O Zohar nos revela que em Pessach nós nos separamos da levedura, por ela é o poder designado sobre as nações (povos) idolatras. Aqui eu devo fazer lembrar que, o perverso Hitler começou os seus discursos nas "cervejarias da Bavaria" e portanto este por si só, já seria um ótimo motivos para aqueles que praticam a Torah, se absterem da cerveja. É desnecessário dizer que a cerveja contem "levedo".

Eu realmente não entendo porque os judeus, sabendo do Shoá (Holocausto) onde o perverso Hitler ceifou a vida de 6,6 milhões de judeus, sendo 1,5 milhão de crianças, ainda insistem em tomar cerveja.

Os ingredientes na Keará de Pessach contem símbolos e energias internas que nos fazer elevar os pensamentos e usá-los como ferramentas para nos corrigirmos (tiqunim) dos pecados cometidos por Adam e por nós mesmos.

O "Zeroa (Braço de Cordeiro)" simboliza que com "Braço forte nos tirou o Eterno do Egito (Mitzraim)". Este "Braço" corresponde à "Mão direita de Hashem" que é o Sefirot de Chessed (bondade), cuja a "Qlipá (Casca)" é a Idolatria, e portanto, ao intecionarmos com kavanot sobre este ingrediente, nós fazemos o tiqum e nos corrigimos do pecado relacionado a ele.

O "Betzá (O Ovo)" com a ponta queimada, externamente simboliza o "Am Isra´El (O Povo de Israel)" que quando mais persequido é, mais forte se torna, e internamente funciona como ferramenta para corrigir o pecado de assassínio. A "Chochamat Nistar (Sabedoria Oculta)" revela que o pecado de assassínio não está ligado apenas com o derramento físico de sangue, mas também com "envergonhar alguém em público", pois ao fazê-lo, a face da pessoa se torna vermelha, o que é considerado pela Qabalá como "Derramamento de Sangue".

O "Marór (Raíz Amarga)" externamente representa o sofrimento do povo Hebreu em Mitzraim, e internamente nos ajudará a fazer o tiqum pelo pecado de incesto. A Qabalá considera "incesto" todo tipo de relações sexuais realizadas de forma inapropriadas, envolvidas com o desejo de receber para si mesmo, ou como "zonot (prostituições)", e não apenas "relações sexuais que envolvem parentes, membros da mesma família). Outro segredo sobre o Marór é que, ingerido com as kavanot apropriadas ele nos aproximará a cada ano para mais próximo da imortalidade. O marór funciona como um "Antidoto" que faz com que anticorpos sejam produzidos e se tornem mais fortes, mais poderosos a cada ano.

O "Charósset (Mistura de maças, nozes raladas e vinho)" representa externamente os tijolos amaçados no Egito, e é o tiqum realizado pela Geração da Torre de Babel. O "Charósset" nos conecta ao Sefirot de Netzach que é a vitória, a imortalidade.

O "Carpás (Salsão)" que será mergulhado em água salgada, representa nossas lágrimas derramadas no Egito e internamente nos conecta ao Sefirot de Hód que é o refinamento, o esplendor atingido através das muitas e amargas restrições as quais somos submetidos e provocam o derramamento de lágrimas. Este ato de mergulhar o salsão em água salgada eliminará, erradicará todo julgamento despertado por nossas próprias ações.

Em "Devarei Ha´Iamim (Crônicas)" nós encontramos uma surpreendente revelação. Diz o passuq: "La´Adonai ki tóv, ki le´olam chasdô (Porque o Eterno é bom, e para sempre é a sua bondade)". Isto nos revela que, em todo o tempo, dia e noite, inverno e verão, em todas as épocas, a cada minuto, hora, o Eterno, bendito seja Ele, é bom, e que somos nós realmente, que despertamos sobre nós mesmo a severidade, que é a coluna esquerda da Árvore das Vidas. Não é o Eterno que nos pune, e sim, nós mesmos.

A "Chazéret (Alface Romana)" devidamente inspecionada e limpa de vermes e impurezas), nos conecta ao Sefirót de Yesod que é o "Salão dos Segredos", os mistérios da Torah revelados pela Chochmat Nistar. Aqui, eu aconselho que o oficiante ou o maguid revele mistérios do Zohar para os participantes do Sêder.

E por falar em "Sêder" palavra esta que é geralmente associada com a "Mesa de Pessach" devidamente preparada, mas que alude a um mistério mais elevado: O termo "Sêder" que significa "Ordem" alude a "Erradicar O Caos" de nossas vidas através destas eficientes ferramentas e kavanot intencionadas com profunda introspecção.

Finalmente a "Keará (O Prato)" onde estes ingredientes todos são dispostos de forma "ordenada" representa e nos conecta com o Sefirot de Malchut, e nos ajudará a realizar o tiqum pelos pecados de "Lashon Ha´Rá (Maledicência, fofocas, etc)".

As três "Matzot (Pães Azimos)" aludem e nos conectam aos três níveis da alma que são a "Nefesh (alma animal), Ruach (espírito) e a Neshamá (alma divina)", chamados pelos nomes códigos "Isra´El, Levi e Cohen". O "Aficoman (do Grego "Escondido)" e que em hebraico é "Tzafun (Secreto)" que é a "Matzá" do meio partida em duas (ao meio), alude ao Ruach (espírito) que é o mundo superior (zeir anpin -a pequena face). Uma das metades será "escondida" e está corresponde aos "Mistérios de D´us" à "Chochmat Nistar - A Sabedoria Escondida da Torah" e ao "Salão dos Segredos" o Sefirot de Yesód.

É chegado o momento de revelarmos os mistérios escondidos, que foram ocultos dos judeus pelo judaísmo rabínico, e nos elevarmos e conectamos com um nível mais elevado de consciência. Que Hashem nos ajude.

Sefirat Ha´Ômer

Ao iniciarmos o "Sefirat Ha´Ômer" na noite do segundo dia de Pessach, estaremos contando os cinquenta dias até Shavu´ot e retificando as Sefirot de cada Partzuf (Rosto) da Árvore das Vidas, atraindo centelhas luminosas para os cinquenta portais negativos, evitando assim, a nossa queda espiritual e a perca de nossa batalha contra o Satan, obtendo merecimento/mérito para que a Torah nos seja revelada em Shavu´ot.



Adquira aqui o seu Livro & aprenda mais da Antiga & Mística Tradição dos Hebreus do Deserto:

Moéd Pessach Sameach L´Kulam

"Dúvidas sobre este assunto e suas alusões místicas? Escreva para:
hayklaarazuta.dmadvra@gmail.com

sábado, 9 de abril de 2011

A Obra de Frank Herbert "Duna" & a Qabalá



Deus me enviou Duna num momento em que eu enfrentava minhas maiores restrições. Como judeu estudante e praticante da Sabedoria Mística Escondida – A Chochmat Nistar há’Torah, logo começei a reconhecer em Duna elementos escondidos em livros antigos, digo antigos, porque foram revelados há mais de 2.000 anos.

Eu abandonaria, devido a esta revelação, a prática do judaísmo rabínico para abraçar o Retorno a Antiga Tradição dos Hebreus do Deserto. Não mais judeu... Apenas um hebreu.

Vou tentar chegar ao que está na minha mente agora, uma questão sobre o Messias, como foi revelado no Zohar.

O Zohar diz: "Depois de 1266 anos, nós somos ensinados, que Deus fará muitos milagres e maravilhas, e depois outros 66 anos, o Santo Nome será perfeitamente gravado, acima e abaixo. Depois de mais 132 anos, a Terra Santa será purificada e Deus vai varrer os ímpios da terra e ressuscitar os mortos. Finalmente, 144 anos depois, os mortos restantes de Israel que estão em outras terras (os anussim) também serão ressuscitados, e a Sitra Achará (o outro lado) vai ser destruída”.

Eu estudei muito e dedicadamente essa parte do Zohar, e sempre com Duna em meus pensamentos, e logo um segredo me foi revelado que está relacionado com o ano em que Duna ganhou os seus dois maiores e importantes prêmios (Hugo e Nebula), com a idade em que o Mestre Frank Herbert escolheu para se ocultar esse mundo (os qabalistas não usam a palavra morte, mas ocultamento). Este segredo está escondido nos números 1266, 66, 132, 144. Ao somá-los, eu encontrei o resultado 1608. Após alguns momentos, "A Bat Qol (A Voz da Divina Presença)" veio até mim e me disse: "Faça a adição de 1608 com o valor numérico da palavra Messias em hebraico".

A palavra Messias em hebraico é "Mashiach משיח" e seu valor numérico (gematria) é 358.

1608 + 358=1966

Assim, no Zohar foi escrito há 2.000 anos: "No ano 66, o Rei Mashiach será revelado na terra da Galiléia (BethLechem), e ele é chamado Mashiach ben Yosef (Messias filho de Yosef), ele irá se revelará na Galiléia, na possessão de Yosef (José)”.


O Zohar continua mostrando os sinais que acompanham o aparecimento do portador da alma do Messias: "Um pilar de fogo (Amud Ha'Esh) do céu a terra aparecerá durante quarenta dias. Neste momento, o Messias irá sugir na Galiléia e começar a guerra contra as nações de lá, porque foi onde a devastação começou”.

Em Duna, quando o Duque Leto chega a Arrakis, os Fremen lhe enviam uma mensagem: “Um pilar de fumaça durante o dia, um pilar de fogo à noite". Para mim ficou claro que Deus usou Frank Herbert para revelar para a humanidade os mistérios da origem do Messias, e eu encontrei mais:

Duna ganhou o Hugo e Nebula em 1966 e mestre Frank Herbert ocultou-se deste mundo aos 66 anos. Será isto uma coincidência? Um acaso? Obviamente que não, já que as evidências se somam mais do que o permitido pela lei do acaso e fornecem um significado para os estudantes dos mistérios.

O Zohar revela a residência onde vive oculta a alma do Messias, e assustadoramente Frank Herbert também revelou isto em Duna. O Zohar diz: "Há um lugar escondido no Éden chamado de" Ninho do Pássaro (Qen Ha'Tzipor)”, que é revelado para o Messias pelo pássaro que acorda diariamente no Jardim". Éden em Inglês é Paradise e em Português é Paraíso e este transliterado do Português para o hebraico resulta na gematria 358 que é Mashiach.

פראיסו=358

Em duna o planeta natal de Paul Muad'Dib está em "Delta Pavonis" na constelação de Pavo, e o símbolo místico da Casa Atreides é o "Falcão" e o falcão é um pássaro e a palavra hebraica para pássaro é "Tzipor". Muitas e maravilhosas informações o Santo, bendito seja Ele, deu a Frank Herbert e ele as codificou em Duna.

Messias é um "Tzadiq Nistar (Justo Escondido)" em outras palavras, o Messias é uma centelha espiritual que mora dentro de nós mesmos e temos que despertar. Assim, o Duque Leto Duna, Pai de Paul Atreides diz: "Eu vou sentir falta do mar, mas uma pessoa precisa de novas experiências. Elas despertam algo profundo lá dentro, permitindo-a crescer. Sem mudanças alguma coisa fica adormecida dentro de nós, e raramente desperta. O adormecido deve despertar".

É nossa tarefa "despertar os adormecido" dentro de nós mesmos, a centelha de mashiach escondida em cada um, e para isto nós devemos conhecer os sinais que apontam também para aquela pessoa que carrega a maior centelha e que ajudará as outras pessoas a despertarem as suas.

O Adormecido Deve Despertar

Somente aqueles que estão em busca da verdadeira iluminação e que possuem uma conexão com o Zohar Sagrado, encontrarão dentro de si o Messias e vão despertá-lo, porque conhecem as evidências. Duna também nos ajuda a conhecer algumas dessas evidências. O Messias não é uma pessoa, mas uma consciência. Assim, Alexandro Jorodowsky, o primeiro a tentar trazer Duna para o cinema, escreveu: "Existe uma lenda Hebraica que diz:" O Messias não será um homem, mas um dia: o dia em que todos os seres humanos serão iluminados. "Cabalistas falam sobre uma consciência coletiva, cósmica, uma espécies de Meta-Universo. E aqui está o que para mim Duna significa.



A outra missão que Duna revela é a busca de todos os judeus pela a Antiga Tradição dos Hebreus do Deserto, o Judaísmo de Abraão e de Moisés, o Caminhos Místico da Toráh.

Assim, Frank Herbert nos ensinou em Duna: "A polidez vem das cidades, sabedoria do deserto”.

O Trono do Leão

Em Duna, o Imperador do universo conhecido é o 81º Padishá Shaddam IV que governa assentado no Trono do Leão, trono este que não pertence a ele, mas está destinado ao Muad´dib que se assentará sobre ele depois de derrotar o imperador e a Landsraad.

Trono em hebraico é “Kissê” e de acordo com o Zohar Sagrado, ele foi criado pela letra “Kaf” que é a décima primeira letra do Alef-Beit. Sobre esta “Ot” sagrada nos conta o Zohar: “A letra Caf desceu do “trono de sua gloria” agitando-se e tremendo, ela ficou diante d´Ele e disse: “Mestre do universo, poderia, por favor, você criar o universo comigo, porque eu sou sua gloria”. Quando a letra Kaf desceu do “trono de sua gloria” 200.000 universos foram agitados e o trono tremeu. E todos os universos estavam a ponto de desmoronar. O Santo, abençoado seja ele, perguntou: “Kaf, Kaf, o que você faz aqui? Eu certamente não criarei o universo com você. Volte a seu lugar, porque a palavra hebraica Cliya (destruição total) começa com você. E por causa de você a destruição total está decretada e determinada (Isaías 10:23) Retorne ao seu Trono e permaneça lá. Nesse mesmo momento, a letra Kaf entendeu e retornou a seu lugar”.



O Sefer Yetzirá (O Livro da Formação) nos revela que a letra Kaf criou o Sol e junto com a letra Tet regem o mês de Av (julho/Agosto). Aqui está o segredo, pois o signo de Leão no universo foi criado pela letra “Tet” e em Duna, o Muad´Dib que é o messias, se sentará no Trono do Leão. Aqui a uma poderosa alusão ao Rabi Isaac Luria que era a encarnação de Mashiach Ben David e ocultou-se deste mundo no mês de Leão, no dia 5 de Av de 5332 (1572), e é por esta razão que se diz que, o “Mashiach” é o “Leão da Tribo de Judá”, pois o nascimento de Mashiach esta conectado ao mês de Nissan (Abril/Maio) e a sua revelação, o seu aparecimento está conectado, é o segredo do mês de Av que é o mês de Leão.

O Muad´Dib & a Lua

Na história de Duna, Paul Atreides tem sonhos com a segunda Lua do planeta Arrakis, conhecido como Duna, ele é atraído por ela e a principio não sabe o por que.

Em Qabalá a Lua é um dos segredos do Messias e o Mashiach está ligado com este mistério chamado Levaná que é a palavra bíblica hebraica para Lua e que significa branca.

No ano de 1969, no dia 20 de Julho, Neil Armstrong deu os primeiros passos na Lua. O que as pessoas não sabem é que, 20 de Junho de 1969 foi o dia 5 de Av de 5729, dia do Hilulá (aniversário de ocultamento) do Rabi Isaac Luria, que foi uma encarnação de Mashiach. Ainda mais, porque o ano foi o 29º ano do sétimo século do 5º milênio. Lembramos que 29 é o segredo místico do mês de Leão. Isto tudo mostra ser Duna uma obra inspirada pelo Sagrado, bendito seja Ele, e não o fruto da mente de um autor de livros.



Esta cena acima é da versão estendida para a tevê de Duna realizada em 1987. Nela, o Muad´Dib vê a  Lua refletida na água derramada por seu pai. Esta Lua é o primeiro satélite do planeta Arrakis e que tem a sombra da mão aberta em sua superfície. A mão aberta (os cinco dedos) representam os Cinco Livros da Torah de D´us. Há ainda o código da Água que em hebraico é מים (maiym) termo este escrito com três letras e que são as iniciais da pergunta "Matai Yavô Mashiach? (Quando virá o Messias?)".

Este Messias é o Messias ben Efraim, o Messias dos povos dispersos, que irá liderá-los para fora do exílio.


Frank Herbert, a Família Atreides e a Linhagem 
Sanguínea do Rei David

Tanto no livro como no filme de 1984 é dito que as "Bene Gesserit" buscavam produzir o Messias através de casamentos e seleção genética específica. No livro a mãe do Messias chama-se "Jessicá". Ora, o profeta Ishayahu (Isaías) escreveu:

 "Um rebento sairá do tronco de Ishai (Jessé) e um ramo de suas raízes brotará (Isaías 11:1)".

O nome da mãe de Paul Muad´Dib, Jéssica, é o feminino de "Jessé" e aqui existe a alusão de que o Messías de Duna vem da linhagem genética de David ha"Melech (Rei David), tanto do lado materno como do lado paterno, pois, o Duque Leto Atreídes é primo do Imperador Padishá Shaddam IV da família imperial.

Mas, o segredo não para ai, pois o autor Frank Herbert também pertencia à linhagem genética do Rei David, apesar de não ser "judeu" conforme estabelecido e ditado pela "Halachá Ortodoxa". Como eu sei e posso provar isto? Aqui vai a evidência: No Tana´k, no Livro de Micáh (Miquéias) nós encontramos o seguinte passuq:

"E tú, Beith-Lechem (Belém) Efratá, és muito pequena para ser contada entre os milhares de Yehudá, mas de ti sairá, para Mim, alguém que a de ser o condutor de Israel, cuja origem remontará ao passado distante (Micah 5:1)"


.א וְאַתָּה בֵּית-לֶחֶם אֶפְרָתָה, צָעִיר לִהְיוֹת בְּאַלְפֵי יְהוּדָה--מִמְּךָ לִי יֵצֵא, לִהְיוֹת מוֹשֵׁל בְּיִשְׂרָאֵל; וּמוֹצָאֹתָיו מִקֶּדֶם, מִימֵי עוֹלָם.

No passuq acima, as letras marcadas em azul constituem o nome Efratá que é lido convencionalmente da direita para a esquerda. Mas, quando invertemos o sentido da leitura da esquerda para a direita, Efratá (אֶפְרָתָה) torna-se "5.681" que é o ano no Luach Hebreu correspondente ao gregoriano 1920. O autor de Duna, Frank Patrick Herbert, nasceu em 20 de Outubro de 1920 (8 de Cheshvan de 5.681).



O Autor Frank Herbert

Já o termo marcado em vermelho é o nome "Qédem (Kedem)", pois o verso não diz "cuja origem remontará ao passado...", mais sim, "cuja origem é de "Qedem". Frank Herbert foi o primeiro a mencionar Qedem em uma obra de ficção científica. O nome encontra-se no segundo livro da série "O Messias de Duna". Aqui nós temos duas evidências de que Frank Herbert pertencia a linhagem genética do Rei David, pois o Rei de Israel nasceu em "Beith-Lechem".

Duna ganhou os dois maiores prêmios da Ficção Científica mundial no ano de sua publicação, 1966 e o autor, Frank Herbert faleceu em 1986 aos 66 anos. Em gematria hebraica, o número 66 é o valor numérico de "Ben David" que significa "Filho de David" e o ano em que Duna foi publicado, 1966, foi um ano sob a influência da Sefira Malchut (Reino) que é a Merkavá de David ha'Melech (O rei David). Ora, o Messias Filho de David é uma manifestação da Sefira de Malchut.


Capa do Livro Duna publicado no Brasil pela Editora Nova Fronteira na década de 80

No Zohar, que é a mais influente e máxima obra da Qabalah, nós somos informados que a alma é criada pelas combinações das letras do alfabeto hebraico (Y-DNA) e que a alma, por sua vez, imprime este mesmo DNA no corpo. Assim, aprendemos que, se a alma tem raiz na família do Rei David, onde quer que esta centelha-raiz encarne, o DNA do corpo será e terá os mesmos marcadores genéticos da linhagem sanguínea do Rei David que é a alma-raiz.

No Zohar também aprendemos que, certos mistérios somente podem ser descobertos e penetrados por aqueles que são da linhagem do Rei David. Assim, sabemos que Einstein, Isaac Asimov, H.G Wells, O Maharal de Praga e Frank Herbert eram certamente da família do Rei David.

Descobrindo a linhagem sanguínea do Rei David 

Foi-nos dito que, a irmandade "Bene Gesserit" manipulou as linhagens sanguíneas durante 90 gerações. Em hebraico, o número 90 é a gematria do termo "Melech" que significa "Rei". Quando Paulo Atreides nos é apresentado no livro ele está com 14 anos de idade. Na língua hebraica 14 é o valor do nome David. O resultado da soma dos dois números é igual a 104 e este é a gematria de "Melech David" que significa "Rei David".

Temos aqui mais uma evidência da linhagem Davídica da família Atreides e que Paul Muad´Dib estava destinado ao trono do leão (a tribo de Judah).

- "Você, Paul Atreides, descendente de reis, filho do Duque, você aprender a governar...". Citação do livro Duna de Frank Herbert.

O Segredo Dos Fremen


"Kynes falou aborrecido. - Não se pode reconhecer Fremen apenas olhando para eles". - Citação de Duna página 165.


Duna é uma grande parábola Anussim, o livro que conta sobre os Marranus e o exílio dos verdadeiros Israelitas. A abertura do filme de 1984 nos diz muito acerca disto:


“O começo é um momento muito delicado. Saiba, então, que este é o ano 10191. O universo conhecido é governado pelo imperador Padishah Shaddam IV, meu pai. Neste tempo, a substância mais preciosa no universo é a Especiaria. A especiaria prolonga a vida. A especiaria expande a consciência. A especiaria é vital para as viagens espaciais. A Guild e seus navegadores, a quem a especiaria transformou mais de 4000 anos, usam do gás laranja da especiria, o que lhes dá a capacidade de dobrar o espaço. Ou seja, viajar para qualquer parte do universo sem se mover. Oh, sim. Eu esqueci de dizer. A especiaria existe em apenas um planeta no universo inteiro. Um planeta desolado, seco com vastos desertos. Escondido dentro das rochas destes desertos vive um povo conhecido como Fremen, que há muito tempo esperam pela realização de uma profecia de que um homem virá, um messias, que os levará à verdadeira liberdade. O planeta é Arrakis, também conhecido como Duna”.

Os "Fremen" são os exilados dos filhos de Israel, os da tribo de Efraim que aguardam o seu messias, o Filho de Efraim, que os trará para fora do exílio, ou seja, á verdadeira liberdade.

O título místico "Fremen" é escrito em hebraico com as letras Pei, resh, mem e nun פרמן  um nome escrito com defeito, pois lhe falta as letras Alef e Yud אי que são são muito importantes, pois são as iniciais de "Eretz Israel (Terra de Israel)" ausentes do nome Fremen devido ao exílio. Se  אי forem acrescentadas a   פרמן este se tornará אפרים - Efraim sobrando-lhe a letra "Nun  ן" que é a letra de Mashiach (Messias). Portanto, os Fremen nada mais são do que nós, os exílados, os Anussim/marrnus, os verdadeiros israelitas lançados na galut (diáspora).

Foi dos escritos de um dos maiores qabalistas do século 20 que veio uma das mais importantes revelações sobre Efraim:

"No esforço para se levantar e sair do exílio, Efraim salvará o mundo todo - Rabi Avraham Yitzachaq Kook".

Continuará...

O Artesão Da Luz