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EU QUERO ACREDITAR

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CRIPTO-EVIDÊNCIAS DA PRESENÇA ALIENÍGENA NO PASSADO DA HUMANIDADE

Os Verdadeiros Anunnki

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A verdade jamais revelada sobre os Anunnaki

Novo Livro

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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Hospedando Centelhas Sagradas



A Alma Adicional

Sabe-se que na Shabat se recebe uma "alma adicional (Neshamá Yeterá)". Para entender o conceito da alma adicional da Shabat, devemos primeiro discutir as três dimensões da alma. Estas são a Neshamá (da palavra hebraica "nishama", que significa sopro), o Rúach (literalmente, "vento") e a Nefesh (da palavra hebraica "nafash", que significa "descanso"). A Neshamá repousa sobre o cérebro (na Glándula Pineal); o Rúach habita no ventre (diafragma) e a Nefesh está ligado ao coração, ao ventrículo esquerdo. A Nefesh e o Rúach, responsáveis ​​pelas emoções humanas (Midot), estão diretamente ligados ao corpo. No entanto, devido à sua elevada origem, a Neshamá não está completamente conectada ao corpo; corpo e Neshamá são duas entidades separadas que moram juntas. No momento da morte, a Neshamá deixa o corpo. A Nefesh permanece ligado aos restos mortais, e o Rúach flutua para frente e para trás, retornando anualmente no aniversário da morte para habitar no corpo naquele dia, a não ser que este Rúach seja uma faísca de Elohim que o emprestou e, portanto, como está escrito "o Rúach volte a Elohim que o deu... (Eclesiastes 12:7)".


Fonte: Chabad (com adendos do autor)

Durante os últimos cinco anos, desde o meu Despertar em 27 de setembro de 2014 (3 de T'shri, 5775), no qual eu soube que era uma reencarnação de uma centelha de alma do Rabino Chaim Vital, abençoada seja sua lembrança, eu vinha tentando descobrir quando esta centelha sagrada teria de fato reencarnado em mim, se no nascimento ou durante meus 53 anos nesta vida. Durante um sonho, na madrugada de 26 de junho de 2019, este segredo me foi revelado.

"Ensina a Cabalá que cada judeu, independentemente de sua natureza ou comportamento, possui duas almas: uma Divina e uma natural (nefesh bahemáh e nefesh ha'elohit). Essas são as almas básicas do ser humano; e não devem ser confundidas com a alma adicional (neshamá yeterá) que um judeu recebe durante o Shabat, ou com os cinco níveis da alma – Nefesh, Ruach, Neshamá, Chaya e Yechidá que sâo adquiridos por reencarnação."


Fonte: Morashá com acréscimos do autor

Todas as pessoas nascem e recebem uma nefesh bahemáh (alma animal) que anima o corpo e, ao se aproximarem da Torá e da pratica de suas mitzvot (preceitos), acumulam méritos para adquirir uma nefesh ha'elohit (alma divina). No homem isso acontecem durante a circuncisão a, não ser e, em raros casos, que a pessoa, por reencarnação tenha acumulado méritos para receber a influência desta nefesh ha'elohit antes mesmo da sua Brit Milá (circuncisão). Isto foi o que aconteceu comigo pois, antes mesmo da minha Brit Milá, em 5 de Av de 5763 (3 de agosto de 2003) a partir de 1996 quando acordei de um sonho falando hebraico, eu comecei a receber as influências desta nefesh ha'elohit que a mim estava destinada desde o meu nascimento.

A alma animal (nefesh bahemáh) e a alma divina (nefesh ha'elohit) se opõem uma à outra fazendo do corpo um campo de batalha tentado dominar, cada uma, os seus órgãos que sâo chamados de "vilas" ou "cidades", conforme está codificado no Likutei Amarim Tânya: "Duas nações farão guerra uma contra a outra... (Tânya 9)". Estas duas nações são as duas almas.

Em Sha'ar ha'Gilgulim aprendemos que é a néfesh bahemáh (alma animal) a responsável pelos pecados que a pessoa comete, pecados esses que causam dor a "Israel (nefesh ha'elohit)" mas, de acordo com as regras do gilgul (reencarnação), esses pecados não causam manchas que trarão tikun (karma) para a nefesh ha'elohit.

1966
Nascimento

Eu fui concebido na noite de 10 de setembro de 1965 no 253º dia do ano solar e que, naquele ano coincidiu com a noite de 13 de Elul de 5725. Meu nascimento se deu 274 dias depois em 10 de junho de 1966 no 161º dia do ano solar, 22 de Sivan de 5726. O valor 274 é a gematria de Ben Yosef Ben David (בן יוסף בן דוד) e é também a gematria kollel de "Ór ha'Ganuz (אור הגנוז)" que é a "Luz Oculta da Criação."

“Sua casa (corpo) deve ser um lugar onde os sábios, as grandes almas e os grandes estudiosos (da Toráh) vêm e se reúnem”.

Pirkê Avot


Em hebraico, 13 de Elul de 5725 (י״ג בֶּאֱלוּל התשכ״ה) possui gematria igual a 812 que é a mesma da expressão "Sód ben baruch: O número do destino (סוד בן ברוך: מספר המזל)." Este mesmo valor revela a frase "Ha'Ari sha'ag, mi ló irê (ה'אר'י שאג מי לא ירא?)?" que se traduz "O Ari rugiu, quem não o temeria?". Ari em hebraico significa Leão e é o acrônimo de "Elohei Rabbi Yitzchaq (אלהי רבי יצחק) - O Divino Rabino Isaac."

1969
A Visita Do Profeta Elias

Eu tinha 36 meses de vida e costumava dormir na cama da minha mãe, pois meu pai estava sempre viajando. Numa noite, uma presença encheu o quarto e uma voz masculina me chamou pelo meu nome: - Paulo? Eu me levantei e fui até a pequena sala na qual minha mãe costumava fazer tricô e crochê enquanto via televisão. Eu disse: - Mãe, onde está o meu pai, ele está me chamando! Minha mãe respondeu dizendo que meu pai não estava em casa, pois estava viajando e que eu deveria voltar para a cama e dormir. Voltei para a cama e novamente a voz me chamou ao que me levante e novamente questionei minha mãe pela presença do meu pai. Ela me ordenou que voltasse novamente para a cama pois meu pai não estava. Voltei e novamente, ao me deita, a voz me chamou a terceira vez e novamente me levante e fui à sala perguntar pelo meu pai. Minha mãe então me disse que D’us estava me chamando.

O meu nome civil, Paulo (פאולו) possui gematria igual a 123 que é a mesma da expressão “Bá Eliyahu Há’Navi (בא אליהו הנביא)” que se traduz “Veio o Profeta Elias.” Eu fui visitado pelo profeta Elias ainda na minha infância e jamais pude me esquecer desta visita. Em hebraico "A Voz de Elias" é "Qol Eliahu (קול אליהו)" e sua gematria Ofanim é igual a 185. Mas, qual seria o mistério deste número?

1992
O Grupo Elijah

Em 1992, de comum acordo com minha primeira namorada e as irmãs dela, eu fundei o Grupo Elijah, uma banda musical da qual eu era o líder. O grupo foi formado no dia 14 de maio que, naquele ano, coincidiu com o aniversário de fundação de Israel. Em 2001 o Grupo Elijah que em hebraico é “Eliahu Kibbutz” cuja gematria AchBi é igual a 583 passaria a ser a “Sinagoga Elijah”, em hebraico “K’nesset-Eliahu” e cuja gematria Mispar Kollel é igual a 583. Não por acaso, a casa na qual a Sinagoga fora instalada era a de número 583 e, acima de qualquer coincidência a gematria do meu nome e título, Rav Misha’Ël é igual a 583. A criação do Grupo Elijah foi uma inspiração do Profeta Elias. O valor 583 é também a gematria de Yavô Tzfat (יבא צפת) que se traduz "Virá de Safed."




Em 1993, no mesmo 13 de Elul (29 de agosto), eu entrei em estúdio para gravar o álbum Pela Manhã com músicas compostas, arranjadas e executadas por mim e cantadas pelo Grupo Elijah.

1996
Sonhando Com A Caverna Do Ari

A mais antiga de todas as sinagogas de Tzfat[1], a Ari Sefaradi foi nomeada em honra  ao ARI – Rabbi Yitzhak Luria, em memória do seu pai sefardita. A sinagoga foi mencionada pela primeira vez em 1522 como um lugar sagrado de culto para os judeus imigrantes do norte da África, que era então chamada de “A Sinagoga Eliyahu Ha'Navi[2]”. Segundo a tradição, o ARI que viveu em Tzfat entre 1570 e 1572 costumava rezar ali naquele local, em 1600, já era conhecido como a sinagoga do ARI.

Uma pequena sala da caverna fica na parede leste, onde a tradição informa que era usada pelo ARI para aprender a Torá com Eliyahu HaNavi (Elijah o Profeta). No século XVII, uma grande pedra foi colocada na entrada da caverna para proteger seu espaço sagrado, mas hoje é possível entrar na caverna.

Quatrocentos e vinte e quatro anos depois do ocultamento da alma do Arizal em Safed, entre o dia 23 de abril e 3 de maio, eu sonhei que estava em uma caverna na qual havia uma Arca Sagrada e lá dentro eu ouvia muitas vozes entoando uma canção que, até então, eu nunca tinha ouvido e em um idioma que eu não conhecia. Ao acordar eu comecei entoar aquela canção no idioma que tinha ouvido durante o sonho. A canção era o cântico Má tovú.


Eu, na escadaria da K'nesset Eliyahu Ha'Navi
30 de Nissan de 5777

Até então, eu acreditava que era um cristão, mas, depois deste sonho, eu nunca mais pisaria, a não ser por um breve período que me foi necessário, dentro de uma igreja cristã.

Depois de sonhar, eu fui até a estante de livros do meu pai e tomei um volume da enciclopédia Delta-Larousse e procurei pelo tópico “Hebraico” e quando vi a tabela com o alfabeto tive o sentimento que já havia visto as letras antes. Era um fragmento de lembrança de outra vida.


A página da Delta-Larrouse


1999
A Transmigração

Eu fui destinado, desde minha concepção em 13 de Elul de 5725[3] a receber, nesta vida, os três níveis de alma mencionando em Sha’ar Há’Gilgulim – O Portal das Reencarnações - que são Néfesh, Rúach e Neshamá e, em razão deste mistério a presença da alma do Arizal se fez presente durante minha concepção juntamente com o espírito Zahariel. Este espírito é puro e mais claro que os inferiores. Seu nome é Zahariel, porque ele é extraído do óleo da unção sagrada, que é extraído do mundo superior, Bina (a Compreensão Divina sobre os mistérios sagrados da Toráh), e desse nome ele cresce e cresce. Ambos os nomes Há’Ari’zl e Zahariel possuem a mesma gematria que é 253. E qual é o dia 253 do ano solar? É o dia 10 de setembro, dia no qual eu fui concebido.

Até o dia do sonho da caverna eu nunca tinha ouvido falar do Arizal e nem de Chaim Vital, o mais amado discípulo do Ari. Depois daquela experiencia minha atração pelo mistério divino crescia mais e mais e a cada dia eu me movia mais e mais para o interior.

Quando D’us chamou Abraão cujo nome ainda era Abrão, Ele lhe disse: “-Lech lechá (לך לך)” que traduzido significa “Parta para ti mesmo!” A gematria Mispar Ne’elam de Lech Lechá é igual a 248 que é a mesma de Ari’zl (אריזל) e Raziel (רזיאל) o nome do Príncipe dos Mistérios, o professor de Adão no Jardim do Éden. O Arizal foi uma reencarnação do Anjo Raziel e por esta única razão veio ao mundo ensinar Chaim Vital que era uma reencarnação de Adão.

Esta minha viagem cada vez mais para o interior de mim mesmo, em direção à minha alma, resultou no desejo insuportável de viajar, o que acabou se realizando, pois eu já estava destinado também a esta experiencia.

O Zôhar nos ensina sobre mudança de nome, mudança de lugar e mudança de ação como um processo para a correção do pecado de Adão e para receber as centelhas de almas que já estão nos destinadas. Não suportando mais o desejo de viajar, eu publiquei um recado em um grupo cristão na internet, oferecendo-me como ministro de música e louvor. Um pastor brasileiro residente nos EUA respondeu ao recado e me convidou para viajar com ele pelo interior de Minas Gerais quando ele estaria visitando algumas congregações. Eu aceitei.

No dia 19 de abril de 1999 lá estava eu viajando para Belo Horizonte onde me encontraria com o pastor e, depois de encontrá-lo, iniciamos a viagem pela BR 381. Ora, BR 381 tem as letras de RAV (Rabino) e o valor em gematria do nome Misha’Ël. Dois anos depois, em março de 2001 eu me tornaria o Rabino Misha’Ël (רב מישאל).


O pastor Valdir Viveiros e um amigo, Valdênio. Foto clicada por mim


No dia 1º de maio de 1999, um sábado, nós chegamos à cidadezinha de Sobrália onde à noite eu tocaria em um evento na praça da cidade. Ali, eu encontraria a jovem que estaria carregando a centelha de Chaim Vital destinada a mim. O nome dessa jovem é Clélia (קלליה) nome cuja gematria Ne'elam (Oculta) é igual a 185, o mesmo valor da declaração em hebraico "Ani Chaim Vital (אני חיים ויטאל)" cuja tradução é "EU SOU CHAIM VITAL". A jovem é do signo de escorpião e Chaim Vital era do mesmo signo que é também meu signo ascendente.

Quando meus olhos encontraram os olhos verdes de Clélia, a atração foi instantânea e nossas almas se conectaram imediatamente. Havia uma criança de colo aos prantos ao lado de Clélia e que não parava de chorar de jeito algum. Eu deixei meu violão e caminhei até ela, coloquei a mão direita em sua cabeça e disse “Shalom” e imediatamente a criança parou de chorar.

Depois do evento, eu me aproximei de Clélia e iniciei uma conversa com ela. No dia seguinte, voltaríamos a nos encontrar e no dia 3 de maio, o dia 123 no calendário solar, iniciaríamos nosso namoro e ela me ofereceria seus lábios pela primeira vez iniciando o processo de transmigração por Yibur da alma que ela havia recebido e que era minha trinta e três anos depois do meu nascimento, valor este que contém a gematria da palavra "Gal (גל)" cujo significado é "revelar." Clélia havia nascido no dia 11 de novembro de 1980, dia que coincidiu no calendário hebraico ao dia 3 de Kislev. Ora, a gematria Mispar Kollel de 3 de Kislev (ג בכסלו) é exatamente 123, a mesma de Chaim Vital.

“Se uma pessoa faz uma ação da maneira correta, ela recebe uma quantidade da alma de uma pessoa justa que deixou este mundo. Em seu comentário no Sulam, Rav Ashlag diz que uma pessoa não pode crescer espiritualmente, a menos que receba a assistência e pequenas partes da alma de uma pessoa justa, chamado ibur.”[4]

Devido a esta experiencia, eu desistiria de viajar para os EUA a convite do pastor que havia me convidado para residir lá e ser ministro em sua congregação. Na verdade, o próprio pastor motivado pelo Divino Espírito, desistiria de me levar antes mesmo que eu desistisse. Voltei para São Paulo e no início de junho viajei de volta para a cidade de Dom Cavati onde Clélia residia. Meu desejo era me casar com ela. Eu pouco sabia sobre reencarnação e não havia tido contato com o Sha’ar Há’Gilgulim nesta vida ainda e, portanto, não conhecia seus mistérios.

Depois de algumas semanas em Dom Cavati, eu retornei para São Paulo para pegar algumas dos meus pertences e roupas e, no dia 15 de julho, embarquei de volta para Dom Cavati para residir na casa que havia alugado e me casar com Clélia. Eu não sabia que esta relação era temporária e terminaria assim que a transmigração se completasse.


Dom Cavati - MG


Durante minha estadia em Dom Cavati, Clélia entrou em profunda depressão e me pediu pelo fim do nosso relacionamento. Sua depressão, é claro, se dera em razão de que ela estava perdendo a alma que era a centelha de Chaim Vital destinada a mim. A gematria do nome Cavati (קוואטי) é igual a 132 que é a mesma de Gilgulim. Ora, o Rabino Chaim Vital fora o autor do Sha’ar Há’Gilgulim – O Portal das Reencarnações – no qual ele reunira os ensinamentos do seu mestre, o Rabino Yitzchaq Lúria, o Ari’zl sobre os segredos bíblicos da reencarnação.

“Há três maneiras principais que podemos merecer um ibur. Uma é fazendo uma ação pela qual o justo era conhecido, da fonte de sua alma. Por exemplo, a grande ação do Rav Pinchas ben Yair era compartilhar. Então, se uma pessoa faz uma grande ação de compartilhar, pode provavelmente obter a centelha da alma de Rav Pinchas ben Yair, ou se uma pessoa tem grande humildade, que era uma das qualidades de Moisés, ela pode receber uma centelha da Luz de Moisés. A segunda maneira é através do estudo. Quando lemos o Zohar, por exemplo, recebemos uma injeção de ibur uma centelha de Luz, da alma do Rav Shimon Bar Yochai. E o terceiro caminho é ir aos sepulcros dos justos. Fazemos isso para pedir que uma parte de sua alma entre em nossa alma.”[5]. 


Sobre Reencarnação

Foi no Concílio Ecumênico de Constantinopla (553) que a reencarnação foi retirada do cristianismo pelo imperador Justiniano e sua esposa Teodora. Essa história da influência de Justiniano e Teodora no citado concílio, de um modo geral, não é abordada pelos historiadores, certamente, para evitarem conflitos com a Igreja, com as contradições e adulterações na Bíblia cristã e os dogmas do cristianismo.

"Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem, Para trazer a sua alma de volta da cova, e a iluminar com a luz dos viventes. "

הֶן-כָּל-אֵלֶּה, יִפְעַל-אֵל-- פַּעֲמַיִם שָׁלוֹשׁ עִם-גָּבֶר. ל לְהָשִׁיב נַפְשׁוֹ, מִנִּי-שָׁחַת-- לֵאוֹר, בְּאוֹר הַחַיִּים.

Jó 33:29,30

No versículo é usado o termo "Shachar (שָׁחַת)" que é uma alusão ao poço das almas, o Sheol, o antigo mundo dos mortos (עולם המתים הקדום הנזכר בתנ"ך) mencionado no Tana'k (Bíblia hebraica).

O Escorpião Na Parede

Minha última noite em Dom Cavati foi de imensa tristeza e choro. Na manha seguinte quando acordei, olhei para a parede do quarto e havia um escorpião amarelo agarrado a ela, imóvel, me espreitando como se tivesse mesmo vindo apenas para me instruir. Era um sinal da alma de Chaim Vital. Claro que, naquele momento eu não poderia saber disso. À noite, embarquei de volta para São Paulo. Em 1º de outubro de 1999, noite de 21 de T’shiri na qual se celebra Roshaná Rabá, eu entrei pela primeira vez em uma sinagoga para nunca mais sair.

A mensagem deste artrópode estava na palavra hebraica para escorpião que é Akrav (עקרב) e cuja gematria é igual a 372 e esta, por sua vez, é a mesma e exata numerologia cabalística da expressão "Lo Rabbi Chaim Vital (לו רבי חיים ויטאל) que se traduz "Para ele (a centelha) do Rabino Chaim Vital)." Como este evento poderia ser um acaso do universo? Eu não sabia que o Rabino Chaim Vital tinha sido do signo de Escorpião.

Sobre o meu signo nesta vida, Gêmeos, a astrologia cabalística diz "Se você nasceu em 1966 e é do signo de Gêmeos, significa que em sua ultima vida você foi Escorpião...


Alcançando O Rúach Ha'Qodesh 
Espírito Santo

"O quarto caminho que é maior do que todos eles (caminhos) é que ele merecerá uma revelação da alma de um antigo tsadic que morreu (como o rei Salomão). Se a partir de um daqueles que são de sua alma raiz (ou seja, perto da raiz de sua alma), como é conhecido ou de outro, mas porque ele realizou um mitzva (excepcionalmente) semelhante a este tsadic. Aquele que merece esse nível, alcançará que eles lhe ensinarão sabedoria e segredos e maravilhas ocultas da Torá. Tudo isso está de acordo com suas ações."


Shaerei Qedush (Portais da Santidade)

O que é o Espírito Santo (Rúach Ha'Qodesh)? É a centelha de alma de um tzadiq (Justo da Torah) que é dada por reencarnação em Yibur para aquele que alcançou mérito semelhante a ele em sua vida. Isso foi o que me aconteceu, de acordo com a raiz da minha alma.

No dia 23 de abril de 2001, assinei o contrato de aluguel da casa que seria a sede da K’nesset-Eliahu, contrato que venceria em 23 de outubro de 2003, ano da minha Brit-Milá (Circuncisão). Ora, o dia 23 de abril no calendário gregoriano de 1620 foi o dia do ocultamento da alma do Rabino Chaim Vital em Damasco, na Síria, e o dia 23 de outubro o dia do seu nascimento na cidade de Safed, Israel, em 1942. Minha circuncisão foi em 5 de Av de 5763 (3 de agosto de 2003), no aniversário de ocultamento da alma do meu mestre, o Rabino Yitzchaq Lúria.

2014
O Despertar

Depois de 13 anos mergulhado no estudo do Zôhar Sagrado o Despertar me alcançou. Na manha de 27 de setembro durante um retiro espiritual, acordei com uma voz me dizendo “Cuidado com a pessoa de um olho só” e logo uma visão me revelou o segredo da minha reencarnação e de onde minha centelha de alma havia vindo. Ora, o dia 27 de setembro é o 270º no calendário solar e o valor 270 possui a gematria da palavra “Ër (ער)” que significa Desperto.

“Quando se diz no Pirkei Avot, "Sua casa deve ser sempre um lugar onde os justos vêm", significa que devemos sempre estar despertando a nós mesmos para a necessidade e a importância de receber ajuda e faíscas dos justos. Mas também diz, que sua casa precisa ser um lugar onde essas almas venham o tempo todo, não apenas de vez em quando. Portanto, temos que nos perguntar: esta semana, que almas, que iburim, eu trouxe para a minha casa, para o meu corpo? Precisa ser um processo constante de trazer iburim, de trazer assistência. É uma das mais importantes preparações para Shavuot, a fim de receber a Luz de Bila HaMavet LaNetzach, a Remoção da Morte.”[6]

O Segredo De Elul

Por que eu fui concebido no mês de Elul? Durante muitos anos eu usei, no dedo anular da mão esquerda, que é Yesod na Árvore das Vidas, um anel com a gravação em revelo escrita E.L.U.L que é o nome do 6º mês hebreu, o de virgem e um acrônimo para o versículo de Shir Há’Shirim[7] “Ani Le’dodi Ve’dodí Lí (אני לדודי ודודי לי) – Eu sou para o meu amado e o meu amado é meu.” A gematria deste verso é igual a 185 e este valor é o mesmo da afirmação “Ani Chaim Vital (אני חיים ויטאל)” que se traduz:

EU SOU CHAIM VITAL
אני חיים ויטאל




O Artesão Da Luz