A série "Heroes" saiu diretamente das páginas da Tradição Mística Hebraica e das folhas do Zohar Sagrado. Com a abertura da Chochmat Nistar ha'Torah (Sabedoria Escondida da Torah) para o mundo, muitos segredos e mistérios elevados da Sabedoria estão sendo revelados à humanidade. Assim, quando assisti ao primeiro e maravilho episódio de Heroes, eu soube imediatamente que tudo estava conectado com a Torah Sagrada de Ha'Shem e sua Sabedoria.
Este artigo será especial porque estará revelando os mistérios elevados da Sabedoria escondidos na Série Heroes e abertos aos Sábios da Chochmat Nistar.
GÊNESE
"De onde ela vem? esta busca, esta necessidade de desvendar os mistérios da vida, quando as mais simples perguntas da vida nunca serão respondidas: Por que estamos aqui? O que é a alma? Por que sonhamos? Talvez seja melhor não pensarmos nisto, não estudar e nem investigar isso. Mas esta não é a natureza humana, não é o coração. Não é por isto que estamos aqui..."
APTO 613
Na primeira vez que Mohinder Suresh, o filho do professor Chandra Suresh aparece na série, podemos notar o número do apartamento e que não é um número que foi escolhido aleatóriamente, simplesmente ao acaso, e que émuito importante: 613
A Sabedoria nos conta que a frase "Adonai Elohei Yisra'El (O tetragrama o D´us de Yira'El)" resultado no cálculo de sua gematria em 613, e que Ele deu a "Moshe Rabêinu (Moisés nosso mestre)" que também é 613, os 613 preceitos da Torah. Também aprendemos com a Sabedoria que, o corpo humano possui 613 orgãos e tendões (248 órgãos e 365 nervos e tendões). É claro, portanto, que o número do apartamento de Mohinder Suresh, e herdou a missão do pai de investigar o genôma humando e descobrir suas habilidades escondidas, não poderia ser outro.
OS 36 JUSTOS
A série nos conta que, a primeira lista criada pelo pai de Mohinder, continha originalmente 36 individuos que possuem habilidades escondidas que estavam por se manifestar. Há, no Talmude, um enigmático verso que esconde um maravilhoso mistério:
"Há somente 36 tsadikim (imortais) no mundo que recebem a presença divina (Talmude Bavlí. Sanhedrin 97b)”
Através deste passuq (verso) do Talmude Bavlí, aprendemos que há, em cada geração, um número de 36 Tzadiqim (indivíduos justos) que são imortais e que são os responsáveis por atrair a Shekiná (a Divina Presença) para o nosso mundo (malchut). Eles são almas reencarnadas de 36 pessoas justas do passado e de partes do corpo metafísico de Adão que fugiram antes que ele começe da Árvore da penetração do bem e do mal. Eles não podem morrer, e possuem habilidades escondidas que somente são reveladas quando a geração em que vivem ocultos corre perido de ser destruída, aniquilada. Você poderá conhecer um pouco mais deste mistério clicando no endereço abaixo:
Destes 36 individuos justos chamados "Lamed Vav Nistarim (36 Escondidos)", nos conta a Sabedoria que um destes individuos incomuns, sempre tem o potencial maior para ser o messias, e atingindo este potencial, ele ajuda os outros a fazerem o mesmo.
A RESIDÊNCIA DA ALMA
No episódio "Seis meses atrás", o professor Chandra Suresh diz para "Gabriel Gray (Sylar)": "Se existe uma alma, ela habita no cérebro". Esta é uma maravilhosa revelação que esta escondida nos Seforim Atikim (Livros Antigos) da Sabedoria, e especialmente em um deles: O Tânya.
Diz o "Likutei Amarim Tânya: "Mas a sede (residência) da alma divina (Nefesh ha'elokit) é no cérebro, e partindo de lá extende-se à todos os órgãos, e também ao coração, no ventrículo direito dentro do qual não há sangue... (Likutei Amarim Tânya capítulo 9)".
A alma divina - nefesh ha'elokit ou neshamá - e a sede de todas as habilidades ocultas que haviam em Adão antes da queda e que existem adormecidas em nós, aguardando à ascensão à consciência messiânica para que sejam novamente despertadas.
AS HABILIDADES
Vôo
A primeira personagem a que somos apresentados em Heroes é a figura maravilhosa de Peter Petrelli, dotado de uma inefavel bondade e que sempre tem sonhos em que possui a habilidade para voar, e quando acorda, sente que realmente pode fazê-lo. Quantos de nós já tivemos sonhos semelhantes em que estavamos voando ou levitando, e quando acordamos, tinhamos a verdadeira consciência de que realmente tinhamos a capacidade para realizá-lo, e até tentamos, mas ao nos depararmos com as leis do ilusório mundo fisico, fomos absorvidos por elas, substituindo a certeza que antes possuíamos pela dúvida.
Talvez você se surpreenda, mas o Zohar nos revela que cada um de nós temos a inata habilidade para voar, mas foi a queda, junto com a incerteza e nossos pecados que mantém esta maravilhosa habilidade adormecida, que nos mantém no chão.
O Zohar também nos conta sobre o perverso feiticeiro "Bila'am (Balaão)" que junto com o rei Balak queria amaldiçoar os filhos de Israel. Ele precisava ser morto, mas ninguém podia pegá-lo, pois ele possuia a habilidade adquirida, através da magia, para voar e sempre escapava. Pinchás, o imortal, queria matá-lo, assim como matou Zimri que afrontou Moisés, dando ao Anjo da Morte a oportunidade para tirar as vidas de 24.000 israelitas, mas era necessário capturá-lo (Balaão) primeiro. Cercado por Pinchás e seu exércio, Balaão tomou seus dois filhos e levantou vôo, e foi então que Pinchás virou para a sua compania e gritou: Há alguém entre nós que possua tal habilidade? Uma mulher da tribo de Dan chamada Zilya, levantou-se, dominou o conhecimento que Balaão havia usado para o mal, levitou e voou atrás dele. No momento em que a viu, Balaão virou-se no ar em direção a Zilya, e através de um encantamento, desapareceu. Zilya ficou muito triste e envergonhada e sem saber o que fazer, e foi então que Pinchás gritou do solo uma frase poderosa e mágica (não vou relelá-la aqui) e através dela, revelou o caminho (nativ) oculto que Balaão havia tomado para se ocultar. Zilya o cercou e o derrubou por terra em frente a Pinchás que disse para ele: "miserável! quantos males e azares tem você trazido sobre o povo santo". E então, olhando para Zilya ordenou que ela o matasse, mas não usando o Inefável Nome de D´us. Zilya tentou então, matá-lo de todas as maneiras conhecidas e possíveis, mas não conseguiu, e então Pinchás disse: "Matá-o com sua própria espada". Tomando ela sua espada, o matou.
O Zohar nos revela aqui que, a espada de Zilya não era uma espada comum. Ela possuía gravada em ambos os lados uma serpente que era o símbolo da tribo de Dan:
"Dan será como uma serpente no caminho (Gênesis 49:17)"
E há outros mistérios aqui neste trecho do Zohar que são proíbidos de serem revelados, para que, pessoas cujas almas são más, e não possuem "lev tahor (coração puro) e nem Brit Milá (circuncisão) não os usem para fazer o mal.
Na era da ascensão à consciência messiânica isto é o que acontecerá com a humanidade elevada á estatura do cérebro divino:
"E eles voaram com asas como águia, correrão e não se não se cansarão, caminharão e não se fatigarão (Isaías 40:31)".
TELEPORTE
No Gênsis capítulo 12 verso 8 diz: “E moveu-se (Abrão) do lugar da montanha de Qédem para Beith´El...”. A palavra “montanha” aqui é Hará cuja raíz é o termo “hirhur” que significa “pensamento”. O segredo do verso é que Abrão moveu-se de Qédem através do pensamento para outro lugar. É certo que Abrão “viajou sem se mover”. Este tipo de mudança de lugar tem um nome da Qabalá que é “Qiftzat Ha´Derach” ou “Qiftzat Ha´Nativ”. Qiftzat Ha´Derech é geralmente traduzido para “O Encurtador do Caminho”.
E aqui cabe um maravilhoso segredo escondido em um ditato cabalístico yidish:
"Shonê maqôm, shonê mazal - Mudança de Lugar, mudança de signo".
Esta mudança de lugar, tanto física, quanto metafísca, pode ser feita através de uma viagem pelos derechim (Caminhos) do olam hazê (este mundo), quando pelas nativot (avenidas celetiais da árvore das vidas), resultando em alterações no tempo e espaço, no continuum espaço-tempo, movendo constelações e planetas de suas orbitas. Isto é assim, pois constelação em hebraico e em yidish é "mazal", e então, "mudança de lugar, mudança de signo, constelação e assim alterando o karma de quem quer que tenha a habilidade para tal.
A frase Qiftzat há'derach vem originalmente do Hebraico (HaDérech originalmente do Hebraico Tiberiano e Qiftsát do Hebraico padrão). No judaísmo, o termo está especialmente associado com o movimento qabalista, que é usado para descrever a habilidade de saltar instantaneamente de um lugar para outro sem se mover, atribuído a vários homens santos (tzadiqim). O termo é usado em alguns dos trabalhos de Shmuel Yosef Agnon, um escritor Israelita que ganhou o prêmio Nobel de literatura de 1966 (mesmo ano em que Duna ganhou os prêmios Hugo e Nebula). Em uma história de Agnon baseada em um dos contos dos cabalistas acima mencionados, a um Rabbi justo (Tzadiq) é dado o dom de “Kfitzat Haderech” que o usa para entrar na Tesouraria do império de Habsburg, e saltar de volta para o seu shtetl (aldeia judia), despercebido por qualquer um. Usa o dinheiro para ajudar os Judeus pobres e perseguidos, e a história diz que o poder seria removido dele se ele ficasse com algum do ouro. Mais tarde, quando o Imperador planejou criar um decreto prejudicial aos Judeus, o Rabbi usou seu poder de “Kfitzat Haderech” a fim saltar para câmara de audiências e bater no Imperador com sua vara, sendo visível (e tangível) ao Imperador, mas invisível a seus conselheiros e protetores.
Esta habilidade não era e é usada para para que o tzadiq mova-se para dentro de um outro ambiente em sua vila, mas também para mover-se para outro universo, passado e futuro.
INVISIBILIDADE
Nós já conhecemos através da narrativa literal da Torah, que pouco antes de tomar posse da terra prometida, Moisés enviou dez agentes para espioná-la. Dois deles, Yechoshuá (Josué) e Kalev (Caleb) foram os únicos que voltaram com boas notícias. O que a marioria não sabe é que, Joshua e Kalev tinham uma habilidade incomum que os outros espiões não possuiam: Eles podiam torarem-se invisíveis aos olhos dos seus inimigos. Assim, nós aprendemos com os midrashim, que, quando Josué, Kalev e Pinchás foram a Jericó, esconderam-se das vistas dos guardas ficando invisiveis para entrar na cidade. Devemos lembrar que Pichás era o "Highlander" dentre os três, aquele que não podia ser morto, pois era imortal.
Quando estes homens eram enviados à guerra, eles usavam estas habilidades especiais, como lemos em Bamidbar (Números) na Torá:
"E Moshê os enviou à guerra, mil de cada tribo, e com eles Pinchás, filho de Eleazar, o sacerdote, com os utencílios do santuário, e com os toques de teruá em sua mão."
וַיִּשְׁלַח אֹתָם מֹשֶׁה אֶלֶף לַמַּטֶּה, לַצָּבָא: אֹתָם וְאֶת-פִּינְחָס בֶּן-אֶלְעָזָר הַכֹּהֵן, לַצָּבָא, וּכְלֵי הַקֹּדֶשׁ וַחֲצֹצְרוֹת הַתְּרוּעָה, בְּיָדוֹ.
Números 31:6
Você notou as letras marcadas em vermelho dentro do versículo original hebraico em "vê'êt Pinchás ben Eleazar ha'Cohen (וְאֶת-פִּינְחָס בֶּן-אֶלְעָזָר)? Elas são um "sofei teivos (letras finais)" que são um anagrama do termo "nisatér (נִסָּתֵר)" que significa "oculto/invisível" indicando que Pinchás não podia ser visto pois estava invisível. As letras se encontram nesta ordem (תסןר) e quanto são permutadas revelam sua verdadeira natureza e energia:
נִסָּתֵר
Devo aproveitar esta oportunidade de escrever sobre este maravilhoso assunto, para testemulhar aquilo que meus olhos já viram, e meus ouvidos ouviram de testemunhas fiés.
Houve uma vez, em uma certa Qehilá, numa noite de shabath, em que um certo rabino estava em profunda kavanná, tendo o corpo coberto por seu talit e meditando com as letras hebraicas, permutando-as para frente e para trás, de acordo com as instruções do Livro de Abraão. Ele sentiu quando uma poderosa e sublime energia o envolveu, mas como estava em profunda introspecção, continuou sua kavanná até ser interrompido por um Zaqen da Qehilá que veio para pedir-lhe instruções quanto ao Ritual de Shabath. O rabino viu quando o Zaqen entrou pela porta de seu escritório, e interrompeu sua kavanná aguardando que o homem falasse com ele. Alguns minutos se passaram, e o Zaqen não abriu a boca, permancendo com os olhos voltados para a cadeira onde o rabi estava assentado. O rabino resolveu então, perguntar-lhe sobre a razão que o havia feito subir ao chader (quarto de estudos) dele.
- Pois sim Sh´lomô? O que você deseja? - Ao ouvir a voz do rabi, o zaqen Sh´lomô, deu um salto para trás e perguntou ofegante:
- De onde o senhor saiu rabi? - O rabino respondeu que estava ali mesmo, esperando que ele dissesse o que havia vindo fazer, e foi então que Sh´lomô disse:
- Ai o senhor não estava! Porque, eu estava olhando para a cadeira, e não havia nínguém sentado nela!
O rabino havia sido ocultado daquele universo, ficando invisivel aos olhos de todos através das meditações com as letras do Alef beit...
TELECINESE
A telecinésia é a alegada capacidade de mover fisicamente um objeto com a força psíquica (da mente), fazendo-o levitar, mover-se ou apenas ser abalado pela mente. Tal poder está agrupado na paranormalidade. A telecinese, telecinésia, telecinesia ou telecinética, é também conhecida como TK (do inglês, telekinesis).
A palavra telecinese origina das palavras gregas tele e kinese, que significam "mover à distância".
Assim sabemos também que, os antigos patriarcas hebreus possuíam esta habilidade, e para comprovar isto, vou narrar aqui uma história sobre Moisés e o usao de Telecinése:
Quando Moisés chegou ao Egito para retirar de lá os hebreus, era preciso primeiro encontrar o local onde se havia sepultado o sarcófago de Yosef e retirá-lo, sem isto, Moisés não poderia retirar os hebreu para fora daquele país. Este evento maravilhoso do uso da telicinésia nos é revelado tanto no midrash (Ialcut 227) como no Zohar em parashat Bô.
Diz o midrash que foi Serach, filha de Asher, que sobreviveu à geração de José, que contou a Moisés sobre o local onde o sarcófago de José havia sido escondido: Dentro do Rio Nilo!
Moisés foi então à margem do Rio Nilo, e fazendo uso do Nome Invefável de D´us, disse: "José! José! A hora da libertação de Israel é chegada! Não faça pois, por tua causa, demorar a nossa redenção! De repente, o sarcófago de José emergiu de dentro do Nilo levitanto sobre ele e veio até a margem, e o que sabemos é o que foi escrito: "E tomou Moisés os ossos de José com ele... (parashat Bô, verso 19).
Moisés fez uso da telicinésia, mas, ele não foi o único a usar esta fantástica habiliade, outro também a usou.
Em Melachim Beit (IIº Reis) nos é narrado o espisódio de quando Eliseu que fora discípulo de Elias na Escola de Mistérios, estava junto com os filhos dos profetas construindo uma morado junto ao Rio Jordão, e um deles que cortava madeira, deixou cair o machado no Rio.
"E sucedeu que, derrubando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou, e disse: Ai, meu senhor! ele era emprestado" (Melachim Beit péreq 6, passuq 5)".
Eliseu perguntou então, onde o machado havia caído, e tomando uma madeira, a lançou naquele lugar, e o machado flutuou. Aqui, nós sabemos que Elisha (Eliseu) fez uso do Nome Inefável de D´us assim como Moisés o havia feito.
A Telecinése Na Construção do Beit ha´Miqdash
O Templo de Salomão
O mundo crê mesmo que houveram trabalhadores cortanto pedras, construindo andâimes, carregando pedras de mais de quatorze toneladas para edificação do Templo de Salomão. Basta lermos um único verso do Tana´k para descobrirmos que está é uma idéia tola produzida por mentes limitadas que querem, sem terem permissão ou mérito, conhecer os mistérios das Qituvei ha´Qodeshim. Esta escrito:
"E edificava-se a casa com pedras preparadas, como as traziam se edificava; de maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam" (Melachim Alef péreq 6, passuq 7).
Como levaram a cabo o milagre da construção do Templo Santo sem o uso de quaisquer ferramentas? E como moveram pedras tão pesadas, algumas com mais de 60 toneladas sem o uso de instrumentos criados para tal finalidade?
O Zohar nos revela que, o Rei Salomão possuia o "Shamir", um inseto místico que cortava as pedras sem fazer qualquer ruído e no tamanho em que elas seriam usadas. Depois, é claro, elas foram transportadas da pedreira através do poder do pensamento com o uso da telecinésia.
Este também é o segredo de como as Pirâmides foram edificadas, através do conhecimento que Imhotep (Hermes Trimegistro) passou aos egípicios. Imhotep não era nínguem mais que o patriarca Hanoch (Enoque) que também foi o faraó Saurith, quem edificou a Grande Pirâmide.
Continua...