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O PLATÔ DE ORION

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FICÇÃO QABALISTA DE BËN MÄHREN QADËSH

EU QUERO ACREDITAR

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CRIPTO-EVIDÊNCIAS DA PRESENÇA ALIENÍGENA NO PASSADO DA HUMANIDADE

Os Verdadeiros Anunnki

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A verdade jamais revelada sobre os Anunnaki

Novo Livro

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Duna - O Adormecido Deve Despertar

Os Ecos De Enoch

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Página dedicada à criação online da Obra "Os Ecos De Enoch"

PROGRAMA "OS ARQUIVOS X"

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Apresentado entre agosto e novembro de 2015. Clique na imagem!

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quarta-feira, 22 de março de 2017

Chaim Vital:- O Saltador De Dimensões

Chaim Vital 
O Saltador De Dimensões
“Kiftzat Há’Dera’k”



"Era manhã do dia onze de novembro de 1577, rosh chodesh Kislev, o primeiro dia do novo mês do luach hebraico antigo. O mestre acordou cedo, como de costume, antes dos primeiros raios do sol iluminarem os telhados das antigas casas da aldeia de Tzfat (Safed) - a cidade mística dos qabalístas judeus, o vilarejo dos estudantes da Sabedoria Escondida. Ainda em sua cama, mentalmente, recitou o Shivit cognitivamente com introspecção, a temurá do Nome Divino de quatro letras correspondente ao mês vigente para, logo a seguir, pronunciar diligentemente e sussurradamente o Modê Ani . Se levantou e caminhou até a pequena mesa sobre a qual descansavam uma pequena bacia de cerâmica e um cântaro médio cheio com água. Tomou a vasilha com a mão direita e entregou-a à esquerda e com kavaná e alternadamente, conforme a tradição do Zôhar, fez a ablução conforme a transmissão esotérica.

Depois de fazer sua higiene pessoal, vestiu os tzitziot, após de recitar a brachá (benção) apropriada, atou os tefilin e se cobriu com seu talit. Proclamou as bênçãos da aurora e seguiu recitando a Amidá de Shacharit cantilando cada letra e meditando em cada nikud e com as tagin das otiot sagradas e foi somente ao terminar, dando três passos para trás e se inclinando para a esquerda, direita e para o centro, que se sentou à mesa para o seu café da manhã. Pães frescos recém assados por sua maravilhosa esposa Oirá Boêina, descansavam dentro de uma cesta feira de folhas de tamareira trançadas. Outras duas continham tâmaras recém colhidas pelo quitandeiro da aldeia e que as entregava de casa em casa e um favo de mel deliciosamente fresco e que o mestre comprava do apicultor da vila.

- Boqer Tóv zugotí – disse o mestre, expressão que significa “Bom dia minha alma gêmea”. Oirá se aproximou e beijou o mestre: - Bom dia raboni – que quer dizer “meu mestre”. Vital se alimentou, agradeceu pela provisão à sua amada esposa, lavou as mãos sem pronunciar benção, uma vez que isto não era adequado e recitou a brachá de agradecimento pela provisão e, como de costume, saiu para caminhar.

O sol timidamente começava a anunciar sua presença suavemente espargindo sua luz sobre a maravilhosa aldeia de Safed e colorindo as nuvens com um púrpuro místico, mas, não foi o sol que lhe sequestrou a atenção e sim a maravilha estrela adornada por uma luminosa cauda que mergulhava por detrás das colinas de Tzfat. Sua longa e luminosa cauda foi vista se estendendo sobre o mar da Galiléia. O mestre se sentou em um banquinho de madeira embaixo de uma frondosa tamareira e a observou desaparecer atrás dos montesinos do lurgo esotérico de Israel. Permaneceu ali, pensativo, refletindo consigo, após o que, se decidiu pela mudança para Jerusalém. Um mistério se vestiu em sua decisão e nem mesmo os companheiros ousaram o questionar sobre sua decisão. 

Quinze dias depois, com aquela maravilhosa estrela ainda brilhando sobre os céus de Israel, o mestre e sua família sagrada se assentou em uma nova casa nos arredores da cidade santa. Dizem que ele comentou, ao pé dos ouvidos dos amigos da assembleia sagrada, da lembrança que teve enquanto observava a estrela. Recordou-se da instrução de seu agora oculto professor, o Sagrado Leão de Safed, o Tzadiq Nistar, sobre as palavras de Raban Iochanan Ben Zakai que ele viu surgir, misticamente, em sua testa numa Shabat do ano do seu ocultamento: “E preparem uma cadeira para Ezequias, rei de Judá. Ele está vindo”. Foi esta a razão da mudança do mestre junto com sua família para Jerusalém no ano do Grande Cometa de 1577 apareceu.

Numa manhã de Shabat, após realizar todo o seu ritual sagrado e tomar seu delicioso café regado com tâmaras frescas e aquele delicioso favo de mel, caminhava, seguindo a halachá de não caminhar uma distância longa durante o período da Shabat, pelas vielas da antiga cidade quando, um dos guardas do palácio real, bastante ofegante, por sinal, o abordou, engasgando com as palavras enquanto buscava fôlego para lhe declamar as palavras do Sultão de Jerusalém:

“O rei – pausou respirando com dificuldade – requer vossa presença – suspirou aliviado”. Havia caminhado por quase todas as vielas à procura do grande cabalista. Nenhum judeu naqueles dias jamais pensaria em não atender a um chamado do Sultão de Jerusalém “- e certamente – pestanejou franzindo a sobrancelha esquerda – eu não serei o primeiro” – disse para si enquanto caminhava ao lado do guarda real que recebeu ordem de o escoltar até o palácio. O mistério lhe aquecia as almas.

“- Pelas barbas de Rabi Akiva...” – balbuciou puxando as próprias zaqenot “ – e pela luz da lâmpada sagrada, o que será que deseja o sultão comigo?” – discorreu em seus pensamentos.

Adentraram, depois de vinte e seis minutos de andança, os portões do palácio entre olhando-se como se aliviados ambos por terem alcançado as entradas da oponente edificação sãos e salvos.

“- Dias perigosos!” – sussurrou o guarda ao que Vital, franzindo a sobrancelha esquerda, demonstrou concordar. O guarda sei foi.

“- Eu ouvi, enquanto caminhava pelas ruas de Jerusalém sob o manto do silêncio deste dia, o som de águas subterrâneas correndo por baixo desta grande e sagrada cidade e curioso” – disse o sultão – “me informei com meus sábios sobre este mistério e eles me revelaram se tratar das águas do rio Giom que foi selado pelo rei Ezequias” – completou.

“- Alteza” – disse o mestre se curvando da forma apropriada – “ – se me permite o questionar, foi por este mistério que o rei mandou me chamar?

“- Não!” – Respondeu o sultão. “- Eu o mandei chamar porque, fui informado pelos meus sábios, que você é o mais elevado cabalista em toda Israel e que somente você poderia retirar o sifão e abrir a fonte do Giom e é o meu desejo que você o faça!” – Exclamou o rei apontando seu cetro na direção do coração do mestre.

Vital estremeceu e em poucos segundo refletiu sobre toda as meditações que teria que realizar para abrir o manancial do Giom. “- E se eu falhar...” – Pensou. O medo o tomou de súbito.

“- Agora que você conhece o meu desejo, vá e o realize para mim!” – Ordenou o sultão fazendo um sinal para que um guarda o escoltasse até ao portão do palácio.

Vital saiu, curvando-se adequadamente, atemorizado da presença do rei. Ao chegar em casa, atravessou a porta sob os sinos de vento colocados sob o telhado e se fechou em seu quarto. Acendeu muitas velas e tomando aquele antigo livro de meditações que ele mesmo havia anotado, intencionou com determinados nomes secretos e sagrados que ali estavam escritos. Os sinos de vento pendurados sob o telhado em frente à porta de entrada da casa tilintaram como que soprados por um vento esotérico assoviando mistérios. No quarto, o mestre já não era. Somente as cortinas dançavam à luz de velas acesas sopradas pelo mesmo ruach que fez cantar os sinos do lado de fora.

Que homem era este que recebia imediatamente o auxílio da provisão divina ao invoca-la? Vital reapareceu em Damasco caminhando pela rua principal como que saído de lugar algum. Ninguém o notou. À noite, o sagrado Leão, veio a ele em um sonho, enquanto Vital se revirava na cama da velha hospedaria de Damasco no quarto iluminado pelas flamas de uma vela e lhe perguntou:

“- Por que você fugiu?” – “- Tive medo meu mestre” – respondeu o cabalista ao seu professor e tentou infortunadamente lhe explicar:

“- As meditações eram muito complexas e eu temi pela minha alma” – justificou-se o cabalista tentando convencer o seu mestre.

“- Dezesseis dias atrás em vim até você cavalgando uma brilhante estrela e lhe recordei das palavras de nosso mestre ben Zakai quando estava para morrer, e você sabe que você é a reencarnação de Ezequias, rei de Judá, que fechou a fonte superior do Despertar e era sua tarefa retirar o sifão a liberar as águas e você me diz que teve medo por causa das temurot que teria que realizar? – Lhe repreendeu o sagrado professor.

“- Sim meu mestre!” – Tentou novamente se justificar o cabalista ao que seu mestre lhe questiounou: “ – E como você chegou a Damasco? Não foi através das muitas permutações sobre os Nomes Sagrados?” – O lembrou seu amado instrutor.

“ – Esta bem mestre, eu vou voltar lá amanhã e vou retirar o sifão!” – Vital disse arrependido, ao que o mestre lhe respondeu enquanto esvanecia de seu sonho: “ – O dia era hoje e agora somente daqui a quatrocentos e trinta e seis anos, no primeiro dia do festival de Hannuká quando outro Anjo do Sagrado Nome aparecer anunciando a chegada da Era messiânica, e eu o estarei cavalgando novamente...” – sumiu.

Vital desistiu de voltar para Jerusalém e mandou buscar a família. Ele se ocultou do mundo atravessando a cortina para uma nova reencarnação no 123º dia do ano de 1620 aos 77 anos. Em muitos livros se anotaram o seu feito milagroso de ter saltado, atravessando dimensões, até reaparecer na cidade de Damesheq no ano de 1577".

O Mistério Do Rio Giom

O rio Gichon é mencionado no Gênesis como um dos quatro afluentes do principal rio que fluía do Éden para regar o Jardim místico de D’us.  Ele é identificado pelos sábios como o manancial do despertar e que foi represado pelo Rei Chizkiahu (Ezequias) que era o responsável para inaugurar a Era messiânica. A missão passou ao Rabino Chaim Vital que era uma reencarnação de Ezequias e ele postergou a inauguração da Era messiânica se recusando a obedecer ao sultão de Jerusalém (D’us). A gematria de Gichon é igual a 77 “im há’kollel”.


O Mistério Do Sifão

O termo sifão vem do hebraico “sifon”  e a sua gematria esconde o seu verdadeiro segredo. Sifão possui seu valor numerológico igual a 207 que é o mesmo da palavra hebraica “raz” que significa “mistério divino”. O sifão foi o selo colocado pelo rei para represar as águas dos mistérios divinos da Sabedoria Escondida da Torá. A gematria do nome do rio é a mesma da palavra “mazal” cuja raiz “nozel” significa “a partir do oculto não revelado”. Retirar o sifão e liberar as águas do Giom significa “abrir das fontes do despertar messiânico” através da revelação de mistérios divinos que nunca antes haviam sido revelados.

A gematria das palavras de Raban Iochanan ben Zakai quando estava para morrer “Ve’hachino kissê le’Chizkiahu melech Yehudá, shevô “E preparemos uma cadeira para Ezequias, o rei de Judá, ele está vindo” é igual a 773 em gematria “im há’teivot”. O valor 773 corresponde ao ano hebraico 773 do quinto milênio que foi correspondente ao gregoriano 2013.

436 anos depois...

No ano 2013, uma maravilhosa estrela apareceu alcançando sua máxima aproximação do sol no primeiro dia do Festival de Hannuká e o restante, você já o conhece...



Autor 
Dipankara Vedas 
Misha’Ël Há’Levi 
Kalamus Elohai 
O Mistério Do Cometa 
“Zechar-Yáh”

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O Artesão Da Luz