"Tudo o que existiu, existe e existirá até o fim dos tempos está incluído na Torá, os Cinco Livros de Moshé... e não apenas no sentido geral, mas inclusive os detalhes de cada pessoa, individualmente".
Rabi Eliyahu, O Gaon de Vilnius
Os códigos do Tana'k não existem apenas para se descobrir informações sobre o futuro ou particularidades de cada ser humano vestido em pele neste planeta. Eles existe também para que a verdade possa ser verificada e comprovada. Eles existem para que as palavras e a sabedoria dos chachamim possam ser provadas. Os códigos são o selo divino (chatom elohai) que torna impossível refutar a verdade validada por eles e, se qualquer religioso os querer desacreditar mesmo depois de revelados e provados, essa pessoa é perversa e está indo contra a verdade que Ha'Shem selou na Sua Toráh.
Por exemplo, muitos judeus não acreditam na lenda do Golem de Praga que foi criado pelo Rabino Yehudá Loëw Bën Betzalël (Maharal de Praga). Muitos acham e acreditam que a lenda do Golem é apenas um conto para crianças do século XVI mas, essa não é a verdade.
Muitos anos atrás, meu irmão, Ari, teve um sonho no qual a formula qabalística e as kavan'Ot que o Maharal de Praga usou para dar vida ao Golem foi mostrada a ele, e nós nunca tínhamos lido qualquer coisa que descrevesse o método. Muitos anos depois eu pude confirmar que o sonho havia sido uma revelação divina e era, na verdade, um recado para mim.
Ainda no mesmo ano, meados de 2002, eu descobri um código nos Tehilim 139 que viriam a selar que o Maharal de Praga havia verdadeiramente criado um Golem.
לֹא-נִכְחַד עָצְמִי, מִמֶּךָּ: אֲשֶׁר-עֻשֵּׂיתִי בַסֵּתֶר; רֻקַּמְתִּי, בְּתַחְתִּיּוֹת אָרֶץ. טז גָּלְמִי, רָאוּ עֵינֶיךָ, וְעַל-סִפְרְךָ, כֻּלָּם יִכָּתֵבוּ: יָמִים יֻצָּרוּ; ולא (וְלוֹ) אֶחָד בָּהֶם. יז וְלִי--מַה-יָּקְרוּ רֵעֶיךָ אֵל; מֶה עָצְמוּ, רָאשֵׁיהֶם.
Os versículos acima são dos Tehilim 139, como já supramencionado, quinze, dezesseis e dezessete, nos quais lemos as palavras de Adão ha'Rishon, nosso pai:
"Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu Golem ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia. E quão preciosos me são, ó Adonai, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!"
Salmos 139: 15, 16 & 17
Dentro desses versículos, nós não apenas temos o termo Golem (גלם) mas também o nome o seu criador, o Maharal que é o acrônimo de Moreinu Ha'Rav Loëw (Nosso professor, o mestre Loëw) que está destacado em vermelho e codificado a cada cinco saltos equidistantes. Golem está destacado em verde no inicio do versículo dezesseis.
O MISTÉRIO DE CHANUKÁ
O rabino Chaim Vital (1542-1620), de abençoada lembrança, escreveu, em Sêfer ha'Chezionot (Livro das Visões), que ele é a essência de Chanuká e explicou a razão dele acreditar nisso.
"Dezoito de Kislev, 5370. Sonhei que arranjei um casamento para meu filho Samuel com a filha de Solomon Ragwan, e disse a Solomon: Você não reconhece a importância do meu nível, já que todos os aspectos de Chanuká estão aludidos no meu nome. Eu expliquei a ele. E eu acordei. Então, tive um segundo sonho no qual voltei e expliquei o que havia esquecido: O chet (ח) de Chaim (חיים) é o chet de Chanuká. Da mesma forma, inicialmente, o chet de Chaim alude às oito luzes de Chanuká. E junto a ele estão duas oliveiras (Zacarias 4:3), que são os dois "yudim (יי)" como se encontra no Zohar Raya Mehemna, Pinchás [III.244b], que cada yud é do tamanho de uma oliveira. Eles também são o segredo de "Estes são os dois filhos de Yizhar (Zacarias 4:14), uma vez que o azeite que sai das azeitonas também é chamado de "Yizhar", como está escrito: "Seu novo grão, vinho e azeite (Yizhar)" - Dt 7:13. Yizhar também foi o pai de Korach. O mem (מ) de Chaim é o mem da menorá (מנורה), que são as próprias luzes. Assim, a vela, o óleo e a luz estão aludidos no meu nome. O nome do redentor que foi o autor do milagre de Chanuká, Matatias, o Chasmoneu, também é mencionado no meu nome. O mem (מ) de Chayim é uma referência ao mem de Matatias. Eu expliquei mais grandes coisas sobre este assunto. Só me lembro do que escrevi."
Chaim Vital - Sêfer Ha'Chezionot
Em 1994, Doron Witztum Elyahu Ripps e Yoav Rosenberg, publicaram, na Statistical Science, volume 9, número 3, páginas 429 a 438, um ensaio sobre o fenômeno dos códigos da Torá intitulado "Sequências Alfabéticas Equidistantes no Livro do Gênesis." Na sinopse deste ensaio, eles descreveram:
"Observou-se que quando o Livro do Gênesis é escrito como séries bidimensionais, sequências alfabéticas equidistantes formando palavras com sentidos correlatos aparecem frequentemente em estreita proximidade. Desenvolveram-se ferramentas quantitativas para mesurar este fenômeno. A análise de randomização mostra que o efeito é significante ao nível de 0.00002."
Quando os autores usaram um teste de randomização para verificar quão raramente o padrão encontrado poderia surgir apenas por acaso, eles obtiveram um resultado altamente significativo, com p = 0,000016.
Um dos primeiros códigos descobertos e publicados pelos três cientistas Doron Witztum, Elyahu Ripps e Yoav Rosenberg, neste periódico matemático, foi o código Chanuká, que foi descoberto no Livro do Gênesis milênios antes de o evento com os Chasmoneus se realizasse. Neste código, Chanuká (החנוכה) apareceu em estreita proximidade com Chasmoneus (חשמונאי) sendo Chanuká (חנוכה) cruzado por Makabi (מכבי).
Eu tive ciência dos códigos da Torá pela primeira vez em 1986, em um periódico cristão intitulado Chamada da Meia Noite, que era assinado e colecionado pelo meu pai, Fiquei fascinado e nunca mais parei de pensar sobre o assunto dos Códigos. Ali, eu comecei a descobrir que as traduções do Tana'k não eram verdadeiras e iniciei a minha busca pela verdade.
"Dezoito de Kislev, 5370. Sonhei que arranjei um casamento para meu filho Samuel com a filha de Solomon Ragwan, e disse a Solomon: Você não reconhece a importância do meu nível, já que todos os aspectos de Chanuká estão aludidos no meu nome. Eu expliquei a ele. E eu acordei. Então, tive um segundo sonho no qual voltei e expliquei o que havia esquecido: O chet (ח) de Chaim (חיים) é o chet de Chanuká. Da mesma forma, inicialmente, o chet de Chaim alude às oito luzes de Chanuká. E junto a ele estão duas oliveiras (Zacarias 4:3), que são os dois "yudim (יי)" como se encontra no Zohar Raya Mehemna, Pinchás [III.244b], que cada yud é do tamanho de uma oliveira. Eles também são o segredo de "Estes são os dois filhos de Yizhar (Zacarias 4:14), uma vez que o azeite que sai das azeitonas também é chamado de "Yizhar", como está escrito: "Seu novo grão, vinho e azeite (Yizhar)" - Dt 7:13. Yizhar também foi o pai de Korach. O mem (מ) de Chaim é o mem da menorá (מנורה), que são as próprias luzes. Assim, a vela, o óleo e a luz estão aludidos no meu nome. O nome do redentor que foi o autor do milagre de Chanuká, Matatias, o Chasmoneu, também é mencionado no meu nome. O mem (מ) de Chaim é uma referência ao mem de Matatias. Eu expliquei mais grandes coisas sobre este assunto. Só me lembro do que escrevi."
Chaim Vital - Sêfer Ha'Chezionot
מִי-כָמֹכָה בָּאֵלִם יְהוָה מִי כָּמֹכָה נֶאְדָּר בַּקֹּדֶשׁ נוֹרָא תְהִלֹּת, עֹשֵׂה פֶלֶא
התשפ"א