Advertência
"O relato abaixo é parte integrante da Obra literária "A Prece De Elias - O Segredo Do Nome De Deus De 42 Letras" e poderá ser compartilhada desde que citado o autor e de que suas palavras não sejam alteradas ou corrompidas. O uso indevido ou citações pejorativas de qualquer parte deste texto sofrerá as ações previstas na Lei".
O Autor
Recordações
Quando
eu tinha três anos, numa determinada noite enquanto tentava dormir na cama da minha mãe, como de
costume, eu ouvi uma voz que me chamou pelo meu nome[1].
Meu pai não estava em casa, porque deviso ao seu trabalho, ele estava sempre viajando pelo país. Eu me levantei e fui até a pequena sala da casa
onde morávamos em São Miguel Paulista e onde minha mãe costumava fazer tricô e
crochê enquanto assistia seus seriados preferidos na tela de um antigo televisor Siller a válvulas e perguntei pelo meu pai.
Minha
mãe me respondeu dizendo que meu pai não se encontrava, pois estava viajando.
Eu retruquei, dizendo: “Mas ele está me chamando!”. Mamãe reforçou sua resposta
e me pediu para que voltasse para o quarto e para a cama. Obedeci.
Assim
que me deitei, ouvi, novamente, a mesma voz me chamando pelo meu nome.
Novamente me levantei e fui até a sala e novamente perguntei pelo meu pai,
dizendo à minha mãe que ele estava me chamando.
-
Seu pai está viajando filho. Volta para cama – Ela me disse novamente. Fiz como
mamãe me havia instruído e me deitei e, assim que me cobri com a
colcha de veludo abóbora, a voz surgiu pela última vez me chamando pelo meu
nome.
Eu
jamais esqueci esta experiência. Ela me acompanhou por toda a minha vida até ao
início de 2001 quando compreendi que havia sido visitado pelo Profeta Elias.
Absolutamente
nada em nossas vidas acontece por acaso e tudo possui um propósito divino
escondido e cabe a cada um de nós decifrá-lo.
O Justo Escondido
O
Profeta Elias é um Tzadik Nistar – um Justo Escondido – e somente apareceu, em
toda história da humanidade, para alguns poucos indivíduos que se revelaram,
depois, grande almas.
"Há somente 36 tsadikim (imortais) no mundo que recebem a presença divina (Talmude Bavlí. Sanhedrin 97b)”.
"Há somente 36 tsadikim (imortais) no mundo que recebem a presença divina (Talmude Bavlí. Sanhedrin 97b)”.
A
Sabedoria Escondida da Torá nos revela que existem 36 Justos Escondidos que
mantém o mundo com suas obras de bondade evitando que os pecados da humanidade
os destrua. Estes justos escondidos são chamados de “Lamed Vav Nistarim (ל"ו נסתרים) – Os 36 Escondidos” e que são conhecidos pelo selo “Lamed Vav (ל"ו)”.
ל"ו
Aos
três anos uma criança possui exatos 36 meses de vida e não foi por acaso que
Elias veio até mim quando eu completei esta idade mística, anunciando sua presença.
O Segredo
O
meu nome civil resulta em gematria[2]
igual a 123 e este valor é o mesmo de “Bô Eliahu há’Novi (בא אליהו הנביא)” cuja tradução é “Veio
Elias, o Profeta”.
א
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נ
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1
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2
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=123
Este
valor possuía outros mistérios que me seriam revelados pelo próprio Profeta
Elias. Em minha vida anterior eu fui o Rabino Hayim Vital, o mais amado pupilo
do Leão de Safed, o Rabino Isaac Lúria. O Rabino Hayim Vital faleceu no dia 3
de maio de 1620 aos 77 anos. Naquela época era vigente o calendário juliano e o
dia 3 de maio é exatamente o 123º dia no ano solar.
Antes
do nascimento do Rabino Hayim em Safed no ano de 1542, o profeta Elias visitou
Yossef Vital, o pai do Rabino Hayim e lhe revelou que ele iria ter um filho e
que ele o deveria chamar de Hayim cujo significado é Vida, e seu nome, Hayim
Vital (חיים ויטל) resulta em gematria
igual a 123.
ל
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ט
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ו
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ם
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40
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10
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8
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=123
Outro
profundo e impactante mistério está registrado no Tanach[3]
há mais de três mil anos no livro de Ezra (Esdras).
“B’ney
beith-lechem, méah asserim u’sh’losháh - Os filhos de Belém, cento e vinte e
três (בְּנֵי בֵית-לָחֶם, מֵאָה עֶשְׂרִים וּשְׁלֹשָׁה)”.
Ezra 2:21
Eu
nasci na Maternidade do Belenzinho, no distrito do Belém, em São Paulo, no dia 10
de junho de 1966 (22 de Sivan de 5726) e fui registrado no dia 14 de junho (26 de Sivan) no dia do Hilulá de Rabi Iochanan Ben Uzziel - o Tzadik das Almas Gêmeas - e meu pai me chamou Paulo cuja gematria é 123, como exposto
acima.
Quando
eu completei 26 anos, novamente o profeta Elias veio e me inspirou a criar o
grupo musical Elijah e que no futuro se tornaria a Sinagoga Elijah Qibbutz.
Em
seus escritos, o Rabino Hayim Vital relata que, aos 26 anos, o profeta Elias lhe
apareceu em um sonho e o levou a um belo jardim, onde ele viu os piedosos de
todas as idades em forma de pássaros, voando pelo jardim e estudando a Mishná[4].
No centro do jardim ele viu o Sagrado, bendito seja Ele, sentado num trono que
estava rodeado pelos piedosos que descansavam sobre tapeçarias elaboradas.
Vinte
e seis anos são 312 meses completos e este valor é o segredo da palavra
hebraica para retorno (shiv).
Os
números guardam muitos segredos. Trinta e seis é o Tzadik Nistar. Trezentos e
doze é o Retorno. Estes valores juntos revelam a frase “Shiv Lamed Vav – O Retorno
do Justo Escondido”.
Claramente
eu fui inspirado para escrever esta obra revelando os mistérios do Santo Nome
pelo profeta Elias e pela alma do Rabino Hayim Vital em mim.
O
meu primeiro despertar aconteceu em 1996. Durante um sonho eu ouvi uma canção
hebraica e quando acordei comecei a cantá-la sem nunca antes, nesta vida, ter
ouvido ou estudado a língua hebraica. Era o Má Tovú, cântico este entoado em
toda as sinagogas nos serviços matinais e durante a recepção da Shabat. No meu sonho eu estava em uma caverna onde havia um Aron Ha'Qodesh (Arca Sagrada onde a Torá é guardada) e haviam pessoas lá e eram os anjos quem entoavam aquela maravilhosa canção. O local onde eu me encontrava durante o sonho era a caverna de Abbayê e Rava (אביי ורבא), dois dos mais elevados Sábios do período amoraíta chamados de Amoraim (אמוראים).
Em
1998, eu fui contato, devido a um anuncio meu postado num grupo de internet
chamado Eclesianet. Um senhor de nome Paulo se identificou com um judeu. Ele
viria a ser o meu primeiro professor e foi quem me levou a uma sinagoga pela primeira
vez nesta minha vida. Ele residia no Tucuruvi, na casa de número 667. Ora,
seiscentos e sessenta e sete é a gematria de Rabino Isaac Lúria, o professor do
Rabino Hayim Vital.
Por que Elias me chamou por três vezes? o Rabino Hayim Vital revelou este mistérios em seus escritos. Em Sha'ar Ha'Guilgulim - ha'Qadmá (Introdução) 38, o rabino Hayim Vital escreveu: "A ordem e a raíz da minha nefesh (alma) é a seguinte: Samuel, o profeta; Chizkiáhu, rei de judá; Rabino Iochanan ben Zacai, Rabino Akiva ben Iosef; Rav Iba Saba de Mishpatim; Abaiê; o amoraíta, chamado de Nachmani e, por fim, eu, Chaim Vital. Por isso (razão), o Rabino Iochanan ben Zacai, quando estava para morrer, disse:
"Ve'hachinu Kissê le'Hizkyiahu melech Yehudá she'bô (והכינו כסא לחזקיהו מלך יהודה שבא) - E preparemos uma cadeira para Ezequias rei de Judá, ele está vindo". Sha'ar ha'Guilgulim - 38 E o que lemos sobre o profeta Samuel? Em Iº Samuel, capítulo 3, nos é contato como o Sagrado, bendito seja Ele, se revelou a Samuel:
"E estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do Senhor, onde estava a arca de Deus, O Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui. E correu a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, torna a deitar-te. E foi e se deitou. E o Senhor tornou a chamar outra vez a Samuel, e Samuel se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, filho meu, torna a deitar-te. Porém Samuel ainda não conhecia ao Senhor, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do Senhor. O Senhor, pois, tornou a chamar a Samuel terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então entendeu Eli que o Senhor chamava o jovem. Por isso Eli disse a Samuel: Vai deitar-te e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, Senhor, porque o teu servo ouve. Então Samuel foi e se deitou no seu lugar. Então veio o Senhor, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve".
ג וְנֵר אֱלֹהִים טֶרֶם יִכְבֶּה, וּשְׁמוּאֵל שֹׁכֵב, בְּהֵיכַל יְהוָה, אֲשֶׁר-שָׁם אֲרוֹן אֱלֹהִים. {פ} ד וַיִּקְרָא יְהוָה אֶל-שְׁמוּאֵל, וַיֹּאמֶר הִנֵּנִי. ה וַיָּרָץ אֶל-עֵלִי, וַיֹּאמֶר הִנְנִי כִּי-קָרָאתָ לִּי, וַיֹּאמֶר לֹא-קָרָאתִי, שׁוּב שְׁכָב; וַיֵּלֶךְ, וַיִּשְׁכָּב. {ס} ו וַיֹּסֶף יְהוָה, קְרֹא עוֹד שְׁמוּאֵל, וַיָּקָם שְׁמוּאֵל וַיֵּלֶךְ אֶל-עֵלִי, וַיֹּאמֶר הִנְנִי כִּי קָרָאתָ לִי; וַיֹּאמֶר לֹא-קָרָאתִי בְנִי, שׁוּב שְׁכָב. ז וּשְׁמוּאֵל, טֶרֶם יָדַע אֶת-יְהוָה; וְטֶרֶם יִגָּלֶה אֵלָיו, דְּבַר-יְהוָה. ח וַיֹּסֶף יְהוָה קְרֹא-שְׁמוּאֵל, בַּשְּׁלִישִׁת, וַיָּקָם וַיֵּלֶךְ אֶל-עֵלִי, וַיֹּאמֶר הִנְנִי כִּי קָרָאתָ לִי; וַיָּבֶן עֵלִי, כִּי יְהוָה קֹרֵא לַנָּעַר. ט וַיֹּאמֶר עֵלִי לִשְׁמוּאֵל, לֵךְ שְׁכָב, וְהָיָה אִם-יִקְרָא אֵלֶיךָ, וְאָמַרְתָּ דַּבֵּר יְהוָה כִּי שֹׁמֵעַ עַבְדֶּךָ; וַיֵּלֶךְ שְׁמוּאֵל, וַיִּשְׁכַּב בִּמְקוֹמוֹ. י וַיָּבֹא יְהוָה וַיִּתְיַצַּב, וַיִּקְרָא כְפַעַם-בְּפַעַם שְׁמוּאֵל שְׁמוּאֵל; וַיֹּאמֶר שְׁמוּאֵל דַּבֵּר, כִּי שֹׁמֵעַ עַבְדֶּךָ
1 Samuel 3:3-10
Na madrugada de 31 de agosto de 2016, 72 dias depois do meu aniversário de 50 anos, sonhei com as palavras de Raban Yochanan Ben Zacai quando estava para morrer:
"Ve'hachinu Kissê le'Hizkyiahu melech Yehudá she'bô (והכינו כסא לחזקיהו מלך יהודה שבא) - E preparemos uma cadeira para Ezequias rei de Judá, ele está vindo".
Enquanto eu ouvia estas palavras de nosso mestre no sonho, meus olhos as viam o Sha'ar Ha'Guilgulim e ao mesmo tempo me era dito que há nelas, um segredo de gematria. Alguns dias depois deste sonho, fui convidado por uma amiga querida que mora em Israel há muitos anos, para passar um tempo em sua casa. Tudo o que me aconteceu foi para descortinar os segredos da minha reencarnação nesta vida e quem eu sou de fato e eu não possuo quaisquer pretensões com isto, que não apenas fazer a vontade do Santo, bendito seja ele, e também não possuo preocupações com as opiniões das pessoas e nem mesmo com as dos religiosos judeus e suas acusações e preconceitos.
Dia 23 De Abril
Nossa sinagoga se iniciou no dia 7 de janeiro de 2000 na sala emprestada na residência de número 337 estabelecida na rua São Miguel Paultista, no bairro Cidade Edson, em Suzano, Quinze meses depois, no dia 23 de abril de 2001, mudamos para a casa de número 583 na Vila Amorim. Este era o dia do Hilulá de Rabi Hayim Vital e Amorim é na verdade Amoraim.
O valor 337 é a gematria "im ha'kollel" de Rabi Hayim Vital e 583 é a gematria de Rabi Misha'ël que é meu nome e titulo hebraico como estabelecido na minha Semichá (ordenção rabínica) e no meu Guiur le'shem guerut. 583 é também o valor de "Rabi Hayim Vital ve'baú Abayê ve Rava (רבי חיים ויטל ובאו אביי ורבא) - Rabino Hayim Vital e virão Abayê e Rava e nesta época eu estava residindo na Vila dos Amoritas (Amorim).
Para melhor compreensão do segredo do valor em gematria de 583 e que nada, absolutamente acontece por acaso, clique aqui.
Em casa eu sou chamado cariosamente de "Beato Salú" ao que repondo sempre com um sorriso e com as palavras "meu filho, Roque Santeiro, está vivo" relembrando a personagem da novela da Rede Globo. Meu irmão me chama de "Mula", mas eu não me ofendo com isto, pois em hebraico Mula é Chamór (חֲמוֹר) e que de acordo com o Zôhar ha'Qadosh, é um acrônimo de "Chacham muflá ve'Rav Rabanan" cujo signficado é "Um mestre maravilhoso e mestre de mestres (Zôhar III, 275b)" e que certamente não sou eu, mas a alma que eu carrego. O Zõhar diz que os que tem preconceito não podem ver a alma da Torá, isto é, os seus mistérios divinos e maravilhosos. Isto se aplica também aos que possuem preconceitos contra pessoas e que certamente não podem ver as almas que eles possuem. Um religioso pode estar diante da reencarnação de um maravilhoso mestres, mas ele não o conhecerá, pois tem preconceito e em razão disto, este mestre não lhe revelará nenhum mistério sagrado.
O valor 337 é a gematria "im ha'kollel" de Rabi Hayim Vital e 583 é a gematria de Rabi Misha'ël que é meu nome e titulo hebraico como estabelecido na minha Semichá (ordenção rabínica) e no meu Guiur le'shem guerut. 583 é também o valor de "Rabi Hayim Vital ve'baú Abayê ve Rava (רבי חיים ויטל ובאו אביי ורבא) - Rabino Hayim Vital e virão Abayê e Rava e nesta época eu estava residindo na Vila dos Amoritas (Amorim).
Para melhor compreensão do segredo do valor em gematria de 583 e que nada, absolutamente acontece por acaso, clique aqui.
Em casa eu sou chamado cariosamente de "Beato Salú" ao que repondo sempre com um sorriso e com as palavras "meu filho, Roque Santeiro, está vivo" relembrando a personagem da novela da Rede Globo. Meu irmão me chama de "Mula", mas eu não me ofendo com isto, pois em hebraico Mula é Chamór (חֲמוֹר) e que de acordo com o Zôhar ha'Qadosh, é um acrônimo de "Chacham muflá ve'Rav Rabanan" cujo signficado é "Um mestre maravilhoso e mestre de mestres (Zôhar III, 275b)" e que certamente não sou eu, mas a alma que eu carrego. O Zõhar diz que os que tem preconceito não podem ver a alma da Torá, isto é, os seus mistérios divinos e maravilhosos. Isto se aplica também aos que possuem preconceitos contra pessoas e que certamente não podem ver as almas que eles possuem. Um religioso pode estar diante da reencarnação de um maravilhoso mestres, mas ele não o conhecerá, pois tem preconceito e em razão disto, este mestre não lhe revelará nenhum mistério sagrado.
"Aquele que possui preconceito contra seus irmãos é aquele que realmente não encontrou o Sagrado em sua vida".
O Autor
Lag Ba'ômer 5763
Na madrugada de 18 de Iyar de 5763 (20 de maio de 2003), Hilulá (ocultamento) do Rashbi (Rabi Shimeon Bar Yochai), o revelador do Zôhar, recebi a visita de Elias que estava vestido como um Chassid e usava uma bengala na mão esquerda. Eliahu me revelou um segredo do Sha'ar ha'Guilgulim e naquela época eu ainda não conhecia, nesta vida, os escritos de Rabi Hayim Vital. Por que para mim e por que do Sha'ar ha'Guilgulim? Imeditamente após esta visita eu comecei a escrever o que seria o meu primeiro livro e que chamei de Guilgulim - A Roda das Reencarnações - e depois, quando a compreensão já havia me atingido, mudei o nome para "O Portal das Reencarnações".
Uma Nova Visita De Elias
Na madrugada de 22 de setembro de 2009 (4 de T'shri de 5770), Elias veio novamente para me instruir. Ele me disse: "Anuncia aos quatro ventos os mistérios que te são revelados, quer entendam ou não" - e então completou me dizendo: "Você é uma pessoa especial (amada nos céus)". Ao me revelar isto, Elias tomou um instrumento curvo que se parecia com um alicate para retirar cutículas e, tomando meu polegar da mão direita retirou a sujeira de debaixo da minha unha.
Qual o significado desta ação do Profeta Elias para com a minha alma? De acordo com o Sêfer Yetzirá (O Livro Da Formação), o polegar direito está conectado com a Sefirá (Emanação Divina) Chochmá (a Sabedoria) na Etz ha'Hayim (Árvore das Vidas). Ao limpar a minha unha Elias retirou o véu que me impedia me penetrar e conhecer os segredos mais profundos. De fato, quando acordei, minha compreensão dos mistérios divinos estava ampliada e passei a compreender quase que imediatamente os mistérios do Zôhar.
Por que no ano hebreu de 770? Por que Elihu não esperou pelo ano novo de 5771? O segredo está na gematria. O valor 770 é a gematria de "Eliahu baú le'Gan le'ezrá Metatron (אליהו באו לגן לעזרה מטטרו'ן שד'י)" que se traduz para "Elias veio do Jardim (do Éden) para auxiliar Metatron/Shadai".
Poucas pessoas sabem que, os Cheruvim sobre o Tampo da Aron ha'Brit (Arca da Aliança) são Metatron e Sandalfon. Metatron é Hanoch (Enoque) e Sandalfon é Eliahu (Elias). Eu já revelei aqui no blog sobre a minha conexão com Metatron/Shadai.
A Alma Do Mestre Revelando Segredos
Uma das evidências da alma do mestre Hayim Vital em mim são os profundos segredos que ela me revela, e aqui, eu vou abrir um destes segredos que colocaria o mundo ortodoxo e suas aspirações messiânicas ilusórias de pernas para o ar.
O Profeta Isaías disse: "Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação".
הִנֵּה אֵל יְשׁוּעָתִי אֶבְטַח, וְלֹא אֶפְחָד: כִּי-עָזִּי וְזִמְרָת יָהּ יְהוָה, וַיְהִי-לִי לִישׁוּעָה
"Hinêh Ël yeshuatí evtach ve'ló efchad ki azi ve'zimrat, Yáh Adonai vai'yehí lí líshu'a"
Isaías 12:2
Este passuq é parte do cântico de Havdalá entoado em todas as sinagogas para o encerramento da Shabat. Você notou as letras marcadas na cor vermelha? Vamos juntá-las aqui abaixo.
ויטל חיים
Se você lê hebraico já descobriu que elas (as letras) formam "Vital Hayim" dentro do verso do Profeta Isaías a partir de "Yeshuatí (יְשׁוּעָתִי) - minha salvação". Eu recordei este segredo que foi "soprado" aos "ouvidos da alma" no ano passado, 5766 (2016/2017), e por que somente em 5766? A resposta está no próprio passuq. A palavra "Yeshuati (יְשׁוּעָתִי)" contém as letras do ano 5766 (תשע״ו) bastando permutá-las. A primeira letra de "Vital (ויטל)" é a letra vav (ו) de "yeshuati (יְשׁוּעָתִי)" e as duas "yudim (יי)" que sobraram são o Nome Sagrado. O ano de 5766 foi chamado de "Shanat Adonai (שנת יְהוָה) cuja gematria é exatamente 5766.
CLIQUE
Quando fui verificar por análise criptográfica, ao dispor o texto numa tabela de 13 letras de comprimento, não apenas confirmei Hayim Vital num salto equidistante perfeito, mas também, o que havia uma menção Leão Sagrado, o mestre do mestre Hayim Vital. Em vermelho está Vital e em amarelo Hayim e, finalmente em verde está "Le'Ari". Juntando tudo temos a frase "Hayim Vital para o Ari (Hayim Vital para o Leão).
A alma do mestre Hayim Vital recordou deste segredo e soprou à minha néfesh que me fazendo recordá-lo também, pois, como eu poderia alcançar a revelação de um mistério divino tão elevado tendo nascido no exílio e de ventre não kasher? Como fazem impor a ortodoxia àqueles que nasceram na Galut (Exílio)? Está claro que D'us, o Qadosh Baruch Hú, não rege o mundo de acordo com a consciência e pela Halachá ortodoxa, pois não revelou este mistério à ortodoxia, mas àqueles que são rejeitados por ela.
Autor
Dipankara Vedas
"A Prece De Elias"