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CRIPTO-EVIDÊNCIAS DA PRESENÇA ALIENÍGENA NO PASSADO DA HUMANIDADE
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A verdade jamais revelada sobre os Anunnaki
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Duna - O Adormecido Deve Despertar
Os Ecos De Enoch
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sexta-feira, 23 de junho de 2023
DESPERTAR É NASCER
"Despertar é como nascer. Se não desejas as dores do parto, não queiras tu então, despertar"
הרמי"ה
Era a tarde de 30 de agosto de 2004. Eu estava sentado no velho colchão sobre o qual dormia em todas aqueles noites solitárias na casa número 106 situada no bairro Vila Vitória em Mogi das Cruzes e para a qual havia mudado em 27 de dezembro de 2003. Eu estava aterrorizado com todas as perseguições e ameaças de morte que havia recebido do judaísmo e não conseguia compreender porque aquelas pessoas me estavam ameaçando e perseguindo.
Enquanto eu meditava sobre esses eventos, nasceu-me o desejo de rever a minissérie Duna a qual eu havia assistido a primeira vez na madrugada de sexta-feira 9 de julho daquele ano. Não havia um aparelho de DVD. O que eu possuía era um velho videocassetes e um antigo televisor Aiwa de 29 polegadas que meu irmão havia doado para a sinagoga.
Enquanto eu revia a minissérie e estudava a Dere'k Nistar simultâneamente, olhei e vi, no chão junto ao rack do televisor, um pequeno camundongo sentado sobre as patinhas trazeiras, esfregava as dianteiras uma na outra. O terror cresceu-me e logo dei ascensão aos meus piores temores e o identifiquei como o anjo da morte que havia vindo, na forma daquele pequenino rato-doméstico, para me tomar a alma. Suspirei, me levantei e lançei-me atrás do pequeno murganho pela casa e, assim como ele havia aparecido, tão misteriosamente, desapareceu.
"- Eu encontrarei o seu cadáver quando o cheiro da sua putrefação me esbofetear o olfato."
Disse para mim mesmo olhando para o lugar onde o pequeno desaparecera. Eu não sabia, mas aquele ratinho era sim, a minha morte mas, também, a minha salvação.
A alma de um grande tzidiq escondida e penitente no deserto do corpo, mesmo limitada pela consciência não-despertar, é capaz de manipular a realidade e produzir grandes milagres, sinais e manifestar os seus atributos para que, mais tarde possa ser reconhecida.
Ora, o dia 30 de agosto de 2004, foi o 242º dia no ano solar, restando para o final 123 dias. O valor 242 é o resultado da gimatria do nome Zechariah (זְכַרְיָה) cujo significado é "Yah fará recordar." É um dos mais poderosos nomes hebraicos no Tana'k e que dá à alma a capacidade para recordar suas vidas passadas. O valor 123 é a gimatria do nome Chaim Vital (חיים ויטל).
Estas imagens acima são anotações no meu diário feitas naquela tarde de 30 de agosto de 2004. Eu podia sentir a luz de Mashiach dentro de mim mas nada sabia sobre a consciência messiânica além do dogma que eu havia recebido do judaísmo.
"O mistério da vida não é um problema a ser resolvido, mas uma realidade a ser vivenciada. Um processo que não pode ser entendido parando-o. Devemos seguir o fluxo do processo. Devemos aderir a ela. Devemos fluir com ele."
Jamis - Dune 2021
Meu nome civil é Paulo (פאולו) e sua gimatria é igual a 123, a mesma do nome Chaim VItal mas, é claro que, naqueles dias eu nada sabia sobre a minha transmigração e nem do meu afortunado destino.
"Paulo deve morrer para o Qiftzat Ha'Derach surgir. Não tenha medo. Não resista!
Duna 2021
Na minha anotação no diário, eu desenhei a letra hebraica Shin (ש) cuja gimatria Mispar Ne'elam (secreta)) é igual a 106 que era o número da casa onde nossa sinagoga estava residente naqueles dias.
"Eu estou impressionado de como as pessoas desse mundo não prestam atenção às palavras da Toráh ou para compreender a razão de sua própria existência no mundo."
Rabbi Shimon - Zôhar Lech Lechá
A guerra interior é a mais terrível de todas as batalhas, ela é a verdadeira Jihad que trarás as mudanças na alma destinada ao despertar. E não é esse o destino de todos os seres? E não por acaso, a gimatria da palavra hebraica para guerra, milchamá (מלחמה) é 123..