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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Mulheres & Sapatos: Em busca da Verdadeira Alma Gêmea


A primeira união de almas gêmeas aconteceu entre Adão e Chava. Almas gêmeas são duas metades da mesma centelha que se separam ao serem enviadas para o reino físico. A metade masculina deve trabalhar para obter mérito para que possa receber de volta a unificação com sua metade feminina.

Casamento Leviráto & a 
União de Almas Gêmeas

Isto é o que foi estabelecido na Torah, quando um homem morria sem ter gerado filhos, seu irmão deveria tomar sua cunhada a fim de “construir uma casa” para que a alma do irmão falecido retornasse a este mundo para cumprir a mitzvah de gerar filhos.

Quando o irmão aceitava cumprir o preceito do levirato que é o segredo da reencarnação em Yibum[1], o primogênito dele gerado em sua cunhada deveria receber o nome do irmão falecido conforme lemos em Torah Devarim[2]:

“E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel”.

Deuteronômio 25:6

Porém, quando o irmão do falecido não estava disposto a ajudar seu irmão a voltar a este mundo tomando sua cunhada e gerando nela um filho que seria vestido com a alma do irmão morto, ele deveria comparecer diante do Anciãos depois que sua cunhada houvesse reportado o caso, ela mesma compareceria diante deles e em suas presenças descalçaria a sandália do pé e a partir deste evento sua propriedade passaria a se chamar “casa do homem descalço”. 

Encontramos este evento na história de Ruth que foi aconselhada por Naomi a dormir aos pés de Boaz depois que teve um parente do seu falecido marido se recusado a cumprir o levirato.

Eis aqui a razão secreta do porque as mulheres desta geração gostam de colecionar sapatos: Elas estão em busca de sua verdadeira alma gêmea, pois esta união lhes foi negada no passado por algum irmão de seus falecidos companheiros e que eram também suas almas gêmeas, que não lhes quis ajudar a trazerem de volta as almas de seus parceiros que haviam morrido.

Este segredo do descalçar as sandálias aconteceu com Moisés, quando ele subiu a Montanha Sagrada[3] e D’us lhe ordenou descalçar dos pés suas sandálias. O Zôhar revela que ali D’us lhe havia comandado se separar de sua esposa Tziporah para se casar com outra, a shekináh, que a esposa do messias.

É como vermos mulheres mesmo quando casadas sempre em busca de um novo par de calçados. Eu vi, certa ocasião, uma amiga postar uma foto no Facebook ao lado de seu marido, segurando na mão um dos seus sapatos. Ali, inconscientemente ela estava dizendo que ele não era seu verdadeiro marido.

Durante a noite da Shabat, quando os de Israel estão santificando e recepcionado a Rainha Sagrada, inúmeras almas descem e se vestem nos corpos dos que estão celebrando com alegria. Incontáveis centelhas gêmeas cujos homens possuíram mérito para recebê-las, mas que não encontram um Cli para permanecerem encarnadas junto a eles devido à consciência material e ao feminismo distorcido das mulheres desta geração, descem também e se vestem em corpo femininos e inspiram estas mulheres a se aproximares dos seus parceiros gêmeos. Neste momento, estas vestes femininas são consideradas como sendo esposas de tais homens por estarem possuídas por suas centelhas gêmeas.

Os escritos sagrados nos contam que, o Sagrado Leão de Safed[4] passava seis dias da semana meditando em sua caverna e que, somente durante a Shabat ele voltava para casa para ter alegria com sua esposa e também para contentá-la. A pergunta aqui é se, realmente o Ari’zl era casado ou se sua gêmea descia apenas durante a Shabat para estar com ele ou sua esposa era a própria Shekiná, uma vez que a alma do Ari era da raiz de Moisés. Não há evidencias de que realmente o Ari tenha sido casado no sentido de união imposta ao mundo religiosamente hoje. O segredo pode ter sido a reencarnação em Yibur.

Sobre esta mulher que se prontificou e se ofereceu para ajudar para que a vontade do Sagrado seja estabelecida no mundo, sobre ela é dito: “A mulher sábia edifica a sua casa... (Mishley 14: 1a)”.


Quanto tais vestes femininas se negam a hospedarem estas centelhas gêmeas, são vistas como tendo se rebelado contra os Céus e o desejo do Sagrado, bendito seja Ele. Afortunada é a mulher que aceita a vontade do Qadosh, Baruch Hu, e contribui para que homens santos recebam, por ao menos uma noite, o conforto e amor de suas almas gêmeas, pois ela receberá também todos os tesouros que esta alma traz com ela, presentes que ela recebeu do Sagrado por ter obtido mérito para isto. Quando uma mulher se nega a continuar hospedando uma centelha gêmea e deixa de contribuir para que a Vontade do Santo, bendito seja Ele, se manifeste no mundo, ela também perde todos os tesouros que receberia por ter aceitado, com amor, auxiliar os Céus.

Sobre esta mulher que se recusou a contribuir para a vontade do Sagrado e sua manifestação no mundo é dito: “... mas a tola a derruba com as próprias mãos (Mishley 14:1b)”.

"Por assim ser (pela transitoriedade das almas), é possível que aconteça outro caso, que é o seguinte: Se até aquele momento específico a alma-gêmea foi destinada para aquela pessoa (alma), por ter trocado a Néfesh (alma) dela e transitado para outra pessoa, será esta outra pessoa que vai recebê-la (a alma-gêmea)".

Portão das Reencarnações – há’Qedmáh 5

O Zôhar na Porção Vayechi, diz: “A casa e os bens vem dos Pais (Chochmáh e Bináh), mas do Sagrado a esposa prudente”. E o Sagrado não está limitado às leis deste mundo dominado pelo Satan e, portanto o que obteve mérito não ficaram desamparado.



"Um homem não deve jamais descalçar os belos pés da sua amada, pois no mundo espiritual esta ação e como conceder-lhe divórcio. Ele deve deixar que ela descalce os próprios pés e então, com intenso amor, ungi-los com óleo aromático para depois vesti-los com sandálias limpas. Ele deve repetir esta ação todos os dias, casando-se diariamente com ela e renovando-lhe o amor".

Deepak Sankara Veda​

Este artigo é um excerto da obra "Poesia Mística Erótica" e está protegido pelas leis de direitos autorais.

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[1]  Tipo específico de reencarnação mencionado na Torah. Para melhor compreensão, ver Guilgulim – O Portal das Reencarnações.
[2]  Deuteronômio
[3]  Ascensão da consciência. Iluminação. Despertar do estado Cristico, búdico.
[4] Cidade mística dos Cabalistas ao Norte de Israel.

O Artesão Da Luz