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EU QUERO ACREDITAR

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CRIPTO-EVIDÊNCIAS DA PRESENÇA ALIENÍGENA NO PASSADO DA HUMANIDADE

Os Verdadeiros Anunnki

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A verdade jamais revelada sobre os Anunnaki

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domingo, 25 de fevereiro de 2024

A GLÓRIA DE DEUS É CRIPTOGRAFAR




 

"A glória de Elohim é criptografar e a glória dos Reis é decodificar."

כְּבֹד אֱלֹהִים, הַסְתֵּר דָּבָר;    וּכְבֹד מְלָכִים, חֲקֹר דָּבָר.

- Mishley 25:2


A TORAH É UM CÓDIGO


“Ai do homem, diz Rabbi Shimeon Bar Yohai, que afirma que a Torá pretende se relacionar unicamente com coisas banais e narrativas seculares, pois, se assim fosse, então, nos tempos atuais também a Torá poderia ser escrita com narrativas mais atrativas. Na verdade, porém, a questão é assim: O mundo superior e inferior são estabelecidos sobre um e o mesmo princípio; no mundo inferior é Israel (consciência) , no mundo superior são os anjos. Quando os anjos desejam descer ao mundo inferior, eles têm que vestir roupas terrenas. Se isto é verdade para os anjos, quanto mais para a Torá, por quem, de fato, o mundo e os anjos foram criados iguais e existem. Todo o mundo poderia simplesmente não ter suportado olhar para ela. Agora, as narrativas da Torá são as suas vestes. Aquele que pensa que estas peças de vestuário são a própria Torá merece perecer e não têm participação no mundo vindouro. Ai dos tolos que não procuram mais do que veem. Um roupão elegante não é mais valioso do que o corpo que o carrega, e mais valiosa que o corpo é a alma que o anima. Tolos! veem apenas a roupa da Torá! O inteligente vê o corpo, o sábio porém vê a alma, mas na Era Messiânica do Despertar, alma superior da Torá (os seus segredos ocultos) será revelada.” 

- Zôhar – Século Iº


No sentido básico, o termo criptografia (encriptação) descreve ocultar o significado de uma mensagem legível por meio de uma função que aceita como parâmetro uma chave de criptografia e transforma a mensagem em uma sequência de sinais que ninguém consegue entender. Restaurar o texto criptografado ao seu estado legível usando uma função inversa adequada é chamado de descriptografia .

O termo moderno hebraico para Criptografia é Torat kitvat Ha'Séter (תּוֹרַת כְּתִיבַת הַסֵּתֶר). A criptografia emergiu da Toráh revelada pela busca dos antigos qabalistas para revelar os seus códigos.

"Tudo o que existiu, existe e existirá até o fim dos tempos está incluído na Torá, os Cinco Livros de Moshé... e não apenas no sentido geral, mas inclusive os detalhes de cada pessoa, individualmente". 

- Rabi Eliyahu Ben Shlomo, o Gaon de Vilnus.

No Tanach, o termo bíblico hebraico para criptografia é "Hastér Davar (הַסְתֵּר דָּבָר)" encontrado em Meguilat Mishley péreq 25 passuq 2 e que as traduções ocultaram seu verdadeiro sentido. Por exemplo, a maioria das versões portuguesas e inglesas usam o verbo "encobrir" ou "ocultar" como na versão do Padre Ferreira:

² A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis, está em descobri-las.

- Provérbios 25:2

A melhor tradução para este versículo seria "criptografar" pois o termo usado "Haster (הַסְתֵּר)" tem raiz no mesmo vocábulo que da origem a palavra "Séter (סֵּתֶר)" e possui a mesma grafia de "Ha'Séter (הַסֵּתֶר)" usada em "Torat Kitvat Ha'Séter (תּוֹרַת כְּתִיבַת הַסֵּתֶר) - Criptografia."

O CÓDIGO DE DEUS

No Tanach existe outro termo para criptografia que é o nome do profeta que foi geralmente traduzido para Sofonias. Em hebraico, a verdadeira grafia é Tzefan-Yah (צְפַנְיָה) cuja verdadeiro significado é "Código de Yáh (צְפַנְ-יָה)" mais comumente traduzido como "Yáh escondeu" ou "Deus ocultou."

שְׁאֵרִית יִשְׂרָאֵל לֹא-יַעֲשׂוּ עַוְלָה, וְלֹא-יְדַבְּרוּ כָזָב, וְלֹא-יִמָּצֵא בְּפִיהֶם, לְשׁוֹן תַּרְמִית:  כִּי-הֵמָּה יִרְעוּ וְרָבְצוּ, וְאֵין מַחֲרִיד.

Dentro do versículo 13 do capítulo 3 de Sofonias, eu descobri o meu próprio nome criptografado (visto acima) a cada 6 saltos equidistantes o que me fez muito sentido visto eu ter nascido no exílio como o versículo menciona.

¹³ O remanescente de Israel não cometerá iniquidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; mas serão apascentados, e deitar-se-ão, e não haverá quem os espante. 

- Sofonias 3:13

O sentido o meu código em Sofonias é "Na sua boca não haverá engano e não haverá mentira... (פאולו בפי לא ימצא ולא ידבר)..."

O CRIPTOGRAFO CRIPTOGRAFADO

Edward Joseph Snowden (nascido em 21 de junho de 1983) é um cidadão russo naturalizado americano que foi consultor de inteligência computacional e denunciante que vazou informações altamente confidenciais da Agência de Segurança Nacional (NSA) em 2013, quando era funcionário e subcontratado. As suas revelações revelaram numerosos programas de vigilância globais , muitos deles geridos pela NSA e pela aliança de inteligência Five Eyes, com a cooperação de empresas de telecomunicações e governos europeus, e suscitaram uma discussão cultural sobre a segurança nacional e a privacidade individual.




Snowden (סנודן) está criptografado na Toráh. A chave é "Snowden" e em estreita proximidade com seu nome está escrito "Envia para ti homens para espiar a Terra...(שְׁלַח-לְךָ אֲנָשִׁים, וְיָתֻרוּ אֶת-אֶרֶץ)" - Bamidbar 13 versículo 2. Em outro código está revelado o destino que ele tomou após vazar as informações da NSA (National Security Agency).



Rabbi Shimeon deixou claro que a Torá é um Livro de Códigos e precisa ser olhada a partir desse prisma e somente aqueles que conhecem as chaves para quebrar esses Códigos poderão penetrar os seus segredos.


Continuará...

Autor
Rav Misha'Ël Ha'Levi
"Bën Mähren Qadësh"



domingo, 18 de fevereiro de 2024

O CÓDIGO DE VESHAMRÚ


 A VINDA DO ARI

בִּיאָת האֲרִ"י

Nossa pequena comunidade se iniciou no número 337 da Rua São Miguel no bairro Cidade Edson em Suzano, na sexta-feira romana, dia 7 de janeiro de 2000, dois meses depois de eu ser contato pela dona do imóvel. O numeral 337 é o resultado de gematria do ano 5332 (1572) no qual se ocultou a alma do Arizal, meu mestre. O nome Edson possui gematria mispar kollel somada a gematria mispar mishpat igual a 123 que é o resultado da gematria do nome Chaim Vital (חיים ויטל) e também Paulo (פאולו).


Purim 5760 na Casa 337


No dia 7 de Adar de 5761 (2 de março de 2001), o meu santo professor, o Arizal, veio por Ibür e me deu sua semichá, fazendo de mim novamente um rabbi e o único, em tempos contemporâneos, a receber a Semichat-Ha'Magid (סמכת-המגיד) fazendo de mim, em tempos atuais, a receber uma ordenação dos céus.

Muitas pessoas se orgulham de ter recebido suas semichot de algum proeminente e famoso Rabbi e se utilizam desta benção para se tornarem igualmente famosos, usufruindo das luzes de seus mestres. Eu recebi a minha semichá diretamente do Arizal pelo segredo do Ibür.

"A alma possui cinco níveis que são Néfesh, Rúach, Neshamá, Chayá e Yechidá. A maioria das pessoas só possui um nível que é o da Néfesh Ha'Bahamit (alma animal). Eles sequer chegam a merecer e alcançar uma Néfesh Ha'Elohit (Alma Divina). Uma pessoa pode ser uma transmigração de qualquer uma dessas partes da alma de Adão ou de algum dos sábios antigos. Uma pessoa iluminada é aquela que mereceu e alcançou Nara'n (נר"ן), os três níveis Néfesh, Rúach e Neshamá sendo que, ele pode ter recebido a Néfesh de um sábio, o Rúach de outro e a Neshamá de um outro sábio."

הרמי"ה

A gematria Mispar Kollel de "Semichat-Ha'Magid (סמכת-המגיד)" é igual a 583. Quando o Arizal me deu sua semichá ele me nomeou Rav Misha'Ël (רב מישאל) cuja gematria é igual a 583.

Minha ordenação foi assinalada pelos atributos da alma do meu mestre, pela gematria do seu nome (seiscentos e sessenta e sete) e de Chaim Vital (cento e vinte e três). A gematria Mispar Kollel de Arizal ve'Rav Chaim Vital (אריזל ורב חיים ויטל) é igual a 583.

Alguns dias depois, meu professor veio em um sonho e me levou e colocou de frente a uma parede de tijolos aparentes. Às minha costas, milhares de vozes cantavam, em uníssono, a canção VESHAMRÚ. Eu não soube o porque durante à experiência e somente depois do meu despertar, quatorze anos depois, eu pude penetrar este mistério.

Naqueles dias nós realizamos os rituais da nossa pequena sinagoga em uma garagem que nos havia sido emprestada por um empresário chamado Benedicto que tinha, no local, sua empresa de formaturas. Ficamos cerca de um ano naquele lugar, uma casa situada na esquina da rua Presidente Nereu, 415 com a avenida Armando Salles de Oliveira 1445.

Um dia, cheguei à casa e entrei na garagem para preparar a recepção da Shabat e para minha surpresa, estava vazia. Não haviam mais cadeiras, nem mesas, nada. O empresário havia se mudado sem sequer nos avisar. 

Então, eu sai em busca de uma casa para alugar e continuar nosso trabalho. Fui a muitas imobiliárias e deixei minha intenção de locação. Era o mês de abril. Alguns dias depois, um corretor me ligou dizendo que tinha uma casa e se eu queria conhecê-la. Perguntei qual seria o valor do aluguel? Ao que ele me responde que seria de R$500,00. Aceitei ir ver a residência. Ao chegar e entrar pelo portão, fiquei estupefato e impressionado ao dar de frente com a parede de tijolos aparentes que o Arizal, meu mestre, me tinha mostrado no sonho. O numero da casa? 583. A expressão-código "Semichá Arizal (סמיכה אריזל)" possui gematria Ofanim igual a 583.

O contrato de aluguel foi assinado no dia 23 de abril com vigência até 23 de outubro. Ora, e não nasceu o Rabino Chaim Vital em 23 de outubro de 1542 e faleceu em 23 de abril de 1620?


A CASA 583

Em hebraico "Semichá Le'Arizal (סמיכה לאריזל) possui a gematria Mispar Kollel igual a 415 que era o número do local onde nossa pequena sinagoga estava estabelecida. Não existe qualquer acaso. O meu mestre sempre assinou suas ações e manifestações. A gematria de Ha'Semichat-Maguid (הסמכת-מגיד) é igual a 583. Assim que me deu a semichá, o Arizal, por Ibur no senhor Paulo, me nomeou Rav Misha'El (רב מישאל) cuja gematria é igual a 583.

Dois leões me aguardavam na sacada da casa 583. Em hebraico Leão é Ariêh (אַריֵה) cujas letras são as mesmas de Ha'Ari (האֲרִ"י) bastando mover a letra Hê (ה) do final para o início. A gematria de Ha'Ari é igual a 216. Dois leões são iguais em gematria à 432 que é o numero de anos do nascimento do Arizal ao ano de 1966 quando eu nasci. Além disso, 432 é também a gematria do nome que o Arizal me deu: Misha'Ël Ha'Levi (מישאל הלוי). Do ano 2001 subtraindo-se 432 anos, chegamos a 1569. Por volta do ano 1569, o Arizal reuniu sua família e migrou para Jerusalém e de lá para Safed, o centro de todo estudo e prática da Cabala. Ali ele encontrou o seu amado discípulo Chaim Vital.

Naquela casa de número 583, no dia 5 de Menachem-Av de 5763 (3 de agosto de 2003), foi realizada a minha Brit-Milá (Circuncisão), no dia do Hilulá do meu mestre, o Santo Leão. Como é da tradição, eu sepultei o meu prepúcio aos pés da tamareira que existe até hoje no jardim daquela casa. Uma semana antes da minha circuncisão, um dos meus discípulos sonhou e no sonho Hashem disse a ele: O Arizal está no vosso meio...

Ninguém sabia desses mistérios que somente foram revelados a mim pela alma do meu professor, o Leão de Safed. Foi o Arizal quem escolheu a data da minha Brit-Milá e conduziu o Mohel a marcar da data de 3 de agosto que, naquele ano caiu no Hilulá do Arizal.

A ESTRELA ARIZAL

Na constelação de Leão, há uma estrela gêmea chamada Algieba (Gamma Leonis) cuja classificação no catálogo Hiparcos é 50.583. O segredo dessa classificação é sua gematria que é a razão da pergunta "Mi chamesh meot shemonim va'shalosh (חמש מאות שמונים ושלוש) - Quem é 583? A resposta é "Arizal ve'Rav Chaim Vital." A constelação de Leão é a tribo de Judá nos céus e é por isso que se diz "O Leão da Tribo de Judá  (ארית יהודה)." A Estrela do Arizal se diz, em hebraico "Kochavat Arizal (כוכבת אריזל)" e sua gematria Mispar Kollel (com o segredo do makef) é igual a 697 que é a mesma gematria de Sha'ar Ha'Gilgulim (שער הגלגולים) - O Pórtico das Transmigrações da Alma" que o Arizal revelou ao Rabino Chaim Vital.



O CÓDIGO DE VESHAMRÚ

Dentro desta shirá (canção), também conhecida como Canção de Shabat, há um código criptografado onde "Beiat Ha'Ari (ביאת האר"י)" está codificado. A tradução é "A vinda do Ari." Foi por isso que, durante o sonho, o Arizal fez com que milhares de vozes entoassem o Veshamrú, porque, dentro desta canção está sua assinatura. Ele estava revelando sua presença na minha vida e que, mesmo tendo atravessado o véu de uma vida para outra, ele permaneceu com a minha alma.

Em uma análise mais cuidadosa, o Código Veshamrú soletra "Beit Shëm Le'Ha'Arî (ביאת שם להאר"י) cuja tradução é "Veio em nome do Ari."

וְשָׁמְרוּ בְנֵי-יִשְׂרָאֵל, אֶת-הַשַּׁבָּת, לַעֲשׂוֹת אֶת-הַשַּׁבָּת לְדֹרֹתָם, בְּרִית עוֹלָם.  יז בֵּינִי, וּבֵין בְּנֵי יִשְׂרָאֵל--אוֹת הִוא, לְעֹלָם:  כִּי-שֵׁשֶׁת יָמִים, עָשָׂה יְהוָה אֶת-הַשָּׁמַיִם וְאֶת-הָאָרֶץ, וּבַיּוֹם הַשְּׁבִיעִי, שָׁבַת וַיִּנָּפַשׁ.

ביאת שם להאר"י


TUDO SE REPETE

מַה-שֶּׁהָיָה, הוּא שֶׁיִּהְיֶה, וּמַה-שֶּׁנַּעֲשָׂה, הוּא שֶׁיֵּעָשֶׂה; וְאֵין כָּל-חָדָשׁ, תַּחַת הַשָּׁמֶשׁ.

⁹ O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Eclesiastes 1:9

Certo dia, em meados de 1572, um pouco antes do falecimento do Arizal, um dos membros da família do Rabino Chaim Vital, o convidou para o noivado de seu filho. Vital aceitou o convite e participou da celebração daquele evento familiar e, em seguida, caminhou até a casa do seu mestre, o Arizal levando em suas mãos uma cestinha cheia com confeitos que haviam sobrado da festa. Quando ele se sentou diante do Ari, o mestre se virou para ele e disse:

"- Estou vendo em você, meu querido aluno, que hoje você transgrediu uma mitzvá da Toráh sem a intenção de fazê-lo. Você comeu um inseto, o que é proibido pela Toráh!"

O Rabino Chaim Vital ficou muito surpreso e se esforçou para lembrar como e quando tinha pecado involuntáriamente, como o Arizal lhe tinha revelado.

"- Por que todo este esforço? A segunda metade do inseto você não comeu, e ela está bem ai na sua cestinha."

O Rabino Chaim se apressou em tirar todos os confeitos da cesta, que estavam em pacotinhos, preparados para serem distribuidos aos membros de sua família, e os foi colocando sobre a mesa da casa do Arizal. O Rabbi Yitzchaq Lúria pegou um dos docinhos, partiu-o ao meio diante do seu aluno e mostrou a ele, para sua surpresa. a metade de um inseto...

Em 1994, quatrocentos e vinte e dois anos após o Rabbi Chaim Vital ser repreendido pelo Arizal, eu voltava para casa por volta das 22 horas vindo do trabalho. Eu atendia, como vendedor e demonstrador de instrumentos musicais na Casa Tomasi Música e Instrumentos, situada no Viaduto Santa Efigênia. Eu tomava o Pássaro Marrom no Terminal Rodoviário Tietê. Lá, eu passava em uma barraca que vendia pães de queijo. Naquela noite em meados de dezembro, comprei um pão de queijo e uma latinha de Coca-Cola e com fome que estava, não pensei duas vezes em dar uma boa bocada no saboroso pãozinho arrancando-lhe a metade com apenas uma dentada e foi ai que meu prazer se tornou em terror. Ao virá-lo, notei, para minha surpresa, a metade restante de uma barata que estava grudada para parte posterior do pão de queijo. Não titubeei e virei toda o conteúdo da latinha de Coca-Cola na minha boca tentando conter a ânsia de vômito.

Voltei ao estande onde tinha comprado o pão de queijo e mostrei a metade restante do inseto que havia sobrado no pão. O dono do estante pegou, colocou em um saquinho de plástico, me pediu nome e endereço dizendo que iria reclamar com o fornecedor. Dias depois, recebi uma carte de pedidos de desculpas do fornecedor explicando que não sabiam como a barata tinha ido parar lá.

O CÓDIGO DE VESHAMRU

REVISITANDO O EVENTO

Foi escrito que o Profeta Elias, de abençoada lembrança, dormia no seio do Arizal, meu mestre. Isso significa que parte da alma do Arizal era uma porção da alma do Profeta Eliahu. Revisitando o código Veshamru podemos testemunhar esta verdade.

וְשָׁמְרוּ בְנֵי-יִשְׂרָאֵל, אֶת-הַשַּׁבָּת, לַעֲשׂוֹת אֶת-הַשַּׁבָּת לְדֹרֹתָם, בְּרִית עוֹלָם.  יז בֵּינִי, וּבֵין בְּנֵי יִשְׂרָאֵל--אוֹת הִוא, לְעֹלָם:  כִּי-שֵׁשֶׁת יָמִים, עָשָׂה יְהוָה אֶת-הַשָּׁמַיִם וְאֶת-הָאָרֶץ, וּבַיּוֹם הַשְּׁבִיעִי, שָׁבַת וַיִּנָּפַשׁ.

אליהו באה לב האר"י

Criptografado dentro do Veshamrú está a declaração "Elyahu Bah Lév Ha'Ar'i (אליהו באה לב האר"י) - Elias veio no coração do Ari." O Rabino Chaim Vital testemunhou:

"Certa vez, eu estava sentado diante de meu professor, depois da terceira refeição da Shabat, e implorei-lhe que me explicasse os assuntos relativos à minha compreensão e os assuntos relativos à origem da minha néfesh (alma). Citei o versículo "Dos escarnecedores ele zomba, mas aos humildes mostra graça (Provérbios 3:34)." Implorei-lhe que me explicasse o versículo. Ele respondeu que a que as letras iniciais deste versículo se juntar para revelar “Elyahu Chai (Elias vive)”. Está escrito no "Raya Mehemna", que Moisés foi o professor de todo o Israel e seu intérprete foi Arão, o Sacerdote, como está escrito: "E ele falará por você" (Êxodus 4:16), já que Moisés gaguejou e tinha um impedimento para discursar. No futuro, na geração do Messias (Era MessiÂnica), Moisés retornará em uma transmigração e ensinará a Torá a Israel. Ele também gaguejará e seu intérprete será Elias z"l que vive e existe."

- Sêfer Ha'Chezionot

אִם-לַלֵּצִים הוּא-יָלִיץ; וְלַעֲנָוִים, יִתֶּן-חֵן.

אליהו חי


Muitas dos eventos que aconteceram com o Rabino Chaim Vital, se repetiram na minha vida, como um atributo de sua alma para revelar a mim que eu sou o seu gilgul (transmigração da alma).



Autor

Rav Misha'El Ha'Levi

"Bën Mähren Qadësh"


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

SENTENÇAS - AS RODAS DA ALMA



"Quando você comprar um escravo hebreu...

כִּי תִקְנֶה עֶבֶד עִבְרִי, שֵׁשׁ שָׁנִים יַעֲבֹד; וּבַשְּׁבִעִת--יֵצֵא לַחָפְשִׁי, חִנָּם.

Toráh Shemot 21:2


" Rabi Shimon nos ensina sobre a jornada das almas e suas múltiplas encarnações. Ele explica que as almas atravessam diferentes estágios, associados aos seis atributos divinos - Chesed, Gvurah, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod - que são chamadas "anos" no código da Toráh - até alcançarem a perfeição. Somente ao atingir o sétimo atributo, a Shechiná, a alma pode finalmente libertar-se do ciclo de renascimentos.

A palavra "tiqenêh (תִקְנֶה)" que tem raiz em "qenêh (קנה)" tem as mesmas letras da palavra "tiqunêh (תִקֻנֶה)" que é corrigir, consertar. A a palavra "shanim (שָׁנִים)" traduzida para "anos" tem raiz em "shanáh (שָׁנָה)" significa "mudança" e dá construção ao termo "shinui (שִׁנּוּי)" significando mudança, transformar um estando em outro e se refere às transições da alma pelos seis atributos da Etz Ha'Chaim (Árvore das Vidas) para corrigir-se e transformar-se até que alcance o sétimo nível que é Bináh (alcançando Nara'n).

Existem três tipos de almas: a serva (Neshamah de Briyah), o servo (Ruach de Yetzirah) e a filha do rei (Nefesh de Asiyah). Um indivíduo justo pode ascender ainda mais, recebendo almas dos níveis superiores de Atzilut e, eventualmente, unir-se ao aspecto divino de Yud Hei Vav Hei (יהו"ה), ganhando domínio espiritual.



Rabi Shimon faz uma analogia com a lei do servo hebreu, que serve por seis anos e no sétimo é libertado, para ilustrar como a alma deve passar por encarnações para corrigir-se. Se a alma pertence ao nível da Shechiná, ela é comparada ao Shabat, livre de qualquer trabalho ou escravidão.

“Um homem justo também pode receber uma Nefesh de Atzilut e uma Ruach de Atzilut e até mesmo uma Neshamah do aspecto de Aba e Ima”

- Sha'ar Ha'Gilgulim

A discussão evolui para explicar que mesmo quando uma alma justa encarna em formas inferiores, ela não é submetida ao trabalho, assim como no Shabat. Isso simboliza a santidade e a singularidade da alma justa, comparada à filha do rei, que não deve ser rebaixada ou confundida com entidades de menor pureza.

Rabi Shimon argumenta que, mesmo que a alma de uma pessoa justa venha a habitar em um corpo inferior, isso não a sujeita às impurezas ou à dominação do mal. Este princípio é reforçado pela crença de que a terra (ou a alma) pertence a Deus e não pode ser vendida ou corrompida permanentemente.

"⁴ Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece."

דּוֹר הֹלֵךְ וְדוֹר בָּא, וְהָאָרֶץ לְעוֹלָם עֹמָדֶת.

- Qohelet 1:4

A jornada espiritual do homem é descrita em fases, começando com a recepção de uma Nefesh pura, seguida por um Ruach, e então uma Neshamah, cada uma correspondendo a um mundo espiritual diferente. À medida que a pessoa avança, ela pode receber almas ainda mais elevadas de Atzilut, tornando-se um filho de Deus, imbuído de sabedoria divina e autoridade sobre a criação.

A conclusão enfatiza que, ao atingir o mérito máximo, a pessoa recebe o nome divino completo, Yud Hei Vav Hei (יהו"ה), simbolizando a completa integração com o aspecto divino e domínio espiritual absoluto.


A noção de "servo hebreu" que serve por seis anos antes de ser libertado no sétimo ano é usada aqui como uma metáfora para a jornada da alma através de suas várias encarnações. Cada "ano" de serviço pode ser visto como uma metáfora para uma vida ou estágio de desenvolvimento espiritual que a alma deve passar para purificar-se e evoluir.

O "servo hebreu" é o avatar adquirido pela alma para pode realizar as correções espirituais que lhe são requeridas através do processo de tiqun (correção/karma).

Os "seis níveis" mencionados — Chesed, Gvurah, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod — referem-se às sefirot intermediárias na Árvore da Vida da Cabala. Estas sefirot representam diferentes atributos divinos e aspectos da experiência humana através dos quais a alma deve passar e integrar para alcançar a plenitude espiritual.

"⁶ O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. "

הוֹלֵךְ, אֶל-דָּרוֹם, וְסוֹבֵב, אֶל-צָפוֹן; סוֹבֵב סֹבֵב הוֹלֵךְ הָרוּחַ, וְעַל-סְבִיבֹתָיו שָׁב הָרוּחַ.

- Eclesiastes 1:6

SUL
CHESSED
NORTE
GUEVURÁ

A "Shechiná", representando a presença divina e a sefirá de Malchut, é o objetivo final da jornada da alma, onde ela alcança a liberdade espiritual e a união com o divino. Isso é simbolizado pela libertação do "servo hebreu" no sétimo ano, indicando a liberação de todas as formas de servidão espiritual e a realização da verdadeira liberdade.

As discussões sobre a "serva", "servo", "serva da filha do rei", bem como os aspectos mais elevados da alma (Nefesh, Ruach, Neshamah) e os mundos espirituais (Asiyah, Yetzirah, Briyah, Atzilut), fornecem um esquema complexo para entender como as almas progridem através de diferentes níveis de purificação e santidade.

Este texto, rico em simbolismo e significado, oferece uma visão profunda da cosmovisão cabalística sobre a jornada da alma e seu objetivo final de retorno à fonte divina. Ele destaca a crença na capacidade da alma de crescer, transformar e, finalmente, unir-se com o divino através de sucessivas encarnações e esforços espirituais.

Como sempre, é importante abordar esses textos com um senso de humildade e abertura, reconhecendo a profundidade e a complexidade das tradições espirituais que eles representam.

O estudo da Cabala, em particular, é um caminho que requer dedicação, estudo cuidadoso e, muitas vezes, a orientação de um mestre experiente.


"⁹ O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. ¹⁰ Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós."

מַה-שֶּׁהָיָה, הוּא שֶׁיִּהְיֶה, וּמַה-שֶּׁנַּעֲשָׂה, הוּא שֶׁיֵּעָשֶׂה; וְאֵין כָּל-חָדָשׁ, תַּחַת הַשָּׁמֶשׁ.  י יֵשׁ דָּבָר שֶׁיֹּאמַר רְאֵה-זֶה, חָדָשׁ הוּא:  כְּבָר הָיָה לְעֹלָמִים, אֲשֶׁר הָיָה מִלְּפָנֵנוּ.

- Eclesiastes 1:9,10

ADENDUM

Os mistérios do gilgulim ha'neshamot (transmigrações das almas) são explicados em Sha'ar Ha'Gilgulim - O Pórtico das Transmigrações das Almas - que foi revelado pelo Arizal ao seu pupilo o Rabino Chaim Vital. Vital, publicou o Pórtico das Transmigrações das Almas no ano hebreu de 5373 (1613) realizando o que estava escrito na sua alma. Eis o mistério:

וַיֵּדַע אָדָם עוֹד, אֶת-אִשְׁתּוֹ, וַתֵּלֶד בֵּן, וַתִּקְרָא אֶת-שְׁמוֹ שֵׁת:  כִּי שָׁת-לִי אֱלֹהִים, זֶרַע אַחֵר--תַּחַת הֶבֶל, כִּי הֲרָגוֹ קָיִן.  וּלְשֵׁת גַּם-הוּא יֻלַּד-בֵּן, וַיִּקְרָא אֶת-שְׁמוֹ אֱנוֹשׁ; אָז הוּחַל, לִקְרֹא בְּשֵׁם יְהוָה .זֶה סֵפֶר, תּוֹלְדֹת אָדָם:  בְּיוֹם, בְּרֹא אֱלֹהִים אָדָם, בִּדְמוּת אֱלֹהִים, עָשָׂה אֹתוֹ.

A letra 5373 na Toráh Bereshit é a letra Gimel (ג) na palavra "heragô (הֲרָגוֹ)" no versículo 25 no capítulo 4. A partir dela contando de 3 em 3 saltos equidistantes soletra-se a palavra "gilgul (גילגול)" que é o termo para transmigração da alma na Bíblia.

הֲרָגוֹ קָיִן.  וּלְשֵׁת גַּם-הוּא יֻלַּד-בֵּן,

Como expliquei, foi o Arizal quem revelou estes mistérios ao Rabino Chaim Vital. Seu nome, Arizal, está soletrado a partir do versículo Iº do capítulo 5 da Toráh Bereshit a cada 4 saltos equidistantes na direção do versículo 26 do capítulo 4 da Toráh Bereshit. Na verdade, o nome soletrado é Raziel, o nome do Anjo professor de Adão no Jardim do Éden. O Rabino Itzchaq Lúria, o Arizal, foi uma transmigração do Anjo Raziel. Seu cognome Arizal, tem as mesmas letras de Arizal.

רזיאל
אריזל

"Deus faz dessas coisas ao homem, duas ou três vezes, para trazer de volta sua alma da cova, a fim de que refulja sobre ele a luz das vidas."

הֶן-כָּל-אֵלֶּה, יִפְעַל-אֵל--    פַּעֲמַיִם שָׁלוֹשׁ עִם-גָּבֶר. ל  לְהָשִׁיב נַפְשׁוֹ, מִנִּי-שָׁחַת--    לֵאוֹר, בְּאוֹר הַחַיִּים.

- Yóv 33:29


Neste Shiür nos vamos assistir ao filme "A Máquina Do Tempo" de 2002 que é uma parábola sobre as transmigrações da alma. O filme foi lançado em 19 de abril nos cinemas brasileiros. Eu recebi um convite de uma pessoa membra da K"nesset Eliahu no dia 23 de abril, que foi a data de ocultamento da alma do Rabbi Chaim Vital em 1620. O filme arrecadou 123.000.000 de dólares de bilheteria mundial. Cento e vinte e três é a gematria do nome Chaim Vital.


O filme termina com o Doutor Alexander Hartdrgen citando Qohelet capítulo Iº versículo 4º, já supracitado aqui:

"⁴ Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece."

דּוֹר הֹלֵךְ וְדוֹר בָּא, וְהָאָרֶץ לְעוֹלָם עֹמָדֶת.

- Qohelet 1:4


Todos os filmes sobre viagem no tempo são um segredo do Pórtico das Transmigrações das Almas. Tanto o conceito da Máquina do Tempo como a Viagem no Tempo vieram da alma do Arizal unificada com a alma do Rabbi Chaim Vital.


"Saiba que as reencarnações, na verdade, se aplicam somente aos homens e não às mulheres. Esse é o significado secreto do versículo "Vai-se uma geração e vem outra, perdura somente a terra." "Vai-se uma geração e vem uma outra" refere-se aos homens, que reencarnam. No entanto, as mulheres são chamadas de "terra"; sendo que elas perduram. Isto é, elas não voltam por meio da encarnação."

- Sha'ar Ha'Gilgulim Ha'Qadmáh 9

O estudo desta Introdução do Pórtico das Transmigrações das Almas me iluminou hoje, 10 de fevereiro de 2024, produzido uma compreensão impactante: "As mulheres não voltam por meio do gilgul." Nos resta tentar compreender se, dispensadas do gilgul, elas poderiam voltar por outros meios, como, por exemplo, Ibür.

Todas as alma femininas são almas velhas, do 3º tipo em encarnações novas isso, porque, não existem reencarnações femininas! Deixando claro, mulheres não reencarnam! Elas não voltam por meio do gilgul! 

RAZÁ ILA'AH

Autor
Rabbi Shimeon Bar Yochai
Revisão e adendos
Rabbbi Misha'Ël HA'Levi




O Artesão Da Luz